TODO AQUELE QUE CRÊ NUM DOGMA, ABDICA COMPLETAMENTE DE SUAS FACULDADES. MOVIDO POR UMA CONFIANÇA IRRESISTÍVEL E UM INVENCÍVEL MEDO DOENTIO, ACEITA A PÉS JUNTOS AS MAIS ESTÚPIDAS INVENÇÕES.

Sábado, 20 de Março de 2010

 

 

 

 

 

Como o acaso não existe, no vocabulário espírita, tudo na reencarnação, acontece sob a égide de Deus (fig.1-gráfico anexo), o Senhor da Vida. Sendo esta programada, os Espíritos Superiores atuariam como construtores ou geneticistas, no fluxo da vida (Fig.1, em azul), selecionando o óvulo e o espermatozóide, na formação do ovo, que em última análise, originará aproximadamente os 70 trilhões de células do corpo físico; sempre que possível, o Espírito reencarnante colabora em ação conjunta nessa iniciativa. "Se temos um piloto de fórmula 1, é preciso um carro de fórmula 1"; se a determinação era para pianista ou cirurgião, o corpo físico não deverá apresentar defeito genético nas mãos, por exemplo, e que poderia acontecer se a fecundação fosse aleatória. De "Missionários da Luz" (1), extraímos;

"(...) passou a examinar os mapas cromossômicos, com a assistência dos construtores presentes. (...) examinando a geografia dos genes nas estruturas cromossômicas a fim de certificar-me até que ponto poderemos colaborar (...), com recursos magnéticos para organização das propriedades hereditárias.(...)" Prossegue o orientador: " - Mentalize os primórdios da condição fetal, formando em sua mente o modelo adequado."

Solicitada a natureza das provas pelo reencarnante, ou estabelecidas as expiações, os Espíritos Superiores a tudo estão atentos, na execução do projeto de recorporificação. Até mesmo nas reencarnações compulsórias, o Espírito reencarnante, mesmo não colaborando no processo, tem conhecimento do programa estabelecido, por mais relutante que esteja, porque "ninguém penetra num educandário, para estágio mais ou menos longo, sem finalidade específica e sem conhecimento dos estatutos a que deve obedecer." , ainda em "Missionários da Luz" (1). "O grau de comando dos Espíritos Superiores, neste processo reencarnatório, é inversamente proporcional ao estágio evolutivo do Espírito."(1)

Ficará este conhecimento, como outros, de posse do Espírito e arquivado no seu perispírito por ocasião da reencarnação, a ser utilizado como intuição.

Estabelecem-se fortíssimos compromissos, talvez os maiores que pos-sam assumir os Espíritos, entre os pais e o Espírito reencarnante e vice-versa, cujo cumprimento é fundamental para que se concretize a reencarnação, revigorando-se assim laços preexistentes, estabelecendo-se novos ou reparando-se outros. A quebra deste protocolo, terá repercussões importantíssimas sobre os compromissados Espíritos envolvidos no processo. Colaboram ainda, os Espíritos simpáticos e às vezes procuram interferir negativamente os Espíritos inferiores, de acordo com a possibilidade das sintonias, na reencarnação que se apresenta redentora para o seu desafeto.

Na realidade nós somos o que fomos, encontrando-se gravados no nosso perispírito, todas as vivências e experiências pregressas, a se transmitir através do modelo organizador biológico, ao novo corpo físico, não como uma fatalidade, mas como um ponto de partida, podendo ser modificada, na decorrência do que realizarmos de positivo ou negativo, na edificação da nossa proposta reencarnatória.

"(...) Essa Energética Espiritual, resultado de vivências e experiências incontáveis, com suas emissões vibratórias, apresentam zonas intermediárias (perispirituais) até desembocarem nos genes...por onde as sugestões, informações, diretrizes, enfim todo o quadro de nossa herança espiritual tivesse possibilidade de expressões nas regiões cromossômicas da herança física." (2)

Nos genes, estão as moléculas de DNA, situando-se particularmente no núcleo das células(99,5%) e no citoplasma (DNA mitocondrial-0,5 %), que comandam a síntese das proteínas e a atividade celular, sem as quais não haveria vida, e que são mais importantes componentes plásticos do que energéticos, do corpo físico.

No DNA está implantado o nosso "relógio biológico"(8), gatilho de todas as doenças genéticas (natureza, tempo de surgimento, duração, gravidade, periodicidade), além dos caracteres e deficiências físicas.

Acrescenta Hermínio Miranda, (3):

"O Dr. Jorge Andréa chega a admitir que o espírito possa estar presente e influir na seleção do espermatozóide que vai disparar o mecanismo de fecundação e conseqüente gestação. Naturalmente que para isso é necessário que o espírito tenha condições evolutivas e de conhecimentos bastante satisfatórias, pois há renascimentos regidos por leis emergenciais, em cujo processo pouco participa conscientemente o reencarnante. É certo, porém que a presença do espírito ou, pelo menos, sua imantação ao feto é vital ao desenrolar o processo, dado que é seu perispírito que traz as matrizes cármicas que entram como componente decisivo na formação do corpo físico, interagindo com mecanismos puramente genéticos."

Não seríamos coerentes, se admitíssemos que só as células sexuais masculinas fossem selecionáveis, entre os 200 000 000 à 500 000 000 de espermatozóides (por ejaculação), que se propõem a fecundar o óvulo. Entrementes, ao completarem a sua formação os ovários contém de

300 000 à 400 000 folículos, cada um deles contendo um ovócito primário, e durante a vida da mulher, apenas cerca de 300 deles consegue atingir a maturação(4), sendo que os outros vão sofrer involução e regredir, sem progredir para óvulo. Portanto aqueles ovócitos são selecionáveis, no processo de maturação para a ovulação. Aceita a proposição de que os espermatozóides são escolhidos, não há porque negar que os óvulos também o são. Existiria pois um óvulo selecionado que chega, para um espermatozóide também pinçado pela espiritualidade, que irá alcança-lo. Não fora assim e haveria uma seleção para o espermatozóide e um acaso, para o óvulo. Desta maneira se dá a fecundação, formando-se o ovo ou zigoto, e o início da vida física e da ligação espiritual, quando existe um Espírito designado, e já pois fixado por seu cordão fluídico, caminhando o ovo e, o Espírito com seu sonho reencarnatório "dolorosamente conquistado e insistentemente solicitado" (5), em busca da nidificação no útero materno, preparado "carinhosamente" para recebe-lo na sua majestade, intensificndo-se os laços perispiríticos com o corpo físico, (6) quase completamente ao nascimento e finalizando-se até aos sete anos de idade, aproximadamente. "A união começa na concepção, mas só se completa por ocasião do nascimento."(7). "A diferença é sutil, mas interessante de considerar: ele não está encarnado, mas ligado, da concepção ao nascimento." ( 8)

Concomitantemente, os movimentos vibratórios do perispírito vão diminuindo e restringindo ocasionando a obnubilação da memória e "um véu cada vez mais espesso envolve a alma e apaga-lhe as radiações interiores." (6).

Esta maravilhosa construção encarnatória, realizada pelos Espíritos Superiores, é uma concessão da bondade, da misericórdia e da justiça divina, "demonstrando que a vida é uma realidade, antes da nossa organização biológica." (9)

Albert Einstein, ao analisar que a fecundação e o desenvolvimento do ovo, violavam todas as regras da Termodinâmica, assim se pronunciou: "Posso afirmar que o Universo não explica o Universo e a matéria não se explica a si mesma. Fora do Universo e independente dele, existe um poder pensante e atuante, que é responsável pela aglutinação das moléculas, no campo da energia material." , e conclui:

"A ciência sem religião é capenga e a religião sem ciência é cega." (9)

O Espiritismo nos mostra a grandeza desse elo entre a genética e a reencarnação, entre a Ciência e a Religião.

Bibliografia

(1) XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito André Luiz. Missionários da Luz .FEB 28ª edição; pg 187 `a 189 e 208.

(2)  KÜHL, Eurípides. Genética e Espiritismo, FEB 1 ª edição, 1996; pg 40.

(3) MIRANDA, Hermínio P. Nossos filhos são Espíritos, Publ. Lachâtre, 1995. pg. 47.

(4) SOARES, José Luis. Biologia. Ed. Scipione, 1997. Pg 195.

(5) GANDRES, Doris Madeira. Tesouro maior, Revista Internacional do Espiritismo, Jan. 1999, pg 219.

(6) DÊNIS, Leon, O Problema do Ser, do Destino e da Dor, Ed. FEB, 1936, 4ª ed., pg 193.

(7) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Ed. FEB, 1987: perg.199, 344 358 e 359.

(8) ROCHA, Alberto de Souza. Além da matéria densa. Ed. Correio Fraterno, 1997, pg. 153. Reencarnação em foco. Casa Ed. "O Clarim", 1991, pg.104.

(9) FRANCO, Divaldo Ferreira. Encontro com médicos. S. José do Rio Preto, S.Paulo. 1992. Studio Alvorada.

Revista Internacional de Espiritismo - Março/2000

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 02:18

Sexta-feira, 19 de Março de 2010

 

 

 

 

 

 

Quero relatar a minha última passagem pela Terra e vou usar a plena verdade para isso.
Pertenci a um agrupamento de fanáticos religiosos, que localizava as suas atividades em paragens bem além de vosso país. Ainda hoje, recordo em cores muito vivas as atrocidades cometidas em nome de Deus. Vivíamos com a única intenção e objetivo de propagar nossas verdades pessoais para o mundo, considerado por nós como pagão. Quem não comungava de nossas interpretações das escrituras sagradas, não era considerado tão filho de Deus como nós, sendo muitas das vezes tachado como inimigo.
Além dos ensinamentos de nossa doutrina, estudávamos outras religiões, buscando comprovação da superioridade das idéias que regiam a nossa seita. Um ponto central era o da Justiça Divina. Éramos rígidos defensores do “olho por olho, dente por dente”. Embora a Bíblia não fosse o nosso livro sagrado, algumas passagens deste antigo texto eram bem aceitas por nosso grupo.
Aqueles que combatiam ostensivamente os nossos preceitos eram, sem a menor dúvida ou questionamento, contrários a Deus. Deveriam, por isso, serem convertidos à força, ou simplesmente eliminados caso rejeitassem a conversão.
Após muitos anos de luta contra outras formas de pensamento, a nossa seita adquiriu muitos adeptos. Com o crescimento, passou a fustigar novas regiões à busca de expansão.
Porém, encontramos outra seita cuja doutrina apresentava algumas diferenças com relação a nossa. Os integrantes deste outro grupo detinham o mesmo fanatismo que nós e o choque foi inevitável. Com os mesmos aspectos de brutalidade com que executávamos nossos adversários, nós fomos destruídos.
Nós vagamos por muito tempo no mundo, sem a roupagem física, revoltados com o nosso destino. Encontramos amparo longe de nossa terra natal, numa organização do plano espiritual situada sobre a vossa nação.
Recebemos esclarecimentos acerca da necessidade de perdoar, evitando o julgamento dos semelhantes conforme a severa lei de Talião. Muitos de nós rejeitaram de pronto a sugestão recebida, pois não se desejava abrir mão da vingança, como forma de justiça permitida por Deus. Eu fui um dos que cedeu neste ponto de vista e hoje tenho a tarefa de resgatar meus antigos companheiros, que permanecem vagando pela Terra, agora tentando inspirar homens encarnados para que aceitem estes ideais menos nobres. Trabalho incessantemente para apagar da minha consciência os erros do passado. Tenho ainda muito que caminhar na senda da evolução.
Aprendi dolorosamente que alcançar a Deus não é possível através do ódio e rancor ao próximo. Isto não é servir a Deus. O extremismo e a intolerância religiosos, ou de qualquer outra espécie, são contra a Lei de Amor, que é a base de tudo. Se não podemos ainda amar o semelhante, creio que devemos pelo menos respeitá-lo, para que este respeito possa crescer e um dia transformar-se no amor pregado por todas as religiões verdadeiras do planeta.
Um amigo espiritual
16/05/1995
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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 23:03

 

 

"Não verá o Reino dos Céus aquele que não nascer de novo" - (João, 3:7)

Existe uma incompatibilidade entre a crença na Reencarnação e na unicidade das existências.

A Reencarnação guarda íntima relação com a misericórdia infinita de Deus.

Ora, se Deus é justo, equitativo, soberanamente bom e misericordioso, jamais poderia fazer com que seus filhos tivessem somente uma existência em corpo físico, pois, se se tornasse aceitável essa teoria, seria sumamente difícil explicar as anomalias que ocorrem na vida do ser humano.

Na verdade, o Pai Celestial não seria justo, se não concedesse à criatura recalcitrante, pecadora, a oportunidade de novas vidas, para resgatar o passado delituoso e retomar a senda do progresso, através da qual se aproximaria, cada vez mais, do seu Criador. Pela unicidade das existências ficariam sem explicação, representando uma anomalia na Justiça Divina, os seguintes casos:

Por que um indivíduo nasce abastado, na riqueza terrena, e outro não tem sequer "o pão de cada dia"?

Por que um Espírito encarna no corpo de uma pessoa que desfruta da melhor saúde, e outra nasce e, desde o berço, torna-se portadora de uma doença incurável, da Aids, por exemplo?

Qual a razão por que um Espírito encarna num centro civilizado, e outro nasce oriundo de uma tribo selvagem?

Por que uma criatura desfruta de uma vida de 60 ou 70 anos, passando por todas as tribulações, todos os tropeços da vida, ao passo que outra desencarna com poucos meses, ou anos, sem ter sequer enfrentado nenhum gênero de problema?

Qual a razão de um indivíduo nascer com uma in­teligência incomparável e outro nascer um néscio? Por que um aluno de determinada escola aprende tudo com invejável rapidez, e, outro enfrenta as maiores dificuldades para perfazer o currículo de sua escola?

Por que um pode frequentar a melhor Universidade, formando-se na profissão desejada, e outro nem pode frequentar uma simples escola?

Aquele que foi avarento, perdulário, poderá nascer mendigo ou em deplorável estado de pobreza. Aquele que malbaratou a saúde em viciações, orgias, poderá nascer com uma saúde bastante precária.

Aquele que foi racista poderá renascer no seio do povo ou raça que repudiou. Todas essas discrepâncias são explicáveis à luz da Lei da Reencarnação, e jamais encontram razoáveis explicações na teoria da unicidade das existências.

Além de tudo o que foi exposto, apelamos para os Evangelhos de Jesus, a fim de sentirmos o que o Mestre pensava sobre a Reencarnação:

No Evangelho segundo João (3:4) Jesus diz a Nicodemos: "Ninguém verá o Reino dos Céus, se não nascer de novo." Em João (9:1-3), "ao depararem com um cego de nascença, os Apóstolos indagam de Jesus: Quem pecou para que ele nascesse cego? Este ou seus pais? Ora, se fosse ele, somente poderia ter pecado em existências pretéritas, uma vez que era cego desde o berço.

O Mestre não verberou os Apóstolos por terem feito uma pergunta desse gênero. Apenas, limitou-se a dizer que nem ele nem seus pais haviam pecado. Que ele nasceu cego, para que nele fossem manifestadas as obras de Deus".

Em Mateus (17:10-13), "os Apóstolos presenciaram a comunicação de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias, no alto do monte Tabor. Ora, se as Escrituras afirmavam que Elias viria à frente de Jesus, e Elias era um Espírito desencarnado, como se explicar o fato? Jesus respondeu: Elias veio primeiro e os homens não o conheceram e fizeram dele tudo o que quiseram. Então, os Apóstolos compreenderam que ele falava de João Batista.

Elias havia reencarnado em João Batista e realmente foi o PRECURSOR DE JEUS".

Em Mateus (11:13-14) "o pronunciamento de Jesus foi: "Se queres dar crédito, João Batista era o Elias que havia de vir". Acreditamos que não possa haver melhor testemunho que o do próprio Jesus Cristo em favor da Reencarnação.

A REENCARNAÇÃO possibilita ao Espírito que pecou em uma ou mais vidas, dando-lhe a oportunidade do resgate e a volta ao caminho certo, para isto, ser-lhe-á dada tantas quantas reencarnações forem necessárias.

Paulo A. Godoy

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 16:50

Quinta-feira, 18 de Março de 2010

 

A Reencarnação, do ponto de vista demográfico, é um assunto pouco mencionado pelas comunicações espirituais confiáveis. No livro Roteiro, publicado em 1952, Emmanuel cita que a população espiritual mundial de desencarnados conscientes era de mais de 20 bilhões de espíritos. Nesta época, a população mundial de encarnados estava em torno de 3 bilhões.
Assim como ocorre em um país de encarnados, a população do planeta (encarnados e desencarnados) é dinâmica, pode aumentar, diminuir ou estabilizar-se, e depende de seus índices de natalidade, mortalidade, emigração e imigração. Como somos eternos, não temos propriamente mortalidade; mas, temos geralmente o restante, embora natalidade seja mais comum em mundos mais primitivos.
Compartilhamos o universo com uma pluralidade de mundos menos e mais evoluídos (geralmente mais), temos, portanto, um fluxo permanente de emigração e imigração ordinárias com estes mundos, e, eventualmente, extraordinárias em massa. Quanto à emigração ordinária de espíritos, ocorre usualmente em três situações: aqueles que evoluíram o suficiente para merecer mundos melhores; aqueles que persistiram tanto no erro que ficaram muito para trás em relação ao nível médio do planeta e, por conseguinte, são transferidos para mundos inferiores; e por último, em muito menor escala, os que vão ser missionários em mundos ainda inferiores por opção. Este último ocorre com maior freqüência nos orbes mais evoluídos do que nos de expiação e provas, como a nossa ínfima Terra. A imigração se faz de forma análoga: recebemos os emigrados de mundos melhores por missão e/ou por retardo evolutivo, ou ainda os promovidos de mundos inferiores.
A proporção entre encarnados e desencarnados não é fixa, varia conforme permitirmos um maior reencarne de nossos irmãos do plano espiritual. A população desencarnada deve variar mais de acordo com a natalidade e mortalidade da encarnada do que propriamente com a emigração e imigração para outros orbes. Os espíritos revelam que em planetas mais evoluídos passa-se pouco tempo na vida desencarnada, pois a população, consciente da necessidade de progresso, quer encarnar e evoluir o mais rápido possível, e lá a vida de encarnado não é tão sofrida como aqui. Provavelmente, à medida que a população encarnada da Terra cresce, reencarna-se mais rapidamente após a passagem para o plano espiritual.
Atualmente somos aproximadamente 6 bilhões de encarnados (em primeiro de julho de 1998: 5.925.158.495). Aliás, verifiquem os sites http://www.census.gov/cgi-bin/ipc/popclockw  e http://sunsite.unc.edu/lunarbin/worldpop que mostram a população mundial atualizada diariamente.
Éramos cerca de 1,5 bilhão na época da codificação e estima-se que atingiremos pelo menos 11 bilhões no ano de 2100, sendo a maior parte na África e Ásia. A população da Europa está diminuindo e a das Américas e Oceania tendem a se estabilizar em poucas décadas. Isso se não houver um desencarne em massa devido a catástrofes de alcance mundial.
Hoje, apesar da alardeada preocupação com a explosão demográfica (teoria de Malthus), precisamos nos organizar para recebermos com mais amor e justiça os reencarnantes de amanhã (que seremos provavelmente nós e outros). Há motivo sim para medidas urgentes, principalmente de maior honestidade e justiça social. Sabemos que nunca tivemos tanta capacidade de proporcionar bem estar, casa, educação e alimento à todos, embora nunca tivéssemos tantos desabrigados, famintos e principalmente carentes de educação. Esta contradição é própria do nível moral inferior de nossa sociedade. E é nesse aspecto que a Doutrina Espírita é revolucionária, pois promove um senso maior de fraternidade, unidade e caridade.
 
Fonte: Boletim GEAE Nº 297 – junho/1998
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 02:03

Quarta-feira, 17 de Março de 2010

PARA SEU APRENDIZADO MARIA HELENA QUE SE DIZ A DONA DA VERDADE.

 

222.O dogma da reencarnação, dizem algumas pessoas, não é novo e foi retirado de Pitágoras. Mas jamais dissemos que a doutrina espírita fosse uma invenção moderna. O Espiritismo deve ter existido desde a origem dos tempos, pois decorre da própria Natureza. Temos sempre procurado provar que se encontram os seus traços desde a mais alta Antiguidade. Pitágoras, como se sabe, não é o criador do sistema de metempsicose, que tomou dos filósofos indianos e dos meios egípcios, onde ela existia desde de épocas imemorais. A idéia da transmigração das almas era, portanto, uma crença comum, admitida pelos homens mais eminentes. Por que maneira chegou até eles? Não sabemos. Mas, seja como for, uma idéia não atravessa as idades e não é aceita pelas inteligências mais adiantadas, se não tiver um aspecto sério. A antiguidade desta doutrina, portanto, em vez de ser uma objeção, devia ser antes uma prova a seu favor. Há, porém, como igualmente se sabe, entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação, a grande diferença de que os Espíritosrejeitam, da maneira mais absoluta, a transmigração dohomem nos animais e vice-versa.

 Os Espíritos, ensinando o dogma da pluralidade das existências corpóreas, renovam uma doutrina que nasceu nos primeiros tempos do mundo, e que se conservou até os nossos dias, no pensamento íntimo de muitas pessoas. Apresentam-na, porém, de um ponto de vista mais racional, mais conforme às leis progressivas da natureza e mais em harmonia com a sabedoria do Criador, ao despojá-la de todos os acréscimos da superstição. Uma circunstância digna de nota é que não foi apenas neste livro que eles a ensinaram, nos últimos tempos: desde antes da sua publicação, numerosas comunicações da mesma natureza foram obtidas, em diversas regiões, e multiplicaram-se consideravelmente depois. Seria o caso, talvez, de examinar-se por que todos os Espíritos não parecem de acordo sobre este ponto. É o que faremos logo mais.
 Examinemos o assunto por outro ângulo, fazendo abstração da intervenção dos Espíritos. Deixemo-los de lado por um instante. Suponhamos que esta teoria não foi dada por eles; suponhamos mesmo que nunca se tenha cogitado disto com os Espíritos. Coloquemo-nos momentaneamente numa posição neutra, admitindo o mesmo grau de probabilidade para uma hipótese e outra, a saber: a da pluralidade e a da unicidade das existências corpóreas, e vejamos para que lado nos levam a razão e o nosso próprio interesse.
 Certas pessoas repelem a idéia da reencarnação pelo único motivo de que ela não lhes convém, dizendo que lhes basta uma existência e não desejam iniciar outra semelhante. Conhecemos pessoas que, à simples idéia de voltar à Terra, ficam enfurecidas. Só temos a lhes perguntar se Deus devia pedir-lhes conselho e consultar os seus gostos, para ordenar o Universo. De duas uma: a reencarnação existe ou não existe. Se existe, é inútil opor-se a ela, pois terão de sofrê-la, sem que Deus lhes peça permissão para isso. Parece-nos ouvir um doente dizer: — Já sofri hoje demais e não quero tornar a sofrer amanhã. Qualquer que seja a sua má vontade, isso não o fará sofrer menos amanhã e nos dias seguintes, até que consiga curar-se. Da mesma maneira, se essas pessoas devem reviver corporalmente, reviverão, tornarão a reencarnar-se; perderão o tempo de protestar, como uma criança que não quer ir à escola ou um condenado, à prisão, pois terão de passar por ela. Objeções dessa espécie são demasiado pueris para merecerem exame mais sério. Diremos, entretanto, a essas pessoas, para tranqüilizá-las, que a doutrina espírita sobre a reencarnação não é tão terrível como pensam, e que, se a estudassem a fundo, não teriam do que se assustar. Saberiam que essa nova existência depende delas mesmas: será feliz ou desgraçada, segundo o que tiverem feito neste plano, e podem desde já elevar-se tão alto, que não mais deverão temer nova queda no lodaçal.
 Supomos falar a pessoas que acreditam num futuro qualquer após a morte, e não às que só têm o nada como perspectiva, ou que desejam mergulhar a sua alma no Todo Universal, sem conservar a individualidade, como as gotas de chuva no oceano, o que vem a ser mais ou menos a mesma coisa. Se acreditais num futuro qualquer, por certo não admitireis que ele seja o mesmo para todos, pois qual seria a utilidade do bem? Por que reprimir-se, por que não satisfazer a todas as paixões, a todos os desejos, mesmo à custa dos outros, pois que isso não teria conseqüência? Acreditais, pelo contrário, que esse futuro será mais ou menos feliz ou desgraçado, segundo o que tivermos feito durante a vida; e tereis o desejo de que seja o mais feliz possível, pois que deverá durar pela eternidade? Teríeis, por acaso, a pretensão de ser uma das criaturas mais perfeitas que já passaram pela Terra, tendo, assim, o direito imediato à felicidade dos eleitos? Não. Admitis, então, que há criaturas que valem mais do que vós e têm direito a uma situação melhor, sem por isso vos considerardes entre os réprobos. Pois bem, colocai-vos por um instante, pelo pensamento, nessa situação intermediária, que será a vossa, como o admitis, e suponde que alguém venha dizer-vos: — “Sofreis, não sois tão felizes como poderíeis ser, enquanto tendes diante de vós os que gozam de uma felicidade perfeita; quereis trocar a vossa posição com a deles?” — “Sem dúvida!”, responderíeis, “mas o que devo fazer?” — “Quase nada: recomeçar o que fizestes mal e tratar de fazê-lo melhor.” — Hesitaríeis em aceitar, mesmo que fosse ao preço de muitas existências de provas?
 Façamos uma comparação mais prosaica. Se a um homem que, sem estar na miséria extrema, passa pelas privações decorrentes da sua precariedade de recursos viessem dizer: — “Eis uma imensa fortuna, que podereis gozar, sendo, porém, necessário trabalhar rudemente durante um minuto”—; fosse ele o maior preguiçoso da terra, e diria sem hesitar: — “Trabalhemos um minuto, dois minutos, uma hora, um dia, se for preciso! O que será isso, para acabar a minha vida na abundância?” Ora, o que é a duração da vida corporal, em relação à da eternidade? Menos que um minuto, menos que um segundo.
 Ouvimos algumas vezes este raciocínio: Deus, que é soberanamente bom, não pode impor ao homem o reinicio de uma série de misérias e tribulações. Acharão, por acaso, que há mais bondade em condenar o homem a um sofrimento perpétuo, por alguns momentos de erro, do que em lhe conceder os meios de reparar as suas faltas? Dois fabricantes tinham, cada qual, um operário que podia aspirar a se tornar sócio da firma. Ora, aconteceu que esses dois operários empregaram mal, certa vez, o seu dia de trabalho e mereceram ser despedidos. Um dos fabricantes despediu o seu empregado, apesar de suas súplicas, e este, não mais encontrando emprego, morreu na miséria. O outro disse ao seu: — “Perdeste um dia e me deves uma compensação; fizeste mal o trabalho e me deves a reparação; eu te permito recomeçar; trata de fazê-lo bem, e eu te conservarei, e poderás continuar aspirando à posição superior que te prometi”. Seria necessário perguntar qual dos dois fabricantes foi mais humano? Deus, que é a própria clemência, seria mais inexorável que um homem? O pensamento de que a nossa sorte está para sempre fixada, em alguns anos de prova, ainda mesmo quando nem sempre dependesse de nós atingir a perfeição sobre a Terra, tem qualquer coisa de pungente, enquanto a idéia contrária é eminentemente consoladora, pois não nos tira a esperança. Assim, sem nos pronunciarmos pró ou contra a pluralidade das existências, sem admitir uma hipótese mais do que a outra, diremos que, se pudéssemos escolher, ninguém preferiria um julgamento sem apelo. Um filósofo disse que, se Deus não existisse, seria necessário inventá-lo, para a felicidade do gênero humano; o mesmo se poderia dizer da pluralidade das existências. Mas, como dissemos, Deus não pede licença, não consulta as nossas preferências; as coisas são ou não são. Vejamos de que lado estão as probabilidades, e tomemos o problema sob outro ponto de vista, fazendo sempre abstração do ensinamento dos Espíritos e unicamente, portanto, como estudo filosófico.
 Se não há reencarnação, não há mais do que uma existência corporal, isso é evidente. Se nossa existência corporal é a única, a alma de cada criatura foi criada por ocasião do nascimento, a menos que admitamos a anterioridade da alma. Mas neste caso perguntaríamos o que era a alma antes do nascimento, e se o seu estado não constituiria uma existência, sob qualquer forma. Não há, pois, meio-termo: ou a alma existia ou não existia antes do corpo. Se ela existia, qual era a sua situação? Tinha ou não consciência de si mesma? Se não a tinha, era mais ou menos como se não existisse; se tinha, sua individualidade era progressiva ou estacionária. Num e noutro caso, qual a sua situação ao chegar ao corpo? Admitindo, de acordo com a crença vulgar, que a alma nasce com o corpo ou, o que dá no mesmo, que antes da encarnação só tinha faculdades negativas, formulamos as seguintes questões:
   l. Por que a alma revela aptidões tão diversas e independentes das idéias adquiridas pela educação?
 2. De onde vem a aptidão extra-normal de algumas crianças de pouca idade para esta ou aquela ciência, enquanto outras permanecem inferiores ou medíocres por toda a vida?
 3. De onde vêm, para uns, as idéias inatas ou intuitivas, que não existem para outros?
 4. de onde vêm, para certas crianças, os impulsos precoces de vícios ou virtudes, esses inatos de dignidade ou de baixeza, que contrastam com o meio em que nasceram?
 5. Por que alguns homens, independentemente da educação, são mais adiantados que os outros?
 6. Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança hotentote, de peito, e a educarmos, enviando-a depois aos mais renomados liceus, faremos dela um Laplace ou um Newton?
 Perguntamos qual a Filosofia ou a Teosofia que pode resolver esses problemas. Ou as almas são iguais ao nascer, ou não o são: quanto a isso não há dúvida. Se são iguais, por que essas tamanhas diferenças de aptidões? Dirão que dependem do organismo. Mas nesse caso, teríamos a doutrina mais monstruosa e mais imoral. O homem não seria mais que uma máquina, joguete da matéria; não teria a responsabilidade dos seus atos; tudo poderia atribuir-se às suas imperfeições físicas. Se as almas são desiguais, foi Deus quem as criou assim. Então, por que essa superioridade inata, conferida a alguns? Essa parcialidade estaria conforme à sua justiça e ao amor que dedica por igual a todas as criaturas?
   Admitamos, ao contrário, uma sucessão de existências anteriores e progressivas, e tudo se explicará. Os homens trazem, ao nascer, a intuição do que já haviam adquirido. São mais ou menos adiantados, segundo o número de existências por que passaram ou conforme estejam mais ou menos distanciados do ponto de partida: precisamente como, numa reunião de pessoas de todas as idades, cada uma terá um desenvolvimento de acordo com o números de anos vividos. Para a vida da alma, as existências sucessivas serão o que os anos são para a vida do corpo. Reuni um dia mil indivíduos de um até oitenta anos; suponde que um véu tenha sido lançado sobre todos os dias anteriores, e que, na vossa ignorância, julgais todos eles nascidos no mesmo dia: perguntaríeis, naturalmente, por que uns são grandes e outros pequenos, uns velhos e outros jovens, uns instruídos e outros ainda ignorantes. Mas, se a nuvem que vos oculta o passado for afastada, se compreenderdes que todos viveram por mais ou menos tempo, tudo estará explicado. Deus, na sua justiça, não podia ter criado almas mais perfeitas e outras menos perfeitas, mas, com a pluralidade das existências, a desigualdade que vemos nada tem de contrário à mais rigorosa equidade. É porque só vemos o presente e não o passado, que não o compreendemos. Este raciocínio repousa sobre algum sistema, alguma suposição gratuita? Não, pois partimos de um fato patente, incontestável: a desigualdade de aptidões e do desenvolvimento intelectual e moral. E verificamos que esse fato é inexplicável por todas as teorias correntes, enquanto a explicação é simples, natural, lógica, por uma nova teoria. Seria racional preferirmos aquela que nada explica à outra que tudo explica?
 No tocante à sexta pergunta, dirão sem dúvida que o hotentote é uma raça inferior. Então perguntaremos se o hotentote ó ou não humano. Se é humano, por que teria Deus, a ele e a toda a sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se o não é, por que procurar fazê-lo cristão? A doutrina espírita é mais ampla que tudo isso. Para ela, não há muitas espécie de homens, mas apenas homens, seres humanos cujos espíritos são mais ou menos atrasados, mas sempre suscetíveis de progredir. Isso não está mais conforme à justiça de Deus?
 Vimos a alma no seu passado e no seu presente. Se a considerarmos quanto ao futuro, encontraremos as mesmas dificuldades.
   1. Se a existência presente deve ser decisiva para a sorte futura, qual é, na vida futura, respectivamente, a posição do selvagem e a do homem civilizado? Estarão no mesmo nível ou estarão distanciados no tocante à felicidade eterna?
   2. O homem que trabalhou toda a vida para melhorar-se estará no mesmo plano daquele que permaneceu inferior, não por sua culpa, mas porque não teve o tempo nem a possibilidade de melhorar?
   3. O homem que praticou o mal, por não ter podido esclarecer-se, culpado por um estado de coisas que dele em nada dependeu?
   4. Trabalha-se para esclarecer os homens, para os moralizar e civilizar. Mas, para um que se esclarece, há milhões que morrem cada dia antes que a luz consiga atingi-los. Qual é a sorte destes? Serão tratados como réprobos? Caso contrário, o que fizeram eles para merecerem estar no mesmo plano que os outros?
      5. Qual é a sorte das crianças que morrem em tenra idade, antes de poderem ter feito o mal ou o bem? Se estiverem entre os eleitos, por que esse favor, sem nada terem feito para o merecer? Por que privilégio foram elas subtraídas às tribulações da vida?
      Há uma doutrina que possa resolver essas questões? Admiti as existências sucessivas, e tudo estará explicado de acordo com a justiça de Deus. Aquilo que não pudermos fazer numa existência, faremos em outra. É assim que ninguém escapa à lei do progresso. Cada um será recompensado segundo o seu verdadeiro merecimento, e ninguém é excluído da felicidade suprema, a que pode aspirar, sejam quais forem os obstáculos que encontre no seu caminho.
      Essas questões poderiam ser multiplicadas ao infinito, porque os problemas psicológicos e morais que não encontram solução, a não ser na pluralidade das existências, são inumeráveis. Limitamo-nos apenas aos mais gerais. Seja como for, talvez se diga que a doutrina da reencarnação não é admitida na Igreja; isto seria, portanto, a subversão da religião. Nosso objetivo não é, no momento, tratar desta questão, bastando-nos haver demonstrado que ela é eminentemente moral e racional. Ora, o que é moral e racional não pode ser contrário a uma religião que proclame Deus como a bondade e a razão por excelência. O que teria acontecido à religião se, contra a opinião universal e o testemunho da Ciência, tivesse resistido à evidência e expulsado de seu seio quem não acreditasse no movimento do sol e nos seis dias da criação? Que crédito mereceria e que autoridade teria, entre os povos esclarecidos, uma religião baseada nos erros evidentes, oferecidos como artigos de fé? Quando a evidência foi demonstrada, a Igreja sabiamente se alinhou ao seu lado. Se está provado que existem coisas que seriam impossíveis sem a reencarnação, se certos pontos do dogma não podem ser explicados senão por este meio, será necessário admiti-la e reconhecer que o antagonismo entre essa doutrina e os dogmas é apenas aparente. Mais tarde mostraremos que a religião talvez esteja menos afastada desta doutrina do que se pensa, e que ela não sofreria mais, ao admiti-la, do que com a descoberta do movimento da Terra e dos períodos geológicos, que a princípio pareciam opor um desmentido aos textos sagrados. O princípio da reencarnação ressalta, aliás, de muitas passagens das Escrituras, encontrando-se especialmente formulado, de maneira explícita, no Evangelho:
     — “Descendo eles da montanha (após a transfiguração), Jesus lhe: preceituou, dizendo: — Não digais a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem seja ressuscitado de entre os mortos. Seus discípulos então o interrogaram, e lhe disseram: — Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro ? E Jesus, respondendo, lhes disse: — Em verdade, Elias virá primeiro e restabelecerá todas as coisas. Mas eu vos declaro que Elias já veio, e eles não o conheceram, antes o fizeram sofre, tudo quanto quiseram. Assim também eles farão morrerão Filho do Homem. Então entenderam os discípulos que era de João Batista que ele lhes havia falado. “ (São Mateus, cap. XVII.)
      Ora, se João Batista era Elias, houve então a reencarnação do Espírito ou da alma de Elias no corpo de João Batista.
      Seja qual for, de resto, a opinião que se tenha sobre a reencarnação, que a aceitem ou não, ninguém a ela escapará por causa da crença em contrário. O ponto essencial é que se apóia na imortalidade da alma, nas penas e recompensas futuras, no livre-arbítrio do homem, na moral do Cristo, e, portanto, não é anti-religioso.
      Raciocinamos, como dissemos, fazendo abstração de todo o ensinamento espírita, que, para certas pessoas, não tem autoridade. Se, como tantos outros, adotamos a opinião referente à pluralidade das existências, não é somente porque ela veio dos Espíritos, mas porque nos parece a mais lógica e a única que resolve as questões até então insolúveis. Que ela nos viesse de um simples mortal, e a adoraríamos da mesma maneira, não hesitando em renunciar à nossas próprias idéias. Do mesmo modo, nós a teríamos repelido, embora viesse dos Espíritos, se nos parecesse contrária à razão, como repelimos tanta outras. Porque sabemos por experiência que não se deve aceitar de olhos fechados tudo o que vem dos Espíritos, como aquilo que vem da parte do homens. Seu primeiro título aos nossos olhos é, e antes de tudo, o de se lógica. Mas ainda tem outro, que é o de ser confirmada pelos fatos: fato positivos e por assim dizer materiais, que um estudo atento e raciocinado pode revelar a quem se der ao trabalho de observá-los com paciência perseverança e diante dos quais a dúvida não é mais possível. Quando esses fatos se popularizarem, como os da formação e do movimento da Terra, ser necessário reconhecer a evidência, e os seus opositores terão gasto em vão os argumentos contrários.
       Reconhecemos, em resumo, que a doutrina da pluralidade das existências é a única a explicar aquilo que, sem ela, é inexplicável. Que é eminentemente consoladora e conforme à justiça mais rigorosa, sendo para o homem a tábua de salvação que Deus lhe concedeu, na sua misericórdia.
       As próprias palavras de Jesus não podiam deixar dúvida a respeito. Eis o que se lê no Evangelho segundo São João, capítulo III:
       “3. Jesus, respondendo a Nicodemos disse, — Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
       “4. Nicodemos lhe disse: — Como pode um homem nascer, quando está velho?” Pode ele entrar de novo no ventre de sua mãe e nascer uma segunda vez?
 
 “5. Jesus respondeu:— Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não nascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do espírito é espírito. Não te maravilhes de eu te haver dito: necessário vos é nascer de novo.” (Ver a seguir, o artigo Ressurreição da carne, item 1010.)
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:14

Terça-feira, 16 de Março de 2010

 

 

A Bíblia diz que Elias foi para o céu eu vida.  A mesma Bíblia diz que ninguém jamais subiu ao céu? Qual é a verdade?

SUBIU...
"E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho" (II Reis, 2: 11).

OU NÃO?
"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem." (João, 3:13).
E aí? Onde está a verdade?

“’Não há confirmação irrefutável de que o homem Jesus tenha vivido’, diz Robert Funk, teólogo da Universidade de Montana e um dos bravos acadêmicos do Seminário de Jesus. ‘Existem argumentos propondo que Jesus é a somatória de várias personagens, ou que sua pessoa possa ter sido inflada até chegar à condição de mito’, diz. De fato é preciso se entregar a uma formidável devoção ao fundamentalismo para se acreditar piamente no que a Bíblia contém sobre o assunto. As Escrituras são contraditórias e incompletas. Na verdade, mais simbólicas do que documentais.” (Istoé, 20/12/2000, pág. 60). Aí não é um ateu, mas um teólogo, que reconhece as contradições das escrituras sagradas.
Observe a genealogia de Jesus registrada por Mateus e a escrita por Lucas. Se uma estiver certa, a outra estará errada. Se uma pode estar errada, a outra também pode. Como aceitar que essa palavra divina seja verdade? A palavra inspirada não poderia contradizer-se. Se se contradiz tem tanta segurança como a minha palavra ou a sua, que deve ser verificada. Eu posso pensar que estou dizendo a verdade e estar enganado. Entretanto, tenho a prova de que pelo menos um dos dois evangelistas estava enganado; e com base e muitos estudos realizados,
afirmo que todas as duas genealogias são mitos.

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:32

 

 

QUEM ESCREVEU OS DEZ MANDAMENTOS NAS DUAS TÁBUAS DE PEDRA? -- 23/04/2009

 

 

 

Quem escreveu os dez mandamentos nas duas tábuas de pedra foi Moisés ou foi Yavé?

Alguém dos que escreveram Deuteronômio informou que Moisés disse ao seu povo:
"E o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas estavam escritas todas aquelas palavras que o Senhor tinha falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia" (Deuteronômio, 9: 10).

Um dos que escreveram o livro de Êxodo relatou:
"Disse mais o Senhor a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme o teor destas palavras tenho feito pacto contigo e com Israel. E Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do pacto, os dez mandamentos" (Êxodo, 34: 27, 128).

Paulo Cristiano, presbítero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, deu uma explicação de que Deus escreveu as primeiras tábuas, que foram quebradas, e Moisés escreveu as novas que as substituíram; mas isso é negado também no texto de Deuteronômio.

"É interessante notar" – diz o presbítero – "que as primeiras tábuas foram escritas por Deus, mas as segundas por Moisés, pelo menos é o que diz o texto de Êxodo 31.27-28" (http://www.cacp.org.br/adv-decalogo-superior.htm).

O texto referido diz isso mesmo. Entretanto, o texto de Deuteronômio nega essa versão:

"Naquele mesmo tempo me disse o Senhor: Alisa duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim ao monte, e faze uma arca de madeira. Nessas tábuas escreverei as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que quebraste, e as porás na arca. Assim, fiz uma arca de madeira de acácia, alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras, e subi ao monte com as duas tábuas nas mãos. Então o Senhor escreveu nas tábuas, conforme a primeira escritura, os dez mandamentos, que ele vos falara no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia; e o Senhor mas deu a mim" (Deuteronômio, 10: 1-4).

Aí está clara a divergência entre Êxodo e Deuteronômio. Em Êxodo, as primeiras tábuas eram "obra de Deus" e as segundas de Moisés, sendo ele que "escreveu". Em Deuteronômio, as segundas tábuas foram preparadas por Moisés, mas quem escreveu foi Yavé.

Estudiosos atuais, como os mais avançados recursos modernos de estudo do passado, concluíram que os cinco livros atribuídos a Moisés compõem-se de reunião de textos escritos por várias pessoas. As diversas contradições existentes, como a mencionada acima, são um testemunho dessa pluralidade de escritores.

Resta agora aos que insistem que tudo que está na Bíblia é verdade decidir se os dez mandamentos foram escritos por Moisés ou pelo próprio Yavé. Todavia, se foi Yavé, o autor do Êxodo não disse a verdade. Se foi Moisés, Deuteronômio contém informação falsa. Conseqüentemente, a Bíblia não diz a pura verdade.

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:23

 

 

 

 

 

RESPOSTA A MARIA HELENA SOBRE O AUMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

 

“Há várias moradas na Casa de meu Pai” – João 14, 2.

O nosso conceito de que Deus fez a terra e tudo que nela há, o sol, a lua e as estrelas para nós é falso e é isto que vem nos deixando com idéias arraigadas não nos permitindo enxergar mais além. Esta visão é bastante egoísta e presunçosa, não há como admitir, nos dias de hoje, que Deus tenha criado tudo para o gozo, contemplação e delícia do ser humano, que na verdade não passa de mais um dos seres da criação divina, cuja diferença para com os animais é ter o raciocínio contínuo. Entretanto mostra, em algumas situações, mais irracional que os próprios animais. Para podermos nos situar, vejamos a grandeza do cosmo. Ao depararmos com sua magnitude chegaremos à conclusão de nossa extrema insignificância perante o Universo.

O cosmo conhecido tem por diâmetro 40.000.000.000 anos-luz. E para quem quiser mensurar o que representa este número, basta multiplicá-lo por 9.467.280.000.000 km, número este que equivale a um ano-luz. Ora, dentro desta extraordinária grandeza não há como pensar que somente a terra, talvez nem um minúsculo grão de areia neste contexto, tenha vida humana. A ciência avança gradativamente e algumas nações gastam fortunas para tentar captar sons de outras galáxias, instrumentos cada vez mais potentes e sensíveis são direcionados para o céu em busca do contato com inteligências extraterrestres. Pode até parecer ficção científica, mas é a nossa pura realidade nos dias de hoje.

Perguntaríamos: Dada a grandeza do cosmo com seus bilhões e bilhões de planetas porque pensar que apenas a terra teria vida? Não poderia Deus ter criado tantos planetas sem que tivessem alguma outra utilidade a não ser iluminar nossas noites escuras? Tem que haver forçosamente, dentro de um senso lógico, vidas em outros planetas. Para se ter uma idéia somente a Via Láctea possui cerca de 200.000 planetas semelhantes a terra. Se há vida na terra porque não poderia haver nestes outros planetas semelhantes ao nosso? Não podemos fugir desta grande possibilidade de que possa haver vidas em outros planetas.

Suponhamos que um homem é colocado num foguete e lançado à Marte, desce lá e se não vê vida humana não quer dizer necessariamente que não há vida em Marte, o que podemos afirmar é que em Marte não há vida igual ou semelhante à da terra. Poderia ocorrer, talvez, que a vida em Marte não seria captada pelos nossos sentidos, como por exemplo, numa gota d’água não enxergamos, a olho nu, os micróbios que nela vivem, mas se colocarmos esta gota diante de um microscópio veremos uma infinidade de seres vivendo nesta gota, ou seja, se tivermos um instrumento apropriado poderíamos deslumbrar com a vida naquele planeta.

E aí as palavras de Jesus, em João 14, 2, “há muitas moradas na casa de meu Pai”, parecem fazer sentido. Não estaria ele falando dos vários planetas habitados?

Preocupado com esta questão Allan Kardec questiona aos espíritos superiores, conforme consta do Livro dos Espíritos, o seguinte:

Pergunta 55 – Todos os globos que circulam no espaço são habitados?

Resposta – Sim, e o homem da terra está longe de ser, como crê, o primeiro em inteligência, em bondade e perfeição. Todavia, há homens que se crêem muitos fortes, que imaginam que somente seu pequeno globo tem o privilégio de abrigar seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que Deus criou o Universo só para eles.

Pergunta 56 – A constituição física dos mundos é a mesma?

Resposta – Não, eles não se assemelham de modo algum.

Pergunta 67 – A constituição física dos mundos não sendo a mesma para todos, seguir-se-ão tenham organização diferentes os seres que os habitam?

Resposta – Sem dúvida, como para vós os peixes são feitos para viverem na água e os pássaros no ar.

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 20:25

 

 

"Não verá o Reino dos Céus aquele que não nascer de novo" - (João, 3:7)

Existe uma incompatibilidade entre a crença na Reencarnação e na unicidade das existências.

A Reencarnação guarda íntima relação com a misericórdia infinita de Deus.

Ora, se Deus é justo, equitativo, soberanamente bom e misericordioso, jamais poderia fazer com que seus filhos tivessem somente uma existência em corpo físico, pois, se se tornasse aceitável essa teoria, seria sumamente difícil explicar as anomalias que ocorrem na vida do ser humano.

Na verdade, o Pai Celestial não seria justo, se não concedesse à criatura recalcitrante, pecadora, a oportunidade de novas vidas, para resgatar o passado delituoso e retomar a senda do progresso, através da qual se aproximaria, cada vez mais, do seu Criador. Pela unicidade das existências ficariam sem explicação, representando uma anomalia na Justiça Divina, os seguintes casos:

Por que um indivíduo nasce abastado, na riqueza terrena, e outro não tem sequer "o pão de cada dia"?

Por que um Espírito encarna no corpo de uma pessoa que desfruta da melhor saúde, e outra nasce e, desde o berço, torna-se portadora de uma doença incurável, da Aids, por exemplo?

Qual a razão por que um Espírito encarna num centro civilizado, e outro nasce oriundo de uma tribo selvagem?

Por que uma criatura desfruta de uma vida de 60 ou 70 anos, passando por todas as tribulações, todos os tropeços da vida, ao passo que outra desencarna com poucos meses, ou anos, sem ter sequer enfrentado nenhum gênero de problema?

Qual a razão de um indivíduo nascer com uma in­teligência incomparável e outro nascer um néscio? Por que um aluno de determinada escola aprende tudo com invejável rapidez, e, outro enfrenta as maiores dificuldades para perfazer o currículo de sua escola?

Por que um pode frequentar a melhor Universidade, formando-se na profissão desejada, e outro nem pode frequentar uma simples escola?

Aquele que foi avarento, perdulário, poderá nascer mendigo ou em deplorável estado de pobreza. Aquele que malbaratou a saúde em viciações, orgias, poderá nascer com uma saúde bastante precária.

Aquele que foi racista poderá renascer no seio do povo ou raça que repudiou. Todas essas discrepâncias são explicáveis à luz da Lei da Reencarnação, e jamais encontram razoáveis explicações na teoria da unicidade das existências.

Além de tudo o que foi exposto, apelamos para os Evangelhos de Jesus, a fim de sentirmos o que o Mestre pensava sobre a Reencarnação:

No Evangelho segundo João (3:4) Jesus diz a Nicodemos: "Ninguém verá o Reino dos Céus, se não nascer de novo." Em João (9:1-3), "ao depararem com um cego de nascença, os Apóstolos indagam de Jesus: Quem pecou para que ele nascesse cego? Este ou seus pais? Ora, se fosse ele, somente poderia ter pecado em existências pretéritas, uma vez que era cego desde o berço.

O Mestre não verberou os Apóstolos por terem feito uma pergunta desse gênero. Apenas, limitou-se a dizer que nem ele nem seus pais haviam pecado. Que ele nasceu cego, para que nele fossem manifestadas as obras de Deus".

Em Mateus (17:10-13), "os Apóstolos presenciaram a comunicação de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias, no alto do monte Tabor. Ora, se as Escrituras afirmavam que Elias viria à frente de Jesus, e Elias era um Espírito desencarnado, como se explicar o fato? Jesus respondeu: Elias veio primeiro e os homens não o conheceram e fizeram dele tudo o que quiseram. Então, os Apóstolos compreenderam que ele falava de João Batista.

Elias havia reencarnado em João Batista e realmente foi o PRECURSOR DE JESUS".

Em Mateus (11:13-14) "o pronunciamento de Jesus foi: "Se queres dar crédito, João Batista era o Elias que havia de vir". Acreditamos que não possa haver melhor testemunho que o do próprio Jesus Cristo em favor da Reencarnação.

A REENCARNAÇÃO possibilita ao Espírito que pecou em uma ou mais vidas, dando-lhe a oportunidade do resgate e a volta ao caminho certo, para isto, ser-lhe-á dada tantas quantas reencarnações forem necessárias.

Paulo A. Godoy

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 05:49

 

 

"O meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." - (João, 5:17)

"Ninguém jamais viu a face do Pai, senão o Filho". - (João, 6:46)

"Ninguém jamais viu a Deus". - (João, 1:18)

"Ninguém conhece o Pai senão o Filho, e ninguém conhece o Filho senão o Pai e aquele a quem o Filho quiser revelar". - (Lucas, 10:22)

Algumas teologias apregoam que a entrada no Reino dos Céus depende tão-somente de a pessoa ter fé em Deus, frequentar os bancos das Igrejas e obedecer aos preceitos por ela ensinados.

Algumas dessas religiões concebem mesmo que Deus tem os seus escolhidos, os seus eleitos, e estes merecerão a graça de terem acesso ao Paraíso sem maiores esforços.

Muitos cristãos vivem na convicção de que o Reino dos Céus é um lugar de repouso eterno, que as almas que ali são admitidas passarão a levar uma vida de contemplação beatífica, por toda a Eternidade, convivendo com os anjos e com os santos, sob o olhar paternal de Deus e de Jesus Cristo.

Acreditam, assim, que o Reino dos Céus é uma estância de descanso e de inação. Por isso, aqui, na Terra, quando o corpo de alguém é sepultado, costuma-se colocar na lápide tumular: "Descansa em paz".

Entretanto, Jesus Cristo deixou bem claro no Evangelho que o Pai Celestial trabalha, incessantemente, e o Filho também, que a face de Deus jamais foi vista por alguém (João, 1:18), salvo, naturalmente, pelos Espíritos da mais elevada hierarquia espiritual, tais como Jesus e outros luminares do Universo.

Nada está estático no mundo espiritual. Ali tudo é vibração e sente-se a verdadeira vida num franco processo de trabalho. Deus, Senhor do Céu e da Terra, trabalha, incessantemente, na grandiosa obra de dirigir o Universo Infinito; para isso, conta com colaboradores dedicados e profundos conhecedores de suas leis e de sua vontade soberana.

Seria enfadonho viver toda a Eternidade num estado de estagnação, sem fazer nada. Se, na Terra, muito pouca gente se deleita com a ociosidade, e aqui os homens ficam, apenas, algumas dezenas de anos, que se dirá em relação a toda a Eternidade, considerando-se que os Espíritos mais puros e esclarecidos se ufanam de poderem cooperar na obra de Deus, que abrange todo o Universo Infinito.

A situação se torna ainda mais grave se analisarmos o dogma da vida única do Espírito na carne, como apregoam algumas religiões. Com a lei das reencarnações a coisa muda de figura, porque, pelo menos, os Espíritos desfrutam de numerosas vidas, quando, então, podem aprimorar suas qualidades e se reajustarem perante a Justiça do Criador, resgatando os seus deslizes e aprendendo a amar ao próximo como a si mesmos.

Assim como Deus e Jesus trabalham sem cessar, os Espíritos também, qualquer que seja o seu grau evolutivo, têm diante de si um vasto campo de trabalho, cooperando na portentosa obra de aprimoramento das Humanidades que habitam as muitas moradas da Casa do Pai, ou seja, a multidão de mundos que giram no espaço infinito.

Para melhor elucidação vamos apelar para "O Livro dos Espíritos", (Capítulo X, Livro Segundo), de Allan Kardec, o qual encerra os seguintes ensinamentos:

"Os Espíritos concorrem para a harmonia do Universo, executando a vontade de Deus, cujos ministros eles são.

A vida espírita é uma ocupação constante, mas nada tem de penosa, como é a vida na Terra, porque não há fadiga corporal, nem as angústias das necessidades".

"Todos os Espíritos, mesmo os inferiores e os imperfeitos, têm deveres a cumprir."

"A ociosidade eterna seria um eterno suplício".

"Os Espíritos encarnados têm ocupações inerentes às suas existências corpóreas. No estado de erraticidade ou desmaterialização, tais ocupações são adequadas ao grau de adiantamento deles.

Os Espíritos mais adiantados se ocupam com o progresso, dirigindo os acontecimentos e sugerindo idéias que lhes sejam próprias.

Assistem os homens de gênio que concorrem para o adiantamento da Humanidade. Outros se encarnam com uma missão de progresso.

Outros tomam sob a sua tutela os indivíduos, as famílias, as reuniões, as cidades e os povos dos quais se constituem os gênios protetores e os Espíritos familiares.

Outro presidem os fenômenos da Natureza, dos quais se fazem os agentes diretos."

Paulo A. Godoy

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 05:44

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Excelente texto. Parabéns!
É como você mesmo colocou no subtítulo do seu blog...
Ok, Sergio.O seu e-amil é só esse: oigres.ribeiro@...
Ok, desejaria sim.
Ola, Sérgio.Gotaria de lhe fazer um convite:Gostar...
Obrigado e abraços.
www.apologiaespirita.org
Ola, Sérgio.Gostei de sua postagem, mas gostaria s...
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