TODO AQUELE QUE CRÊ NUM DOGMA, ABDICA COMPLETAMENTE DE SUAS FACULDADES. MOVIDO POR UMA CONFIANÇA IRRESISTÍVEL E UM INVENCÍVEL MEDO DOENTIO, ACEITA A PÉS JUNTOS AS MAIS ESTÚPIDAS INVENÇÕES.

Quarta-feira, 05 de Maio de 2010

 

Atenção, senhores Psicólogos! O que são essas pessoas?

 

Doidos, selvagens, imbecis, idiotas, burros, dementes, ridículos,  desequilibrados, malucos, acéfalos ou apenas insensatos?

 

Pode parecer esquisito eu fazer esse tipo de pergunta aos Psicólogos, mas a questão é tão complexa e tão inexplicável que eu tenho que procurar uma razão sob a orientação de Freud, Jung, Adler ou qualquer outro mestre desses que se aprofundam no íntimo do comportamento humano, em busca de uma explicação.

Fico impressionado, me desculpem, mas a minha inteligência não consegue entender como é que alguém pode viver a alimentar ódio contra uma religião ou uma filosofia, só porque a linha de pensamento dessa é diferente da sua.

Não dá mesmo para entender uma coisa desta e tem hora que fico mesmo indagando a mim mesmo: Será que esse pessoal é doido? É doente, é acéfalo, é imbecil ou que diabo é?

Que são irracionais, isto eu já sei, mas quero descobrir mais detalhes da personalidade desse tipo de gente e quero contar com a ajuda das inúmeras pessoas que imagino que vão ler este meu questionamento e que são também possuidoras de experiência no estudo do comportamento humano.

Vamos tecer algumas considerações aqui, raciocinar um pouquinho e fazer algumas perguntas:

Tem sentido você andar pela rua, de repente vê uma pedra, fica com raiva dela e passa a odiá-la?

Claro que não tem sentido! Se uma pessoa sensata tiver ao seu lado, será natural ela lhe perguntar:

O que a pedra lhe fez? Você está doido?

Em primeiro lugar por ficar com raiva e criar ódio por uma pedra, segundo porque a pedra não lhe fez nada.

Puxa vida! eu estou exemplificando uma pedra, para fazer entender onde quero chegar? Não está bom o exemplo não. Deixe eu dar outro:

É que a gente tem que ir bem devagar, considerando o baixo QI de muita gente.

Faz de conta que você, pela primeira vez na sua vida, recebe uma oportunidade de fazer uma viagem até Paris, na França. Ao chegar no aeroporto de Orli, desce do avião, pega a sua bagagem, vai a uma lanchonete tomar um café e passa a ter raiva de um dos atendentes, passando a odiá-lo, sem que ele tenha lhe dirigido uma palavra sequer, sem esquecer que ali está uma pessoa que você nunca viu na vida e muito menos conviveu. Outro detalhe: O que esta pessoa fala (em francês), você não entende; o que você fala (em português) também ela não entende.

Teria sentido essa raiva e esse ódio?

Em verdade não existe sentido para raiva e ódio nenhum.

Nem mesmo raiva e ódio em relação aos nossos inimigos tem sentido, segundo nos relata o Evangelho, que é a fonte dos ensinamentos de Jesus.

Quem seriam esses nossos “inimigos”? a pedra? O atendente da lanchonete do aeroporto?

Não vamos complicar esses questionamentos não. Vamos continuar na linha de raciocínio.

Quero ser sincero e tenho que ser sincero, haja vista que não sou adepto do uso da falsa humildade nem quero ser daqueles que vivem por aí querendo ostentar uma evolução espiritual que não têm, como fazem alguns religiosos, inclusive muita gente do movimento espírita.

Embora eu estude também o Evangelho e fale sobre ele, não consegui chegar a este ponto de evolução a ponto de amar o meu “inimigo” e a não ter raiva nenhuma dele.

Eu ainda fico danado da vida com pessoas que tentam me prejudicar, que me fazem injustiças, sabotagens, chantagens, sujeiras, mal caratismo e maldades as mais diversificados possíveis. Numa linguagem bem mais popular, eu ainda fico muito puto da vida, principalmente com determinados imbecis e com os hipócritas sem vergonha que vem para cima de mim tentar impor uma moralidade que, eu tenho certeza, que eles não têm. Dá vontade de mandar prá...

Mas o máximo que eu chego é ficar danado da vida. Ódio não! Jamais tomarei qualquer atitude de agredir ou fazer qualquer mal a essa pessoa, a não ser usar algumas palavras daquelas bem enérgicas contra elas, para ver se elas se mancam, deixam de ser bestas ou de tentar fazer os outros de idiotas. Não tenho medo de cara feia e digo mesmo, porque existem coisas que muita gente precisa ouvir, o que nem sempre é aquilo que querem ouvir.

Acho até natural que uma pessoa tenha uma certa raiva de alguém ou de alguma coisa, desde que essa pessoa ou essa alguma coisa lhe tenha feito um mal, proporcionado algum prejuízo ou problema grave.

Mas já que o questionamento desta matéria se processa em cima da questão religião, vamos nos ater a este ponto.

Tem sentido o Católico ter raiva do Protestante, só porque esse pensa diferente dele em alguns pontos? Aquela guerra interminável, ridícula e estúpida, que acontece na Irlanda do Norte, tem algum sentido?

Claro que não!!! Aquela gente dali só pode ser constituída por animais irracionais, imbecis, idiotas, estúpidos e trouxas mesmo.

Vejamos:

Se o Protestante adota uma Bíblia que tem apenas 66 livros e o Católico adota uma que tem 73 livros, qual o problema que tem isso, para que um odeie o outro?

Quem está certo?

Está certa a Bíblia do Protestante e errada a do Católico que acrescentou mais livros ou está certa a do Católico e errada a do Protestante que retirou alguns livros?

Eu sei lá!!!!! Isto não me interessa em nada. O problema é deles.

Mesmo que eu saiba que a Bíblia original, em hebraico, não tem nem 66 nem 73 livros, e sim somente 24, afinal de contas, eu tenho alguma coisa a ver com o fato de alguém acrescentar, modificar, adulterar, promover mal caratismo nas traduções interpretadas, que, sem dúvida alguma, é uma safadeza editorial sem tamanho?

O problema é de quem fez e de quem se deixa levar pelas manipulações de alguns segmentos religiosos, que fazem Bíblias conforme as suas conveniências, ou seja “Bíblia à moda da casa”!... Por falar em “Bíblia à moda da casa”, aproveite para dar uma lida no livro que leva esse título, de autoria do escritor mineiro Paulo Neto.

A minha coerência e o meu bom senso me recomendam tratar da minha vida e a não me envolver com a vida alheia, muito menos ter a presunção de querer exigir que os outros pensem como eu penso.

Mas tem gente que não é assim não. Quer porque quer que os outros pensem exatamente como eles pensam, e por causa disso se acham no direito de ficar com raiva, alimentam ódio e até promovem guerras e derramamento de sangue, conforme demonstram inúmeros episódios acontecidos em toda a história da humanidade.

Está certo isso?

Quantas e quantas desgraças já aconteceram no mundo por causa da intolerância religiosa, em razão do instinto desequilibrado de vários imbecis que sempre existiram? Muitas! Muitas torturas e muitos assassinatos os mais cruéis possíveis. Vide a época da Inquisição e das Cruzadas.

Infelizmente nos dias de hoje, essa ridícula palhaçada continua a ocorrer. Ainda há muito maluco querendo exigir, a qualquer preço, que os outros pensem como eles pensam.

Mas vamos continuar fazendo os nossos questionamentos:

Se eu me disponho a guerrear contra aquilo que realmente é coisa ruim, a ponto de julgar-me apto a censurar, a criticar, a agredir e até ter a pretensão de fazer parar ou calar, então por que eu não tomo essa iniciativa no sentido de acabar com o tráfico de drogas, a corrupção, o terrorismo, o seqüestro, a falsificação de remédios, a fabricação de bebidas alcoólicas que continuam destruindo as pessoas e os lares, os cigarros que matam tanta gente, a fabricação de armas e tanta coisa que verdadeiramente faz mal às criaturas?

Sabe porque esses “purificadores da moral” não lutam contra esses verdadeiros males? Porque são covardes. Eles sabem que se subirem em algum morro, no Rio de Janeiro, por exemplo, para censurarem contra o tráfico de drogas, certamente serão recebidos com AR-15 e outros fuzis, sem direito até de abrir a boca.

Por serem covardes, preferem atacar e agredir aos pacíficos, que não usam fuzil nem metralhadora alguma, certos de que vão poder continuar agredindo sem reação. É muito cômodo.

Ainda assim, mesmo que essas coisas representem itens que verdadeiramente fazem mal a todos nós, ainda não me é lícito acabar com uma fábrica de cigarros, por exemplo, porque, em que pese eu não concordar com o cigarro e nunca ter fumado em momento algum da minha vida, eu não tenho o direito de cercear o direito do masoquista que deseja continuar fumando.

O problema é dele e não meu. Se ele é um suicida lento e sutil, o problema é dele e eu não tenho nada a ver com isso. Não me é lícito interferir na vida dele, embora eu possa me dispor a sugerir e orientar.

Agora, veja bem, existe muita gente que se acha no direito de querer guerrear contra pessoas, coisas e fatos as quais não concordam, mas querem dirigir os seus mísseis não para esses os quais eu citei, mas contra uns que não lhe fazem mal algum.

Como é que pode um Protestante ter ódio do Católico porque ele tem uma Bíblia com mais livros, utiliza imagens no altar e tem os rituais diferentes dos dele?

Qual o direito que um idiota desse tem em querer que os Católicos pensem como ele?

A mesma pergunta eu faço a inúmeros Católicos intolerantes que baixam o pau nos Protestantes. Com que direito?

Pelo amor de Deus, com que direito????

Eu quero perguntar a esses intolerantes:

O fato de uma religião ter mais ou menos livros na Bíblia, usar ou não usar imagens, adotar ou não adotar o ritual judeu do batismo, crer ou não crer na Lei da reencarnação, acreditar ou não acreditar em Satanazes, chamar Deus de Deus ou de Alá, usar cabelos compridos ou barbas longas, adotar ou não adotar defumações, velas, incensos, promessas ou seja lá o que for...

Vai me causar algum prejuízo? Vai aumentar a conta de energia elétrica da minha casa? Vai tornar o meu supermercado mais caro? Vai causar algum problema de saúde em mim ou em algum membro da minha família? Vai me tirar sangue ou vai ferir algum ente querido meu? Vai causar um grande mal a mim ou aos meus familiares?

Claro que não!!!

Então, por que eu me acho no direito de me meter na crença dos outros?

Deixe-me citar mais exemplos, porque eu gostaria de ter muita gente raciocinando em cima desta lamentável questão, para que surjam alguns movimentos no mundo trabalhando na questão do respeito ao direito de crença das criaturas.

No Brasil existe uma igreja Protestante, do segmento Pentecostal, que está chamando a atenção de todos aqueles que observam as religiões: A “Igreja Universal do Reino de Deus”, ou melhor, a Igreja do Edir Macedo. Queiram ou não, é a Igreja do Edir Macedo e o Brasil inteiro sabe disso.

Trata-se de uma religião milionária, que possui simplesmente três redes de televisão no Brasil: Rede Record, Rede Mulher e Rede Família, com centenas de emissoras de televisão em todo o País, além de incontáveis emissoras de rádio, sem contar com os luxuozíssimos templos, onde se registra até central de ar condicionado que custa a bagatela de três milhões de dólares, em apenas um templo.

Além de tudo é dona de um partido político, com forte influência em Brasília e em todos os governos estaduais!

Adota uma forma de religião, de falar em Jesus, que eu, particularmente acho um verdadeiro absurdo e não consigo entender como é que pode ter gente que engole uma coisa daquela.

Mas aí, o meu bom senso, questiona a mim mesmo:

O que é que eu tenho a ver com isso? O que me interessa se o senhor Edir Macedo ficou bilionário com essa sua igreja? O que eu tenho que me envolver se a central de ar condicionado de uma das suas igrejas custou três milhões de dólares ou se ele compra uma emissora de televisão por mais de trinta milhões de dólares, em dinheiro espécie?

Eu e ninguém têm o direito de agredir o senhor Edir Macedo nem a qualquer um dos seus ricos bispos ou pastores.

O fato de discordarmos do método que essa igreja utiliza para falar de Jesus ou do Evangelho, não significa que tenhamos que ter raiva e muito menos ódio do senhor Edir Macedo e da sua igreja.

Muito pelo contrário! Se deixarmos de ser burros e imbecis, abriremos as portas do nosso bom senso para olhar o outro lado e percebermos que, queiramos ou não, o senhor Edir Macedo e a sua Igreja, fazem também muito bem a muita gente.

O que eu tenho a ver com o fato do pastor R. R. Soares pagar dois milhões e meio de reais à Rede Bandeirantes para ter o seu programa lá? O dinheiro é meu?

Criticam pelo fato deles explorarem demais, nessa questão do dízimo e das “ofertas”. Eu também vejo assim e acho uma estupidez, principalmente quando eles fazem a lavagem cerebral na pessoa convencendo-a a dar o que eles chamam de “dôe o seu tudo”, retirando para igreja tudo que a pessoa tem. Acho demais.

Mas é importante que analizemos o seguinte:

Se alguém dá o dízimo, dá porque quer! Nunca vi pastor nenhum do Edir Macedo ou do R. R. Soares colocar revólver na cabeça de ninguém.

Por outro lado, há gente criticando pessoas que se converteram à igreja deles, pelo fato de dá dez por cento dos seus ganhos para lá, mas esquecem que muitos desses poderiam antes estar jogando fora mais de cinqüenta por cento dos seus ganhos, em farras, bebedeiras, amantes e outros desperdícios. Queiram ou não, esta é a realidade!

Continuo a discordar da Igreja do Edir Macedo, continuo a não aceitar. Na minha inteligência não entra uma coisa daquela, de jeito nenhum e eu jamais irei me submeter a uma forma daquela de retratar Jesus.

Todavia isto não me dá o direito de deixar de reconhecer as coisas boas que ali tem e muito menos a ter raiva e ódio deles.

Que eu viva a minha vida e eles a deles. Cada um com o seu problema e que Deus, no futuro, tire as conclusões sobre mim e sobre eles.

Eu só gostaria de sugerir que o pessoal do Edir Macedo, assim como do R. R. Soares e outros pastores aprendessem a ter um mínimo de respeito pela religião dos outros, do mesmo jeito que estou aqui a dissertar no sentido de que todos tenham respeito pela igreja deles. Um bom início é parar com o mal caratismo de dizer sobre outras opções religiosas o que elas não são.

Há muita agressão contra as religiões afro brasileiras.

Eu também não concordo com os procedimentos da Umbanda e acho um absurdo uma tenda de Umbanda colocar uma placa ou letreiro em sua frente, se dizendo Centro Espírita ou os seus praticantes se identificarem como espíritas, porque a palavra “espírita” foi criada em 1857 para identificar os praticantes de uma doutrina que não faz nada daquilo que eles fazem, já que o Espiritismo não admite velas, incensos, altares, imagens, defumações, banhos, descarregos, obrigações, proibições, despachos, bebidas alcoólicas, cigarros, cachimbos, fumaças, cabeça feita, vestimentas especiais, colares, patuás, amuletos e rituais.

O Umbandista que utiliza-se das denominações espírita e Espiritismo está praticando uma fraude, pelo uso indevido de terminologia que não lhe pertence.

Até aí tudo bem.

Mas por causa disso eu me acho no direito de agredir a Umbanda e os umbandistas, fazendo campanha para acabar com eles, sugerindo que espíritas quebrem os terreiros de Umbanda, como fazem alguns religiosos rotulados evangélicos?

De forma alguma. Eu não tenho esse direito! E ninguém tem!

Os umbandistas, assim como os candomblecistas e os praticantes de qualquer religião tem o direito de realizarem as suas manifestações, em qualquer ponto do território nacional e devem chamar a polícia, toda vez que se verem ameaçados contra a ação de inquisidores e intolerantes.

Porém, se temos conhecimento, por exemplo, de que uma determinada prática religiosa vive realizando algum ritual que tire a vida de crianças, para “trabalhar” ou oferecer o sangue a alguma entidade espiritual, devemos denunciar, sim, à polícia e às autoridades de um modo geral, do mesmo jeito que devemos denunciar criminosos e corruptos em qualquer outra área fora do círculo religioso.

Aí já não é uma questão de interferirmos na crença dos outros e sim um procedimento de cidadania justo, preventivo para evitar que outras famílias venham a sofrer, pela perda de um filhinho amado, utilizado desumanamente de forma fria e cruel em sacrifícios pela fé irracional de irresponsáveis e inconseqüentes.

Ninguém tem o direito de interferir na fé religiosa e na filosofia de vida de ninguém!

Você, que vive a sofrer pressões, assédios, críticas e censuras de religiosos fanáticos, daqueles que vivem a invadir a sua casa ao meio dia, em plena hora do almoço, com aquela conversa fiada de lhe fazer “aceitar JE$U$”, não se submeta a ter que perder o seu tempo com aquela gente tão ridícula e inconveniente, achando que não atendendo os visitantes está sendo desagradável.

Só pode oferecer Jesus para os outros, aqueles que verdadeiramente têm Jesus, vivem Jesus, praticam os ensinamentos básicos que Jesus nos legou, sobretudo a recomendação do amor incondicional ao próximo.

Não pode dizer que tem Jesus, gente mal educada, inconveniente, intolerante, desrespeitosa ao direito alheio, chata, mentirosa, comerciante da fé, mercenária e que vive atrás dos outros em busca de aumentar o número de freqüentadores de uma determinada igreja onde cada freqüentador pode ganhar percentuais de comissão nos dízimos e ofertas arrecadados de todas as pessoas convertidas por ele.

Estejamos conscientes de que Jesus não é propriedade exclusiva de rotulação religiosa alguma.

É presunçosa e pretensiosa qualquer religião que vive a dizer que só nos seus templos é possível encontrar Jesus, como se o Senhor da Vida vivesse por aí a assinar contratos de exclusividade com religiões, principalmente com aquelas mercenárias da fé.

Não permita que ninguém exerça pressão religiosa em cima de você. Seja duro, enérgico e contundente em cima desses animais ridículos e esteja longe de se submeter a ser fantoches deles.

Eu, que optei por uma tarefa de divulgar o verdadeiro e único Espiritismo, para o grande público, utilizando o recurso da televisão, venho sofrendo, durante anos, tentativas de inúmeros fanáticos religiosos, querendo impor a mim pensar da forma como eles pensam, com aquelas conversas fiadas de satanazes, demônios e coisas do gênero.

E enviam aquelas cartas idiotas, com um monte de citações de uma das Bíblias “traduzidas” para o Português, como se eu fosse uma besta quadrada desconhecedora da Bíblia, não conhecesse a história desse conjunto de livros, não soubesse da história das religiões, não fosse atento contra os absurdos que se processam em todas as “traduções” de livros, principalmente no campo religioso, onde não há ética, não há critério de honestidade, seriedade nem de responsabilidade, haja vista que o que pesa é atender a conveniência de determinada rotulação religiosa. (Leia o livro “Analisando as traduções Bíblicas”, do meu amigo Severino Celestino).

Me desculpem, mas eu não engulo aquela estória de Adão, Eva e a Cobra.

Agora mesmo vivo a receber E-mails de um intolerante Católico, extremamente agressivo, adepto fanático da Quevedologia, aquela coisa que foi inventada no Brasil pelo Padre Quevedo e que ele anda dizendo que é a Parapsicologia, engolida apenas por quem não conhece detalhadamente as propostas do J. B. Rhine, na exigência presunçosa de tentar fazer com que eu, os escritores Paulo Neto e José Reis Chaves abandonemos o Espiritismo e necessariamente pensemos como ele pensa.

Veja bem se tem sentido alguém retroceder nos seus conhecimentos. Onde é que já se viu alguém que já chegou a cursar o segundo grau ter que voltar ao curso primário?

Mas pode ser que é ele quem se ache no segundo grau e eu no primário.

Analisemos apenas um ponto:

Na visão dele, que se acha dono da verdade, a Terra é o centro do universo, só existe vida na Terra, o Sol gira em torno da Terra, as estrelas foram criadas para iluminar a Terra, a Terra foi criada naquele momento de Adão, Eva e a Cobra, há mais ou menos seis mil anos... em resumo, a sua visão só consegue focar a Terra. Isto é o que determina a Bíblia, segundo os Católicos e Protestantes um livro “infalível”, porque representa a “palavra de Deus”, e a Bíblia é a diretriz única e incontestável que ele deve seguir.

Na minha visão, apesar da valorização que dou também ao planeta em que vivo, não o vejo como o centro do universo. Sei que é a Terra que gira em torno do Sol e não o contrário, tenho certeza que é infantilidade alguém conceber que as estrelas foram criadas para iluminar a Terra, sei que existem mais de cem bilhões de galáxias descobertas, cada uma com mais de duzentos bilhões de sóis dentro, sei que a Terra tem milhões de anos e não apenas seis mil, etc...

Será que sou eu quem estou no curso primário?

A resposta deve ser dada pela lógica.

E o cara quer porque quer que eu pense igual a ele.

E se enche de ódio contra o Espiritismo.

Aí eu quero perguntar mais uma vez:

O que levaria alguém a ter ódio de uma doutrina que só faz o bem, não se envolve com a vida de ninguém, mantém inúmeras creches, asilos, albergues, casas de amparo aos necessitados em todo o País, não explora ninguém, não faz comércio religioso, não faz indústria do dízimo, não promove sacrifícios, não obriga nem proíbe ninguém de nada, não impõe nada, possui o maior respeito e carinho por Jesus porque tem nele o maior modelo e guia que devemos seguir, tem o Evangelho como o nosso manual de conduta de vida, sabe reconhecer o valor das criaturas humanas independentemente da rotulação religiosa e não considera santos apenas os espíritas e demônios os que não são espíritas, respeita o direito que tem todas as outras religiões de divulgar as suas idéias?

Só um maluco, débil mental, acéfalo e burro pode nutrir ódio por uma doutrina dessa!

Engraçado é que quando você pede a um idiota desses que relacione os motivos, praticados pelo Espiritismo, que justifiquem o ódio que eles tem, desconversam e terminam por não relacionarem coisa alguma.

Odeiam porque o Espiritismo mantém as creches, asilos, albergues e instituições dedicadas aos mais necessitados?

Não teria sentido. Estariam mesmo chancelando os seus diplomas de imbecis.

Odeiam porque o Espiritismo se incomoda apenas com a sua vida, não se envolvendo com a vida alheia?

Não teria sentido.

Odeiam porque o Espiritismo não obriga, não proíbe e não impõe nada?

Não teria sentido.

Odeiam porque o Espiritismo não faz comércio religioso e nem adota a indústria do dízimo?

Não teria sentido.

Odeiam porque o Espiritismo não admite que os seus adeptos sejam feitos de marionetes e fantoches por determinados “líderes”, que se acham donos da verdade?

Não teria sentido.

Afinal de contas, o que teria sentido?

Não sabem responder.

Porque odeiam por odiar, tem raiva por terem raiva, não suportam por não suportarem.

É por essa razão, que no início desta matéria eu fiz a pergunta:

Atenção, senhores Psicólogos! O que são essas pessoas?

 

Doidos, selvagens, imbecis, idiotas, burros, dementes, ridículos, canibais, desequilibrados, malucos, acéfalos ou apenas insensatos?

Se algum Psicólogo tiver oportunidade de ler esta minha matéria, peço o obséquio de me informar, porque, sinceramente, eu não sei.

Para finalizar, sugiro a leitura do livro “A Face Oculta das Religiões”, de autoria do autor mineiro José Reis Chaves.

 

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 23:37

Por favor, alguém pode me explicar por que palavras como "paixão", "fogo", "glória", "poder" e "unção" vendem muito mais CDs do que "graça", "misericórdia" e "perdão"?

 

Por que aqueles que mais falam sobre "prosperidade" evitam sistematicamente textos como Tiago 2:5, I Timóteo 6:8 e Habacuque 3:17-18?

 

Por que se fala tanto em dízimo, defendendo-o com unhas e dentes, mas quase nada se fala sobre ter tudo em comum e outras coisas como "ajudar os domésticos na fé" e "não amar somente de palavra e de língua mas de fato e de verdade"? Em qual proporção a Bíblia fala de uma coisa e de outra?

 

Por que em Atos 4, quando os apóstolos foram presos, a igreja orou de forma tão diferente do que se ora hoje? Por que não aproveitaram a ocasião pra "amarrar o espírito de perseguição", pra "repreender a potestade de Roma", ou coisa semelhante?

Por que Atos 2:4 é muito mais citado como modelo do que era a igreja primitiva do que Atos 2:42?


Por que todo mundo sabe João 3:16 de cor, mas tão pouca gente sabe I João 3:16?

 

Por que 90% ou mais dos cânticos congregacionais modernos são na primeira pessoa do singular (EU), quando a proporção nos salmos é muito menor?

 

Por que todo mundo aceita que Jesus curou e colheu espigas no sábado, aceita também que Deus ordenou que seu povo matasse vários povos rivais, mas se escandaliza absurdamente quando alguém diz que Raabe fez certo ao mentir para preservar duas vidas? O que vale mais, em situação de conflito, que um soldado pagão saiba a verdade ou a vida de dois homens? Será que se Raabe tivesse dito a verdade, teria sido elogiada em Hebreus 11?

 

Por que quase tudo que se vende numa livraria cristã foi produzido nos últimos 50 anos, se nosso legado é de 2.000 anos de História do Cristianismo? O que aconteceu com os outros 19 séculos e meio?

 

Por que os cristãos creem que o homem foi nomeado por Deus como o responsável pela criação, e que tudo que Deus criou é bom, mas são os esotéricos os que mais lutam pela defesa do meio-ambiente?

 

Por que todos os ritmos de origem na raça negra até hoje são considerados por alguns como diabólicos?

 

Por que se canta tanto sobre coisas tão etéreas como "rios de unção" e "chuvas de avivamento", ao passo que Jesus usava sempre figuras do cotidiano para ensinar, como sementes, pássaros e lírios?

Por que se amarra, todos os anos, tudo quanto é "espírito ruim" das cidades, fazendo marcha e tudo, mas as cidades continuam do mesmo jeito? Aliás, se os "espíritos ruins" já foram "amarrados" uma vez, por que todo ano eles precisam ser "amarrados" de novo?

 

Por que se canta todos os dias "Hoje o meu milagre vai chegar"? Afinal, ele não chega nunca? Que dia está sendo chamado de "hoje"?

 

Por que Jó não cantou "restitui, eu quero de volta o que é meu", nem declarou ou amarrou nada, muito menos participou de "campanha de libertação" quando perdeu tudo?

Por que nós nunca vamos ao médico e pedimos, "doutor, dá pra queimar essa enfermidade pra mim por favor"? Por que então se ora pedindo isso pra Deus? Seria correto orar assim pra Deus curar alguém enfermo por causa de queimadura?

 

Por que não se faz um mega-evento evangélico, desses que reúnem um milhão de pessoas ou mais, pra fazer um mutirão para distribuir alimentos aos pobres ou ainda para recolher o lixo da cidade? Aliás, por que se emporcalha tanto as cidades com óleo e outras coisas nos tais "atos proféticos"? Não seria um melhor testemunho limpá-la ao invés de sujá-la?

 

Por que as rádios evangélicas tocam tanta coisa produzida por gravadoras ricas e nada produzido por artistas independentes?

 

Por que se faz apelo ao fim de uma "pregação" que não fez qualquer menção ao sangue, à cruz, ao arrependimento, ou sequer ao pecado?

 

Por que Deuteronômio 28:13 ("o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda") é tão citado, ao passo que I Coríntios 4:11-13 ("somos considerados como o lixo do mundo") ninguém gosta de citar?

 

Será que ninguém percebe que algo anda muito errado com o evangelicalismo brasileiro?

Eu só queria saber...

RETIRADO DO SITE EVANGELICO: www,pupitocristao.com 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 01:03

 

 

    Certo professor de filosofia, dando aula no segundo grau, fez algumas citações aos seus alunos sobre a Arca de Noé. Os alunos desconfiaram de certas colocações, e como narrativas que advém da Bíblia podem estar repletas de conceitos pessoais, resolvemos fazer um estudo com base nos relatos do livro de Gênese, concomitantemente com a ciência e a lógica do raciocínio, para sabermos até onde existe verdade.

      Segundo o livro Gênese,13, a história da Arca inicia-se quando Deus diz a Noé que o fim de toda a carne é vindo, e pediu-lhe para que construísse uma arca de madeira com as seguintes medidas: 300 côvados de comprimento, 50 côvados de largura e 30 côvados de altura. Um côvado equivale a 45 cm. Então temos: comprimento 45 cm x 300 = 135 metros, largura 45 cm x 50 = 22,5 metros e altura 45 cm x 30 = 13,5 metros. Como cada um dos três andares mediria 3.037,5 metros quadrados, a área total da arca estaria pelos 9.112,5 metros quadrados.

     E pediu a Noé, que entrasse com seus filhos noras e a sua mulher, que também colocasse um casal de cada espécie, aves, réptil, mamíferos e mantimento para a família e para os animais. Para ser mais fidedigno na afirmativa retiramos um excerto a partir de 12.

 

 

12 E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.13  E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos. Eles, e todo o animal conforme a sua espécie, e todo o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra conforme a sua espécie, e toda a ave conforme a sua espécie, pássaros de toda qualidade. 15  E de toda a carne, em que havia espírito de vida, entraram de dois em dois para junto de Noé na arca.16  E os que entraram eram macho e fêmea de toda a carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o SENHOR o fechou dentro.17  E durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra, e cresceram as águas e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra.18  E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas. 19  E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. 20  Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. 21 E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem. 22  Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu. 23 Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca. 24 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.

 

    Até aqui, acreditamos que o leitor tenha percebido que o planeta terra, segundo a citação, fora completamente inundado pelas águas. Agora vamos as devidos esclarecimentos.

Segundo o texto no versículo 19 diz: “E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos”.

 

 

     É preciso tentar entender a que “terra”  o autor se refere. Só poderia ser a área a qual ele conhecia. A circunferência polar do planeta é de 40.009 Km, a circunferência equatorial tem 40.076 Km, as terras emersas são da ordem de 150 milhões de Km². Como Noé teria condições de saber que o dilúvio cobriu todo o planeta, se nessa época não era conhecida a sua esfericidade? Os antigos navegantes acreditavam que depois da linha do horizonte havia um abismo, onde os navios “desapareciam” após este limite visual, e temiam ir além desse limite. O ponto mais alto do planeta é o Monte Everest, localizado na cordilheira do Himalaia, na Ásia, com 8.850 metros. Para que esse monte fosse totalmente coberto, deveria haver seis vezes mais a quantidade de água que existe no planeta, e de onde sairia tanta água? E se saiu de algum lugar, para onde foi? Nota-se que era um monte, e não uma montanha ou um pico que é muito elevado.

 

 Os animais

 

    Segundo o texto, foi colocado um casal de cada animal dentro da arca, mas o que não se explica, é, como conseguiram salvar todas as aves e mamíferos que vivem nas regiões glaciais, como pingüins, focas, leões marinhos, entre outras espécies? Pelo que consta, Noé não foi buscá-los, então como sobreviveram? Como Noé conseguiu alimentar todos esses animais durante esse tempo?

    As Capivaras são exclusivas brasileiras, não existindo em nenhum outro lugar do mundo, segundo os criacionistas, elas foram criadas junto com todas as demais espécies animais. No dilúvio evidentemente todas as que não embarcaram na Arca de Noé morreram. Sendo assim, é lógico concluir que se elas hoje existem, é por que estavam na arca. Foram então desembarcadas por Noé no monte Ararate. As capivaras não nadam grandes distâncias nem possuíam navios, só podem ter sido trazidas para o Brasil por algumas tribos perdidas de Israel que vieram parar na América depois da dispersão. Sem tais tribos não haveria os índios por aqui, nem as capivaras. Como trouxeram essas e mais outras milhares de espécies animais exclusivas do Brasil? Como Noé as buscou nas diversas partes do mundo para levá-las para a Arca? E não são só os animais grandes! Como trouxeram milhões de espécies de insetos e aracnídeos terrestres exclusivos da Amazônia? Sem os quais inclusive o ecossistema da floresta não se manteria. Depois que os animais saíram da arca, como os carnívoros e herbívoros se alimentaram? e a água cobriu a terra não havia vegetação, talvez muita lama. E os peixes de água doce sobreviveram? Deixemos para os criacionistas responderem.

 

As etnias

    Se considerar a época do dilúvio até os nossos dias, passaram-se 2450 anos, aproximadamente, como então, em tão pouco tempo o mundo pôde super populacionar com diferentes raças em diferentes regiões, voltamos a lembrar das regiões polares, como poderia suportar os habitantes do oriente, acostumados a temperaturas de 50ºC, passar a viver sem problemas de adaptação nos polos, onde a temperatura chega a -60ºC ? Os idiomas, por exemplo, deveriam ter mais ou menos a mesma característica, e não deveriam ser tão diferentes como é o Japonês, o Hebraico, Latim, Inglês, Francês etc...

Esses questionamentos é que poucos fazem, preferindo aceitar o que se diz sem passar pelo crivo da razão e do bom senso, já que para saber as coisas é preciso ler muito e pesquisar durante longo tempo.

   

A arca

 

     O termo hebr. teváth  vertido por "arca", significa efetivamente uma arca ou caixa. Não pretendia ser uma embarcação com o objetivo de navegar, mas somente para flutuar. A Bíblia diz que 5 meses após o Dilúvio Bíblico começar, a "Arca veio pousar nos Montes de Ararat" (Génesis 8:4). Após isso, depois de 5 meses e 10 dias, a porta foi aberta (Gênesis 7:11; 8:4, 14). Ararat refere-se a uma região na Arménia – o antigo Reino de Urartu, e não um monte específico, apesar de existir um monte, que em época de frio fica coberto de gelo. Após a saída de Noé, da sua família e dos animais da Arca, a localização e o seu destino jamais foi referido na Bíblia. O que devemos observar é que dentro da medida mencionada, trezentos côvados é uma extensão grande para quem não conhecia de navegação, e não possuía tecnologia para construir uma embarcação com essas proporções, além de não existir ferramenta para realizar uma boa construção. Não havia pregos, muito menos serrote, então como Noé poderia ter unido as madeiras uma a uma, amarrada uma na outra? Nota-se, que foi indicado o betume para a vedação, mas provavelmente foi impermeabilizada com alcatrão e construída com cipreste. Mas isso não é o suficiente, pois ao colocar animais pesados como elefantes, rinocerontes, hipopótamos, girafas, (vamos admitir que ele tivesse colocado todas as espécies), logo de cara, com o mar agitado devido aos fortes ventos durante 40 dias, a embarcação se partiria em vários lugares, indo à pique em pouquíssimo tempo. Sem falar nos vazamentos que é comum numa construção dessas, e nos animais estressados, agitados, será que ficaram comportados, um ao lado do outro? Não é de se estranhar? Esses questionamentos é que poucas pessoas fazem preferindo aceitar o que se diz sem passar pelo crivo da razão do bom senso. Já que para saber as coisas é preciso estudar e pesquisar.   

 

 

Como se vivia na arca?

 

Como Noé resolveu a diversidade da alimentação dos animais, como colocar isto dentro da embarcação? E o que se come não é eliminado pelo organismo? Aonde foram jogados os dejetos dos homens e dos animais, pois a arca estava quase que totalmente fechada? E o ar lá dentro, como deveria estar? Haveria ainda oxigênio para se respirar nesta arca? Será que com somente 8 pessoas eles conseguiriam alimentar todos os animais todos os dias, sem um único dia para o descanso, durante o período ?

 

"Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares, baixo, segundo e terceiro."  (Gênesis 6 : 16).

 

Observa que Noé construiu apenas uma porta e uma janela na arca, o que leva a crer que neste período todo a arca estava completamente fechada, numa escuridão total. Como viveram os que lá estavam, neste período todo, sem a luz do sol? E Noé com a idade que tinha, teria condições físicas para construir tamanha embarcação? “e Noé tinha a idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das aguas veio sobre a terra”(Genesis 6,7) Seiscentos anos? Nem o Brasil chegou a esta idade após o descobrimento!

 

O que diz a ciência

 

Segundo pesquisadores houve um dilúvio, mas foi parcial, com o transbordamento do delta dos rios Tigre e Eufrates, que cobriu uma área muito extensa, não afetando assim a terra desabitada, como a América por exemplo, ficando assim a dimensão do desastre localizada apenas na terra habitada, reduzindo consideravelmente o trabalho que daria à Noé o ter de juntar os casais das espécies. Lendas sobre grandes dilúvios estão espalhadas entre diferentes culturas. Estima-se que cerca de 300 histórias desse tipo já tenham sido registradas. A de Noé, no entanto, é a mais famosa na civilização ocidental.

Estudiosos apontam que o Dilúvio, parte do livro do Gênesis, tenha sido escrito entre 550 A.C. e 450 A.C., período em que os judeus mais influentes de Jerusalém foram aprisionados na Babilônia. "O Gênesis cumpria o papel de reforçar a identidade desse povo", explica Fernando Altemeyer, professor de teologia da PUC. Inspirado na literatura babilônica, o livro mostrava que os judeus tinham uma história e um passado respeitável e deveriam buscar seu futuro a partir daqueles ensinamentos de seus antepassados.

 

 

 

Rio Tigre e Eufrates

 

    O monte atualmente denominado "Ararate" é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararat. Nos anos 80, a "arca-logia" obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético.  Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existiram poucas expedições à montanha nos anos 90.  Porém ainda existem alguns esforços. Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, tem-se pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, um dia saberemos. Hoje em dia, a região é palco de conflitos com as tropas de guerrilheiros Curdos, e os poucos que se aventuraram a escalar o Ararat foram abatidos sem mais perguntas.

     

A única face da montanha cujo acesso não é barrado pelo gelo e pelos guerrilheiros é a face sul. Um grupo criacionista italiano, de nome La Narkas, é o mais recente dos numerosos grupos que asseguram conhecer o ponto exato da localização dos restos da Arca de Noé, sobre o Monte Ararat, fronteira entre a Turquia e a Armênia. Fotografias do mencionado sítio podem ser vistas na Internet, no entanto, em 2004, uma expedição foi ao Monte Ararat, na Turquia, com a intenção de localizar a Arca.

 Amostras do lugar foram submetidas a prova por geólogos e cientistas nucleares. Um instituto oficial do governo da Nova Zelândia, encontrou o que se tratava de rochas vulcânicas e não madeira petrificada. A Arca de Noé estaria do lado norte, sendo este o principal motivo pelo qual até hoje não se comprovou a presença real da mítica arca na região, o que nos faz supor, que realmente não passa de mais um mito bíblico.

 

 Mas então qual é a realidade de Noé e sua arca?

  

   O fato é que nos relatos dos povos antigos, essa história ou estória do dilúvio, se repete, na Grécia e na Babilônia, no dilúvio de Gilgamesh e Deucalião, considerado o Noé babilônico. As semelhanças entre as aventuras de Gilgamesh e as de Noé são impressionantes: a decisão de destruir a humanidade, o aviso feito a um homem para construir uma barca e embarcar nela animais, soltar aves quando as águas abaixassem, oferecer um sacrifício depois de passada a catástrofe e a bênção divina, tudo é idêntico.    

   Um detalhe curioso, é que o dilúvio não consta nos Hieróglifos egípcios, não há nenhuma citação sobre tal acontecimento, pois este povo sempre relatou tantos fatos corriqueiros do cotidiano nas paredes das pirâmides, que questionamos o por quê, não haver citação sobre tal calamidade? A resposta é simples, pode sim ter ocorrido uma enchente, como nos relata a ciência, mas a estória da arca de Noé é uma grande lenda.

 

 

 

O Monte Ararat, com o Pequeno Ararat à direita (Landsat, NASA)

 

Por Luciano Ribeiro

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:36

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Últ. comentários
Excelente texto. Parabéns!
É como você mesmo colocou no subtítulo do seu blog...
Ok, Sergio.O seu e-amil é só esse: oigres.ribeiro@...
Ok, desejaria sim.
Ola, Sérgio.Gotaria de lhe fazer um convite:Gostar...
Obrigado e abraços.
www.apologiaespirita.org
Ola, Sérgio.Gostei de sua postagem, mas gostaria s...
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