TODO AQUELE QUE CRÊ NUM DOGMA, ABDICA COMPLETAMENTE DE SUAS FACULDADES. MOVIDO POR UMA CONFIANÇA IRRESISTÍVEL E UM INVENCÍVEL MEDO DOENTIO, ACEITA A PÉS JUNTOS AS MAIS ESTÚPIDAS INVENÇÕES.

Quarta-feira, 03 de Março de 2010

 

 

"Não peço para que os tires do mundo, mas que os livres do mal. " - Jesus. (João,17:15.)

Não peças o afastamento de tua dor.

Roga forças para suportá-la, com serenidade e heroísmo, a fim de que lhe não percas as vantagens do contato.

Não solicites o desaparecimento das pedras de teu caminho.

Insiste na recepção de pensamentos que te ajudem a aproveitá-las.

Não exijas a expulsão do adversário.

Pede recursos para a elevação de ti mesmo, a fim de que lhe transformes os sentimentos.

Não supliques a extinção das dificuldades. Procura meios de superá-las, assimilando-lhes as lições.

Nada existe sem razão de ser.

A Sabedoria do Senhor não deixa margem à inutilidade.

O sofrimento tem a sua função preciosa nos planos da alma, tanto quanto a tempestade tem o seu lugar importante na economia da natureza física.

A árvore, desde o nascimento, cresce e produz, vencendo resistências.

O corpo da criatura se desenvolve entre perigos de variada espécie.

Aceitemos o nosso dia de serviço, onde e como determine a Vontade Sábia do Senhor.

Apresentando os discípulos ao Pai Celestial, disse o Mestre: - "Não peço que os tires do mundo mas que os livres do mal".

A Terra tem a sua missão e a sua grandeza, libertemo-nos do mal que opera em nós próprios e receber-lhe-emos o amparo sublime, convertendo-nos junto dela em agentes vivos do Abençoado Reino de Deus.

Emmanuel - Fonte Viva
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 03:19

Terça-feira, 02 de Março de 2010

 

 

33. - O princípio da reencarnação é uma conseqüência necessária da lei do progresso. Sem a reencarnação, como explicar a diferença que existe entre o estado social atual e o dos tempos de barbárie? Se as almas são criadas ao mesmo tempo que o corpo, as que nascem hoje são também todas novas, tão primitivas como aquelas que viviam há mil anos; acrescentemos que não haveria, entre elas, nenhuma conexão, nenhuma relação necessária; que seriam completamente independentes umas das outras; por que, pois, as almas de hoje seriam melhor dotadas por Deus do que as suas predecessoras? Por que compreendem melhor? Por que têm instintos mais depurados, costumes mais doces? Por que têm intuição de certas coisas sem havê-las aprendido? Desafiamos a sair daí, a menos que se admita que Deus criou almas de diversas qualidades, segundo os tempos e os lugares, proposição inconciliável com a idéia de uma soberana justiça. (Cap. 11, n° 19)..

Dizei, ao contrário, que as almas de hoje já viveram em tempos recuados; que puderam ser bárbaras como o seu século, mas que progrediram; que à cada nova existência elas trazem o que adquiriram em existências anteriores; que, conseqüentemente as almas dos tempos civilizados são almas não criadas mais perfeitas, mas que se aperfeiçoaram, elas mesmas, com o tempo, e tereis a única explicação plausível da causa do progresso social. (O Livro dos Espíritos, caps. IV e V).

34. - Algumas pessoas pensam que as diferentes existências da alma se cumprem de mundo a mundo, e não sobre um mesmo globo, onde cada Espírito não aparece senão uma única vez.

Esta doutrina seria admissível, se todos os habitantes da Terra estivessem no mesmo nível intelectual e moral; não poderiam então progredir senão indo para um outro mundo, e a sua reencarnação sobre a Terra seria inútil; ora, Deus nada faz de inútil. Desde o instante em que ali se encontrem todos os graus de inteligência e de moralidade, desde a selvageria que ladeiam o animal até a mais avançada civilização, ela oferece um campo vasto de progresso; perguntar-se-ia por que o selvagem seria obrigado a procurar alhures o grau acima dele, quando o encontra ao seu lado, e assim de passo em passo; por que o homem avançado não pudera fazer as suas primeiras etapas senão em mundos inferiores, então que os análogos de todos esses mundos estão ao seu redor, que há diferentes graus de adiantamento, não somente de povo a povo, mas no mesmo povo e na mesma família? Se asssim fora, Deus teria feito alguma coisa de inútil, colocando lado a lado o ignorante e o sábio, a barbárie e a civilização, o bem e o mal, ao passo que é precisamente esse contato que faz os retardatários avançarem?

Não há, pois, mais necessidade de que esses homens mudem de mundo em cada etapa, como não o há para algum estudante mudar de colégio em cada classe; longe disso ser uma vantagem para o progresso, seria um entrave, porque o Espírito estaria privado do exemplo que lhe oferece a visão dos graus superiores, e a possibilidade de reparar seus erros no meio e sob o olhar daqueles que ofendeu, possibilidade que é, para ele, o mais poderoso meio de avanço moral. Depois de uma curta coabitação, os Espíritos se dispersam e se tornam estranhos uns aos outros, os laços de família e de amizade, não tendo o tempo de se consolidarem, romper-se-iam.

Ao inconveniente moral se juntaria um inconveniente material. A natureza dos elementos, as leis orgânicas, as condições de existência, variam segundo os mundos; sob esse aspecto, não há dois mundos que sejam perfeitamente idênticos. Nossos tratados de física, de química, de anatomia, de medicina, de botânica, etc. para nada serviriam nos outros mundos, e, todavia, o que aqui se aprende não está perdido; não só isso desenvolve a inteligência mas as idéias que se haurem ajudam a adquirir outras novas (Cap. IV, nº. 61 e seg.). Se o Espírito não fizessse senão uma aparição, freqüentemente de curta duração, no mesmo mundo, a cada migração, encontrar-se-ia em condições todas diferentes; operaria, cada vez, sobre elementos novos, com forças e segundo leis desconhecidas para ele, antes que tivesse tempo de elaborar os elementos conhecidos, de estudá-los, de exercê-los. Isso seria, cada vez, uma nova aprendizagem a fazer, e essas mudanças incessantes seriam um obstáculo ao seu progresso. O Espírito deve, pois, permanecer sobre o mesmo mundo até que haja adquirido a soma de conhecimentos e o grau de perfeição que esse mundo comporta. (Nº 31).

Que os Espíritos deixem, por um mundo mais avançado, aquele sobre o qual nada podem mais adquirir, isso deve sê-lo e isso é; tal é o princípio. Se há os que o deixam antes, sem dúvida, é por causas individuais que Deus pesa em sua sabedoria.

Tudo tem um objetivo na criação, sem o que Deus não seria nem prudente, nem sábio; ora, se a Terra não deve ser senão uma única etapa para o progresso de cada indivíduo, que utilidade haveria para as crianças que morrem em tenra idade, o virem passar aqui alguns anos, alguns meses, algumas horas, durante os quais nada poderiam adquirir? Ocorre o mesmo para os idiotas e os cretinos. Uma teoria não é boa senão com a condição de resolver todas as questões que se lhe ligam. A questão das mortes prematuras tem sido uma pedra de tropeço para todas as doutrinas, exceto para a Doutrina Espírita, a única que a resolveu de modo racional e completo.

Para aqueles que perfazem sobre a Terra uma carreira normal, há, para o seu progresso, uma vantagem real em se encontrar no próprio meio, para aí continuar o que deixou inacabado, freqüentemente, na mesma família ou em contato com as mesmas pessoas, para reparar o mal que pôde fazer, ou para sofrer-lhe a pena de talião.

Allan Kardec - A Gênese - cap. XI

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 02:33

A palavra destino na conotação de objeto ou fim não provoca polêmicas:
Deram um destino errado à verba. Mas filosófica e teologicamente falando, a coisa pega fogo! Uns dizem que o destino não existe. E outros afirmam que ele é onipotente. E na Mitologia, ele é até uma divindade. Teria surgido daí a absurda doutrina da predestinação?

A verdade é que o destino pode ser temporário e definitivo. O funcionamento da lei de causa e efeito ou do carma pode trazer-nos um destino temporário que é feito por nós mesmos. É que “colhemos o que tivermos plantado” e “a cada um será dado segundo suas obras”. Destarte, enquanto estamos colhendo o que plantamos de mal no passado, estamos vivendo também um mau destino temporário construído por nós mesmos, pois ninguém deixará de pagar tudo até o último centavo (Mateus 5,26 e Lucas 12,59). Mas quitado o último centavo de nosso carma negativo, mais um nosso destino temporário termina também. E podemos suavizar e mesmo anular um mau destino cármico temporário através de nosso livre-arbítrio, praticando o bem, pois “uma boa ação encobre uma multidão de pecados” (1Pedro 4,8).
Já o nosso destino definitivo foi feito por Deus e consiste em estarmos sempre evoluindo através das reencarnações até que, um dia, sejamos realmente perfeitos e, portanto, semelhantes de fato a Deus. “Sede vós, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial” (São Mateus 5,48) e “Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5,9).
Nós podemos nos afastar desse nosso definitivo feliz destino, sim, mas apenas temporariamente, pois ele é teo-real, isto é, uma realidade do plano divino ou espiritual que implica o aperfeiçoamento moral pela eternidade afora de todos os filhos de Deus, até que todos eles, sem exceção, conheçam a verdade que liberta e alcancem a paz e a felicidade plenas, porque é esse, de fato, o nosso implacável, mas feliz destino!

 
 
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 02:23

 

Certa pessoa, a qual chamaremos de José, o homem mais rico e poderoso do país do “Faz de Contas”, promete a seu amigo João, a quem muito estimava, que lhe daria um relógio de ouro. Algum tempo depois, José diz a João que estava chegando a hora de cumprir com o prometido. Que ele, João, deveria ir à loja do Júlio, o mais hábil joalheiro da capital, que trabalhava juntamente com a sua mulher e dois filhos, pois não tinha nenhuma confiança em pessoas de fora, não sem razão, dada a peculiaridade de seu negócio.
José recomenda a João exatamente isso: vá a loja do Júlio, mate a ele, mulher e filhos, depois pegue o relógio de ouro da melhor marca que houver por lá, e pode ir tranqüilo para sua casa e assim considere cumprido o que lhe prometi.
Já estou imaginando o que você deve estar pensando, e que obviamente me dirá:
- Que cara maluco, meu! Que história é essa, sem sentido algum? Só um “doido de pedra” poderia vir com algo assim.
- Sinceramente? Você está coberto de razão. Não há sentido algum numa coisa absurda dessa, mas...
- Eita! Lá vem você com o “mas”.
- Isso aconteceu de verdade.
- Como, aconteceu de verdade? Xiii, você é mais maluco do que pensei de início.
- Então vou provar-lhe que isso realmente aconteceu, mas sei que é bem provável que não gostará do que vai ouvir, dado o seu tradicionalismo religioso. A única diferença em relação ao que vou lhe contar é que o prometido não foi um simples relógio, mas uma vastidão de terras pertencentes a outros povos.
- Tá certo, essa quero pagar para ver.
- Bom, não vá dizer que não avisei, certo? Vamos lá, ouça:
Conta-nos, os escritores bíblicos, que Deus havia prometido a Abraão, patriarca do povo hebreu, uma terra, na qual correria leite e mel, que, segundo se entende, seria onde viviam os cananeus (Gn 12,6-7; 15,8).
Tempos mais tarde, resolve dizer a este povo que já estava pronto para cumprir o prometido a Abraão, era o momento de dar-lhe essas terras. Para isso retira-o do Egito, onde vivia na condição de escravidão, mandando-o seguir rumo a essa terra, por um caminho orientado por Ele. Chegando lá, com o seu exército promove uma carnificina geral, passando a fio de espada todos os habitantes - homens, mulheres e crianças –, das cidades: Jericó (Js 6,21), Hai (Js 8,24), Maceda (Js 8,28), Lebna, Laquis, Gazer, Eglon, Hebron e Dabir (Js 10,28-39). Tudo isso por determinação de “Javé” (Dt 20,16-17), que, ainda lhes envia “o chefe de seu exército” (Js 5,14) para, dessa forma, dar-lhes apoio incondicional a esse ato ignominioso que os hebreus levaram a efeito. Os únicos daquela região que não sucumbiram, foram os gabaonitas, porém, impuseram-lhes a escravidão (Js 9,23).
E para se vangloriarem do feito, são listados os trinta e um reis que pereceram nessa chacina, executada naquela vasta região (Js 12).
Narra-se que “desse modo, Javé deu a Israel toda a terra que jurara dar a seus antepassados. Eles tomaram posse e nela se estabeleceram” (Js 21,43). O próprio “Javé”, disse aos hebreus: “Eu dei a vocês uma terra que não lhes custou nada,...” (Js 24,13). Para dizer isso, certamente, só poderia estar pensando que a vida das pessoas não valia nada.
E, ao que tudo indica dos acontecimentos, devia estar querendo implantar a raça do “povo eleito” aqui na terra, mesmo que a custa de milhares de vidas humanas. Não muito diferente do que a história registra em relação a uma determinada personagem que queria que só existisse a “raça pura”. Comparação dura poderá achar, mas são os fatos que levam a ela. Nos tempos atuais, tais atrocidades seriam enquadradas como crime contra humanidade, seus responsáveis seriam punidos, sem sombra de dúvida.
Não posso fechar essa história senão afirmando que isso obviamente não pode ter vindo da Divindade. Acredito que Moisés, na condição de chefe guerreiro, usou desse artifício para levar os hebreus a uma guerra de conquista, pensava, talvez, em tornar-se o rei deles. É por esse e outros muitos absurdos que não posso, em sã consciência, aceitar a Bíblia como sendo mesmo a palavra de Deus. Os que assim acreditam, de duas uma: leram e não entenderam nada ou estão evolutivamente próximos desse deus tribal.
 
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 02:22

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Últ. comentários
Excelente texto. Parabéns!
É como você mesmo colocou no subtítulo do seu blog...
Ok, Sergio.O seu e-amil é só esse: oigres.ribeiro@...
Ok, desejaria sim.
Ola, Sérgio.Gotaria de lhe fazer um convite:Gostar...
Obrigado e abraços.
www.apologiaespirita.org
Ola, Sérgio.Gostei de sua postagem, mas gostaria s...
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