TODO AQUELE QUE CRÊ NUM DOGMA, ABDICA COMPLETAMENTE DE SUAS FACULDADES. MOVIDO POR UMA CONFIANÇA IRRESISTÍVEL E UM INVENCÍVEL MEDO DOENTIO, ACEITA A PÉS JUNTOS AS MAIS ESTÚPIDAS INVENÇÕES.

Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

Os bibliomaníacos dizem que ela foi escrita por homens, inspirados diretamente por Deus — noutras palavras, uma psicografia.

 

Podemos até admitir que os textos, ou partes deles, foram inspirados pela Divindade, senão diretamente por Deus (muito improvável), mas por Espíritos enviados por Ele (mais plausível).

 

Os textos originais foram escritos há mais de um milênio e meio, em idiomas mortos, ou seja, não mais falado atualmente (hebraico, aramaico e o grego antigo, do dialeto chamado Koiné). Até chegar na versão que conhecemos hoje, eles sofreram várias traduções. Nessa trajetória, é comum que tenha sofrido distorções de interpretação.

 

Foi escrita com instrumentos rudimentares — não havia papel nem caneta — e muitos dos seus relatos sobreviveram, por séculos, mais pela tradição oral do que pelos manuscritos. Passando de um para outro, cada qual contava o que entendia, e muitas vezes, o que convinha. Os livros, ou trechos deles, eram transcritos separadamente e não com a unidade que vemos hoje, em um único exemplar.

 

A montagem do compêndio também deve ser considerada: a triagem dos manuscritos que deveriam ou não fazer parte dele também sofreu influências particulares. Nem tanto para o Velho Testamento — apesar de mais antigo —, mas principalmente para a reunião dos livros que comporia o Novo Testamento. Eram muitos textos, epistolas e evangelhos à disposição e muita contradição entre eles. Nisso, imperou os interesses da época da canonização. Ainda hoje resiste a velha discussão sobre seu conteúdo e, de acordo com certas religiões, há bíblias com mais e outras com menos livros.

 

Portanto, se Deus fosse escrever suas leis num único livro, permitiria tantas controvérsias?

* * *

Veja outra aberração: por que Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” (Marcos, 16:15), tem gente que pensa que o Mestre falava do livro chamado Bíblia, e imagina que os discípulos saíram carregando-a debaixo do braço. Mas como isso seria possível, se a Bíblia só foi compilada muitos anos depois de Cristo?

 

Ocorre que “evangelho” quer dizer “boa nova”, “boa notícia”, a Nova Doutrina de Cristo. Então, o que Jesus mandou pregar foi estes dois simples e perfeitos mandamentos “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” e não as regras disso e daquilo, como cada religião interpreta e cria.

* * *

Se a palavra de Deus tivesse que constar num só volume, Jesus não o teria trazido do céu? ou Ele mesmo não o teria escrito?

 

Disse certa vez, um espírita chamado Bittencourt Sampaio: “Sentir a Doutrina! Quão difícil é! Porque a Doutrina é o Cristo, são as virtudes do seu Espírito e senti-la é sentir o próprio Mestre, na acepção completa da palavra.”

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010

 

Breve histórico

Quintus Horatius Flaccus – que se notabilizou pela sua literatura poética na velha Roma – nasceu em Benúsia (65 a.C.) e veio a falecer em Apúlia, oito anos antes do calendário atual, com 57 anos vividos.

Foi um entre os diversos protegidos de Mecenas. Destaca-se por suas Odes e pela diversificação literária, desde a sátira até os ensaios; no campo religioso temo-lo em Letras Sacras e celebrizou-se por suas cartas, onde a mais famosa é a Epístola aos Pisões, importante família do Lácio – gens Calpurnia –,constando, até, que nele teria se inspirado Paulo de Tars (sem o “o”) para escrever as suas.

Numa de suas cartas ao Senado Romano, Horácio refere -se a um jovem judeu da Galiléia que se intitulava rei, só que afirmava que “meu reino não é deste mundo” e que vinha sublevando as colônias do Oriente Próximo – a Palestina – para tornar-se livre pela Verdade.

Muita coincidência?

Horácio teria ignorado seu nome, ou, posteriormente, segundo uns, fora omitido de suas descrições.

Adulteração de documentos já data daquele século. De alguma forma, aquele agitador citado por Horácio teria logrado seu intento já que, quase um século após, os documentos registram o fato de que deflagrou a revolta dos hebreus, obrigando Tito, o filho do então Imperador Vespasiano a retomar Jerusalém.

Horácio via sua previsão realizar-se, surgindo como artifício de tudo o mítico filho de Deus; só não coincidem as datas bíblicas com as históricas. Atualmente, a própria Igreja já admite que o sacerdote encarregado de armar o calendário em função de Jesus teria errado; primeiro passo. Mas, ainda assim, teria ele nascido em 5 a.C., pelas correções, quando, há doze anos antes Horácio se referia provavelmente a ele de outra forma completamente distinta da que a Bíblia descreve, embora esta seja, apenas, a expressão de seus compiladores.

Lamentavelmente, para o idólatra que tem este livro como palavra de Deus, a verdade histórica será uma blasfêmia e, em detrimento dela, prefere aceitar a incoerência que os textos encerram. É a infalibilidade. Os que deificam Jesus, ainda, são um grande entrave à busca da verdade dos acontecimentos: preferem-no assim, fictício e ilusório, mas, miraculosamente revestido do manto divino, portando o cetro do Criador.

Outro importantíssimo autor romano foi Titus Livius (59 a.C. – 19 d.C.), natural de Pádova e que viveu na intimidade de Augusto César, sendo preceptor de Claudius. Vários autores garantem que a data e local do nascimento desse historiador romano são desconhecidos; desencarnou em Roma presumivelmente com 70 anos bem vividos e a ele são atribuídos 142 volumes dedicados à sociedade romana, suas conquistas e sua civilização, desde a Gália (França) às colônias do Índico. No Tratado Histórico e Social de Roma, sua grande obra, fala de certo personagem da Galiléia conhecido como o Messias Prometido pelos profetas e que teria sido o mestre de Pedro, o cristão das catacumbas.

Contudo, duas coisas importantes são preponderantes para que se tenha melhor posição; a primeira delas é o nome de Jesus que, antes da adoção do Cristianismo se chamava Josuah (ou Yoshua) Bem Yussif. A segunda: Nazareth ainda não existia, à época, como cidade, portanto, nem procede chamar Jesus de Nazareno, nem dar à sua mãe o título de Maria de Nazareth.

O que a Geografia registra é o povoado de Nashra, pertencente a uma das doze tribos de Israel, a de Zabulon, décimo filho de Jacó, situada nas montanhas palestinas onde teriam vivido José e Maria, pais de Jesus. Esta cidade veio a ser conhecida posteriormente ou denominada pelos europeus com o nome de Nazaré.

Aí, ainda, as descrições históricas não coincidem com as da Bíblia.

Curiosamente, da sua grande coleção de trabalhos restam apenas 69 volumes históricos e tudo indica que os demais, inclusive o que se refere ao Messias, teriam sido destruídos pelo incêndio da Biblioteca Eclesiástica Romana que inspirou Umberto Ecco a escrever seu famoso romance “O Nome da Rosa” e que foi transformado em filme.

Também, os registros históricos da passagem de Pedro pela cidade Eterna são precisos e tudo o mais que encerra a vida inicial dos cristãos; mais uma vez, a descrição bíblica da vida de Jesus é que apresenta discrepâncias, lamentavelmente.

Isto não significa dizer que Jesus não tenha existido; pelo contrário, lança a certeza de que os interesses religiosos da época sobrepujaram a verdade e disso nasceu uma lenda mítica onde um deus nascido na Terra teria os poderes Superiores da Criação e a Igreja (que era o próprio Estado romano) seria sua lídima representante para salvação e glorificação dos povos ou dos que a seguissem. Si non è vero, è bene trovato

.

A origem dos nomes e dos princípios

Conforme Caius Plinius Secundus, naturalista e escritor latino nascido no ano 23 da era cristã, o termo Christus, i da segunda declinação seria de origem sânscrita, como se sabe, linguagem na qual Vjyasa, autor indiano do Bagavad-Ghita escreveu suas obras, e significa “Nosso Senhor” ou nosso guia espiritual, segundo as concepções religiosas atuais.

Isto contraria a ideia de que o termo Cristo seja de origem grega, da palavra Krestos (em latim seria Krystus) – ungido –, e que daria, provavelmente, se real, uma palavra da quarta declinação, Chrystus, us, segundo os doutores em ortoépia filológica, o que mostra que essa origem é forjada.

Já Joseph Ernest Renan (1823-92), filólogo e historiador francês, nascido em Tréguier, tendo feito inicialmente o noviciado para o sacerdócio, quando se aprofundou na filologia hebraica, perdeu a oportunidade de seguir a vida eclesiástica pelo seu ímpeto polêmico: escreveu sua famosa obra em oito volumes intitulada Histoire des Origines du Christianisme (1863-89) que foi tida como verdadeira reformulação do pensamento bíblico porque discutia o valor histórico do Novo Testamento através da crítica a seus textos, o que gerou terríveis polêmicas.

Antes já ele fora criticado por ter trazido da Alemanha para a França, um misto de parte religiosa e parte positivista, a Doutrina do Racionalismo, considerada heresia, à época.

Seus argumentos são irretorquíveis e só um fanático será capaz de contestá-lo, por isso, é de se admirar que alguns que outros espíritas ainda prefiram seguir a imposição eclesiástica – da qual não se libertaram – pela adoração a textos impuros que admitir a lógica da razão, como se isto ferisse a lisura religiosa e desrespeitasse o Cristo imposto.

Louis Jacolliot (1837-90) – outro espúrio para os cânones –, famoso escritor francês nascido em Charolles, conhecido e citado principalmente pelos seus romances de aventuras, mas abjurado pela Santa Madre Igreja por causa da sua famosa obra Les fils de Dieu, que, curiosamente, é sempre excluída de suas referências bibliográficas, diz:

– Le Christianisme que ne fut suivant l’opinion des gnostiques, qu’une renovation des mystères de La haute Asie, qui a empruté à la religion des brahmes son rédempteur Christna (sic), toutes sés cérémonies, et la trinité.

O texto mereceu de meu pai a seguinte tradução: “O cristianismo, na opinião dos gnósticos não foi senão uma renovação dos mistérios da alta Ásia que copiou da religião dos brâhmanes o seu redentor Crishna (ou Krshna), todos os seus sacramentos, todas as suas cerimônias e a trindade. – Obra “Os Filhos de Deus” pág. 102

Então, se formos ler “O Avatar de Crishna”, mesma obra, pág. 335 em diante, a nossa convicção será capaz de se abalar e não fora a palavra dos Espíritos e os exemplos e a segurança com que os demais luminares falaram do nosso Mestre, seríamos capazes de afirmar que tudo não passa de uma ficção legendária extraída da gênese hindu, que data de quatro mil e oitocentos anos antes da nossa época.

Ainda Jacolliot quem escreve, já traduzindo (pág. 208):

– O insucesso dos missionários de todos os cultos, católicos ou protestantes (cristãos), vem de que eles não puderam trazer à Índia nenhuma verdade moral, filosófica ou religiosa que não fosse, de muitos séculos, registrada no livro, gravada nas pedras do altar ou inscrita na fronte dos pregadores.

O que se presume – e é o eterno engodo humano – é que os antigos jamais supuseram que seus conhecimentos pudessem vir a ser descobertos. Aconteceu na Grécia, quando fizeram no Olimpo a residência dos deuses, recentemente, a escolha do planeta Marte para base de lançamento dos discos voadores e de uma civilização superior e também, a cópia das lendas hinduístas escritas em sânscrito, língua que ninguém conhecia na Europa.

Sânscrito significa “escrita sagrada ou transcendental” – Sanskhrito – não se devendo confundir kritó (escrita em bramanês) com krypton (do grego, oculto); aquele era o idioma nobre da Índia, só falado pelas castas superiores e iniciados no sacerdócio, daí distinguir-se dois dialetos, digamos assim, o védico e o épico, ou clássico. No védico havia termos considerados de sacra formação que falavam do Poder Superior e foi o que Vjyasa usou para escrever toda sua obra.

Este idioma opunha-se ao prácrito – língua popular – ou linguagem vulgar.

Hoje há tradução de trechos da obra de Vjyasa, até em português e qualquer Enciclopédia dirá que este autor, do século XVI a.C. teria vivido cinqüenta lustros – o Matusalém asiático – dedicados às letras e aos princípios instituídos da sua era. Sua obra divide-se em três categorias: os Vedas, os Brahmanes e os Puranas.

Nos Vedas – ciência das revelações – encontramos a explicação da causa da vida, escrita sob a forma de poema, e das existências, a formação do mundo e a vontade superior da Criação. Divide-se nos seguintes tomos: Riga, Sama, Iadju, o Livro das Preces e o Artava, o mais recente dos Vedas, considerado, até, posterior à sua época.

Para explicá-los encontramos uma série de obras – como se fosse uma cabala com sua hermenêutica – dentre elas os Brahmánas (não confundir com brâhmanes), o Upanichad, destacando-se o mais antigo deles que é o Mahab-Harata – epopéia escrita pelo próprio Vjyasa onde descreve a vinda do filho de Deus à Terra. E aqui é que começa a verdadeira história do Cristianismo, a ponto de se dizer que este nada mais é do que o Hinduísmo grosseiramente adaptado ao Judaísmo.

Parece que, até mesmo as enciclopédias fazem uma terrível confusão a respeito do orientalismo hindu, por isso, nunca é demais fazer-se um resumo do assunto, para que se entenda a provável origem do Cristianismo.

Brahma, ao contrário do que se afirma, não é o Deus; representa o Poder da Criação, o que é muito diferente de ser o “Criador”; como tal, é a essência de tudo, de onde vem e advém a vida e emanam as reações, como sentimento e que mais.

Assim se formaria o Trimurti, com Brahma, Vichnu, o Espírito conservador do Universo e Xiva (Çiva ou Shiva), a fecundidade, responsável pelo bem e pelo mal, pela existência em si. Isto mostra que existe sempre uma trilogia que acabou dando Pai, Filho e Espírito Santo.

Vjyasa ainda se refere ao Avatára (hoje avatar), encarnação de Deus em Vichnu.

Nos Puranas – que é uma coleção de tomos considerados distintos –, encontra-se a instrução religiosa para os excluídos pela lei brahmânica do direito de ler (o sânscrito), estudar e conhecer os mistérios da Criação. Enfim, a doutrina para o povo.

Separadamente encontra-se o “Pandava”, termo patronímico dos sucessores de Pandu, condenados a renascer para resgatar as suas faltas – eram cinco os filhos putativos de Pandu. – Assim, os que seguissem os maus exemplos de Pandava estariam condenados à sua mesma sorte. Esta nada mais é do que a essência da filosofia palingenética que também será encontrada nas obras dos pensadores chineses.

Concluindo, também no Cristianismo tem-se o conhecimento eclesiástico dos que são encarregados de pregar essa doutrina, os mistérios que não podem ser revelados – ou conhecidos pelos fiéis não iniciados, por comprometedores – sob alegação de que é assunto superior, o pré-estabelecimento dos fundamentos doutrinários, por dizer, os dogmas, e finalmente, o culto. Como se vê, nada difere.

 

A origem das lendas

A Índia, ao velho tempo, dividia-se no que se pode chamar de principados ou Radjapunas, governados, sob forma imperial, pelo Radjah (ou rajá). Atualmente são 17 estados que falam a mesma língua, o hindi, que se diversifica em dialetos, todos, demonstrando a mesma etimologia. Por ser o país mais densamente povoado, possui as duas religiões de m aior número de adeptos, o Hinduísmo e o Budismo, este, muito conhecido no ocidente por sua corrente Zen de influência nipônica.

O Bhagavad-Ghitá (canto da bem-aventurança) teve sua primeira tradução parcial feita pela senhora Hélena Petrovna Blavatsky, quando misturou seu orientalismo com as correntes teosóficas de San Mantin e Swedenborb, criando o dito Ocultismo. Ela foi prudente em só traduzir aquilo que não causasse celeuma, motivo por que os ocidentais não tiveram acesso a certos conhecimentos que comprometeriam profundamente o Cristianismo adotado, em suas histórias.

No terceiro livro das histórias – que não foi traduzido – é que se encontra a narração da vinda de Yésu, encarnação do Krishna anunciado pelos Iniciados (leia-se médiuns) na Sabedoria Suprema da Criação de Brahma e sua vida terrena em oitava encarnação.

 

1ª lenda – Os iniciados anunciam a oitava vinda do Krishna à Terra.

Como se vê, os hindus não tinham a pretensão de se julgarem os únicos privilegiados com os ensinamentos do Cristo – ou Krishna –, Guia do planeta em que habitavam.

Foi dito aos homens que viria entre eles o novo Enviado que nasceria entre eles para trazer os ensinamentos superiores; a narrativa é um pouco (ou bastante) confusa, mas dá conta de que o Rajá de Ragipur, ao saber que era anunciada tal vinda, tomou todas as providências para saber de quem se tratava e, talvez, por isso, não foi dito quem seria. A própria mãe o ignorava, o que fez com que o Rajá mandasse imolar todas as crianças que nascessem por aquela época. E conta:

Quis a sorte, porém – porque esta era a Vontade brahmânica – que sua emanação se dignificasse na véspera do nascimento e só nesse dia teria a mulher escolhida sagrada pela Criação, recebendo em seu ventre o sopro divino da fecundação de Brahma para que o filho nascesse no corpo de um bebê humano.

Como tal, foi escolhida uma mulher virgem.

Foi então providenciado para que esta mulher se encaminhasse ao estábulo – lugar sagrado na Índia – da purificação e lá nasceu Yésu, a oitava encarnação de Krishna que trazia em si o espírito de Vishnu e o Poder de Brahma, a Criação. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, em linguagem e compreensão atual.

Escolhida a manjedoura porque na Índia é limpa e segura; porque nela habitam os animais sagrados – os bois –. Já na Palestina, teríamos um bostal da pior categoria onde o judeu jamais deixaria que lá nascesse, sequer, o filho de uma prostituta, pois tinham (e têm) pela maternidade um respeito absoluto.

 

2ª lenda – que fala da perseguição e do retiro.

Não podendo identificar o dia do nascimento do Enviado de Brahma, quis o Rajá que ele fosse exterminado, a fim de que não ferisse seu poder superior, mandando dizimar os recém-nascidos. Mais uma vez, os sacerdotes (chamemo-los assim, por falta de melhor termo) atuaram para que Yésu e sua mãe se retirassem para local ignorado, onde o novo Enviado teria sua formação terrena para poder cumprir sua missão. Posteriormente foi esclarecido que mãe e filho se recolheram ao Himalaia onde transcorreriam trinta e três anos até que completasse o ciclo da perfeição.

Tudo é muito coincidente, há que se convir, mas, se se levar em conta que as lendas do Hinduísmo foram escritas quinze séculos antes do nascimento de Jesus, não se pode dizer que as mesmas tenham sido forjadas na história evangélica . Pelo contrário, o que se pode admitir é que as lendas da Índia é que seriam consideradas subversivas aos interesses do Cristianismo.

Coincidência ou transcrição? Ou será que a História se repetiu?

Da existência de Jesus ninguém pode duvidar. Dos acontecimentos, não se tem provas.

 

3ª lenda – da revogação das castas.

Como se sabe, antes da instituição do Hinduísmo a religião brahmânica, em consonância, já naquele tempo, com o poder do Estado, dividia o povo em quatro castas sociais, sendo elas:

Brâmanes – a primeira delas, dos potentados, compreendendo primeiramente, os superiores religiosos (sacerdotes), senhores do poder da criação e que ditavam as leis do povo e os sacrifícios; seguiam-se os nobres e livres, arianos de origem, os chefes de estado e os senhores que detinham o poder, todos, tidos como superiores.

Xátrias – Os guerreiros, compondo a casta imediatamente inferior, contudo, com idênticos privilégios.

Vaixás – a terceira e última casta com credenciais de existência; compreendiam os agricultores, os criadores de gado, os comerciantes e os abastados que, com suas rendas, não só podiam pagar os tributos impostos pelos governantes como ainda tinham condições de viverem com certo conforto financeiro.

Além dessas três castas existia o que hoje chamaríamos de plebe e que eram os sudras, sem direito à vida eterna, tidos pelos tâmeis como sendo os párias da sociedade, cujos privilégios se resumiam à vida presente. Estes, quando morriam, eram considerados como findos.

O tâmul é a mais culta das línguas dravídicas, ou seja, asiáticas, falado pelos tâmeis, povo que hoje habita o Sri Lanka.

Yésu, após sua iniciação nos templos do Himalaia, veio à sociedade dizer que todos eram iguais, criados por Brahma e que, como tal, não podia existir diferença de castas; os privilégios sociais eram devidos ao mérito de cada um, porém, por ser um pária, quando morresse teria o mesmo destino que um brâhmane, ou seja, seria julgado pelos seus atos.

E as castas foram reformuladas, surgindo, assim, o Hinduísmo que, em resumo, baniu os privilégios, sob alegação de que, se tudo foi criado pelo Mayá de Brahma, nada pode gozar de privilégios fora dos que ostentam na existência terrena.

Mayá é a energia criadora de Deus.

Como se vê, se, de fato, Jesus vem a ser a reencarnação de Yésu o u não, seus princípios filosóficos das existências são rigorosamente idênticos.

Seguir o Cristo é nos orientarmos pelos desígnios de nosso Guia Supremo (terreno) em todos os tempos, porque, a cada passo, os mesmos ensinamentos, desde a pré -história, são rigorosamente pregados aos homens.

 

A análise da prudência

Do mesmo modo que há católicos-espíritas, (catoritas) isto é, aqueles que praticam a eucaristia, confessam-se e aceitam a salvação pela Igreja, mas procuram os pais-de-santo para se aconselharem, também pode-se encontrar o espírita-católico (espiritólico) que aceita a reencarnação, o médium, a intercomunicação com o além e os ensinamentos dos Espíritos mas que continuam presos aos princípios eclesiásticos, para os quais Jesus é muito mais que o Mestre Supremo na Terra, responsável pelo seu progresso, um deus ao qual devemos eterna reverência e respeito e que se afrontaria contra aquele que ousasse contestá-lo.

Para estes, qualquer consideração em contrário, não passa de blasfêmia; não levam em conta que Jesus, um luminar, jamais se ofenderia com qualquer opinião a seu respeito, porque ele está acima das vaidades humanas. E o evangelho é tido como sua palavra suprema.

No seu egoísmo, é uma tendência natural da criatura achar que o seu Guia espiritual seja o único e verdadeiro. Melhor do que todos. É, sem dúvida, uma aberração assim pensar, mas impossível tirar da imaginação do crente que adora e divinifica seu Senhor.

Ora, pois, para se considerar bom cristão, tem que se ter Jesus como Salvador e a Imagem do Criador na Terra. Os outros missionários seriam mero acaso na decorrência social da vida.

Perante o Espiritismo, de acordo com os ensinamentos espirituais, Jesus existiu como homem, sem corpo fluídico, sem ficções, sem divergências encarnatórias, foi o grande missionário que nos trouxe os ensinamentos do Cristo (guia do planeta) e, como tal, abriu o conhecimento da filosofia de vida à civilização ocidental, a quem legou seus ensinos no que tange às coisas divinas. Devemos a ele a Boa Nova, o conhecimento dos princípios da Criação e tudo mais que os orientais já sabiam através de seus enviados.

Se Jesus foi o Cristo ou se foi seu enviado, ou como afirmam outros, o seu médium, seja como for – o que não faz a menor diferença –, veio iluminar uma época e trazer a palavra do Alto a um povo que a fazia por ignorar. Se a civilização ocidental é a que se diz cristã, não lhe segue os verdadeiros ensinamentos, citando-o, apenas, como Mestre. Emmanuel, em “A Caminho da Luz”, declara que Jesus é um dos seres angélicos, responsáveis pelo planeta.

O que se pode ter em conta é que existe uma corte espiritual de Mentores de elevadíssima formação, acima do que possamos imaginar, encarregada de guiar o planeta para dar cabo à tarefa de encaminhar as criaturas que nele se encarnam. E Jesus pontifica entre eles, sem dúvida.

Pelo Hinduísmo, poder-se-ia concluir que Cristo Guia nosso Mestre e responsável pela orientação na Terra dos homens que devam ter seu progresso através de reencarnações neste planeta, se fez sempre presente através de enviados que nascem e trazem sempre o mesmo ensinamento acrescido dos conhecimentos a que o homem possa alcançar. Segundo uns, Yésu teria sido o oitavo e Jesus o nono ou décimo. E os outros?

Escreve, ainda, Geoffrey Watson, em citação de Morri s Sullivan, que uma corrente indiana defende a tese reencarnacionista de que Krishna teria nascido em Yésu, seu corpo para pregar o espírito divino da criação, unindo, da mesma forma, outra trindade numa só pessoa. Diz ele, ainda, que, com isso, a hipótese de Jesus ser o Cristo não é nenhuma inovação, apenas, a repetição de um dogma de determinada corrente hinduísta. Este não fala de outras encarnações.

Provavelmente o legendário Osíris, ou quem tenha orientado o povo egípcio àquele tempo, tenha sido o primitivo já que, historicamente, tudo indica seja o primeiro dos grandes enviados, anterior, até mesmo, a Kung-Fu Tséu (Confúcio). Buda pode ter sido o intermediário, pois viveu entre um e outro. Ou Sócrates, apontado a Kardec, segundo seus arquivos particulares, por determinada Entidade, como presidente da falange do Espírito de Verdade e, neste caso, o próprio Jesus. (Tese defendida por Dr. Pena Ribas)

E por que não?

Contudo, não nos esqueçamos de que todas essas considerações, curiosas e coincidentes, são especulações para estudo e não tábula rasa, sem discussões, tidas e havidas como absolutas.

Seria uma grande injustiça o privilégio de determinados povos sobre os demais terem eles tido o único e verdadeiro enviado do Kris, Krishna ou Cristo, inclusive, de acordo com o que pregou o próprio Jesus, o que justificaria, até mesmo, sua reação perante a vida e o sofrimento que enfrentou: estaria ante mais uma de suas missões.

O que não se admite é a fé cega. Ter Jesus como único e supremo é ignorar o resto do mundo, pensar que a injustiça teria punido os demais sem lhes dar o direito de seguirem o caminho certo, principalmente aos que viveram anteriormente à sua vinda ao mundo e, pior, negar a razão e as suas próprias palavras.

Há, ainda, uma corrente espiritualista que tem Jesus como o enviado ao nosso mundo, vindo de outro planeta superior, habitado, em missão, como Mestre, para ajudar-nos em nosso progresso espiritual. Um desses defensores é Pietro Ubaldi, no seu último livro, intitulado “Cristo”. A esse respeito há uma série de interpretações e considerações, alguns tentando explicar seu martírio, como uma necessidade para exemplo; outros esclarecem que seria resgate de seus últimos débitos trazido do mundo de origem. Na verdade, o que se afigura é que, o grande sofrimento de Jesus foi ver que a humanidade ainda não estava preparada para recebê-lo e entender-lhe as palavras, bem como o exemplo. O resto, as dores corpóreas, para ele, devem ter sido insignificantes.

O Espiritismo é universalista, este é um ponto fundamental; defende o direito de cada um e acha que o seu mérito está em suas ações e não em sua ideologia; o Cristianismo bíblico é restritivo e exclusivista, negando o direito aos demais, mesmo que perfeitos em suas ações, de se agraciarem com as benesses divinas se não o seguirem pela sua Igreja. Neste caso, o importante não é agir corretamente nem praticar os ensinamentos do bem, é ser de sua Igreja, independente da conduta que leve. Pratique o mal, mas salve-se na crença!

Foi contra isto que os ensinamentos dos Espíritos, legados a Kardec, se insurgiram. Está na hora de se tomar uma posição definitiva de liberdade e esta só será possível quando se conhecer a Verdade.

 

Carlos Imbassahy – obra; E... Deus Existe?

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:11

Terça-feira, 28 de Setembro de 2010

 

A maioria de nossos detratores sempre afirma que a Bíblia é a palavra de Deus. Que tudo que ali se encontra é absolutamente sem erros, devendo ser seguido fielmente.

 

Quando dos ataques ao Espiritismo citam passagem do Antigo Testamento (p.e. Deuteronômio 18, 10-11) exigindo que nós a cumpramos, pois por ela é proibida a evocação dos mortos. Está bem, vamos por alguns momentos lhes dar razão, só que para isso também faremos uma exigência: que cumpram TODAS AS OUTRAS DETERMINAÇÕES constantes do Antigo Testamento, tais como:

 

Gêneses 17, 9-11: Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência: todo macho entre vós serás circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós. Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações.

 

Gêneses 17, 14: - O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida será eliminada do seu povo; quebrou a minha aliança.

 

Êxodo 20, 24: - Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e os teus bois; em todo o lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei.

 

Êxodo 21, 2: - Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo sairá forro, de graça.

 

Êxodo 21, 7: - Se um homem vender sua filha para ser escrava, esta não lhe sairá como saem os escravos.

 

Êxodo 21, 12: - Quem ferir a outro de modo que este morra, também será morto.

 

Êxodo 21, 15: - Quem ferir a seu pai ou a sua mãe, será morto.

 

Êxodo 21, 16: - O que raptar a alguém, e o vender, ou for achado na sua mão, será morto.

 

Êxodo 21, 17: - Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, será morto.

 

Êxodo 21, 23-25: - Mas se houver dano grave, então darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe.

 

Êxodo 22, 2: - Se um ladrão for achado arrombando uma casa, e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será culpado do sangue.

 

Êxodo 22, 16: - Se alguém seduzir qualquer virgem, que não estava desposada, e se deitar com ela, pagará seu dote e a tomará por mulher.

 

Êxodo 22, 18: - A feiticeira não deixarás viver.

 

Êxodo 22, 19: - Quem tiver coito com animal, será morto.

 

Êxodo 22, 20: - Quem sacrificar aos deuses, e não somente ao Senhor, será destruído.

 

Êxodo 31, 14: - Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.

 

Êxodo 34, 19: - Todo que abre a madre é meu, também de todo o teu gado, sendo macho, o que abre a madre de vacas e de ovelhas.

 

Êxodo 34, 20: - O jumento, porém, que abrir a madre, resgatá-lo-ás com cordeiro; mas, se o não resgatares, será desnucado Remirás todos os primogênitos de teus filhos. Ninguém aparecerá diante de mim de mãos vazias.

 

Êxodo 34, 26: - As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do SENHOR teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua própria mãe.

 

Levítico 11, 7-8: - Também o porco, porque tem unhas fendidas, e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo, da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver; estes vos serão imundos.

 

Levítico 11, 21-22: - Mas de todo o inseto que voa, que anda sobre quatro pés, cujas pernas traseiras são mais compridas, para saltar com elas sobre a terra, estes comereis. Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie.

 

Levítico 12, 2: - Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias, como nos dias da sua menstruação será imunda.

 

Levítico 19, 11: - Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;

 

Levítico 19, 26: - Não comereis cousa alguma com o sangue; não agourareis nem adivinhareis.

 

Levítico 19, 27: - Não cortareis o cabelo em redondo, nem danificareis as extremidades da barba.

 

Levítico 20, 9: - Se um homem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, será morto: amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o seu sangue cairá sobre ele.

 

Levítico 20, 10: - Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera.

 

Levítico 20, 13: - Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram cousa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles.

 

Levítico 20, 18: - Se um homem se deitar com a mulher no tempo da enfermidade dela, e lhe descobrir a nudez, descobrindo a sua fonte, e ela descobrira a fonte do seu sangue, ambos serão eliminados do meio do seu povo.

 

Levítico 20, 27: - O homem ou mulher que sejam necromantes, ou sejam feiticeiros, serão mortos: serão apedrejados; o seu sangue cairá sobre eles.

 

Levítico 21, 9: - Se a filha dum sacerdote se desonra, prostituindo-se, profana a seu pai: com fogo será queimada.

 

Levítico 21, 17-20: - Fala a Arão, dizendo: Ninguém dos teus descendentes nas suas gerações, em quem houver algum defeito, se chegará para oferecer o pão do seu Deus Pois nenhum homem em quem houver defeito se chegará: como homem cego, ou coxo, de rosto mutilado, ou desproporcionado, ou homem que tiver o pé quebrado, ou a mão quebrada, ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo quebrado.

 

Levítico 26, 7: - Perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós.

 

Deuteronômio 21, 15-16: - Se um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem aborrece, e uma e outra lhe derem filhos, e o primogênito for da aborrecida, no dia em que fizer herdar a seus filhos aquilo que possuir, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da aborrecida, que é o primogênito.

 

Deuteronômio 21, 18-21: - Se alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe, e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, pegarão nele seu pai e sua mãe e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz: é dissoluto e beberrão. Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; assim eliminarás o mal do meio de ti: todo o Israel ouvirá e temerá.

 

Deuteronômio 22, 10: - Não lavrarás com junta de boi e jumento.

 

Deuteronômio 22, 23-24: - Se houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela, então trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis, até que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porque humilhou a mulher do seu próximo; assim eliminarás o mal do meio de ti.

 

Deuteronômio 23, 1 - Aquele a quem forem trilhados os testículos, ou cortado o membro viril, não entrará na assembléia do Senhor.

 

Deuteronômio 23, 2: - Nenhum bastardo entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará nela.

 

Deuteronômio 23, 13: - Dentre as tuas armas terás um pau; e quando te abaixares fora, cavarás com ele, e, volvendo-te, cobrirás o que defecaste.

 

Deuteronômio 24, 1: -Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado cousa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão e a despedir de casa;

 

Deuteronômio 24, 16: - Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos em lugar dos pais: cada qual será morto pelo seu pecado.

 

Deuteronômio 25, 5: - Se irmãos morarem juntos, e um deles morrer, sem filhos, então a mulher do que morreu não se casará com outro estranho, fora da família; seu cunhado a tomará e a receberá por mulher, e exercerá para com ela a obrigação de cunhado.

 

Deuteronômio 25, 11-12: - Quando brigarem dois homens, um contra o outro, e a mulher de um chegar para livrar o marido da mão do que o fere, e ela estender a mão, e o pegar pelas suas vergonhas, cortar-lhe-ás a mão: não a olharás com piedade.

 

Deuteronômio 28, 30: - Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não aproveitarás o seu fruto.

 

Deuteronômio 28, 53: - Comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que te der o Senhor teu Deus, na angústia e no aperto com que os teus inimigos te apertarão.

 

Ah! Já sei, vão dizer que em algumas passagens pegamos frases isoladas. Sim fizemos isso para podermos usar da mesma “técnica” que usam quando o assunto é combater o Espiritismo, assim estamos utilizando a mesma medida, pois “pesos diferentes são abomináveis ao Senhor” (Provérbios 20, 23).

 

Vamos agora demonstrar que a tese da “inerrância” da Bíblia não tem sentido algum. E mais, que apesar de quase todas as correntes religiosas a terem como se fosse a própria palavra de Deus, não se apercebem do absurdo, pois estariam colocando Deus sendo incoerente consigo mesmo.

 

Temos que deixar de lado esta estreita maneira de pensar para realmente vermos que na Bíblia nem tudo é de inspiração Divina. Nela encontramos opiniões pessoais de vários de seus autores que nunca poderiam ser levadas à conta de inspiração divina, sob pena de passarmos suas divergências ao próprio Deus o que seria um absurdo.

 

Não queremos com isso desprezar o valor dos ensinamentos de Jesus contidos no Novo Testamento, apenas queremos ressaltar que não podemos em sã consciência, e até por pura coerência, ter tudo que ali está como a mais absoluta verdade, proveniente, vamos dizer, da “boca” de Deus.

 

Vejamos, então algumas divergências que encontramos no Novo Testamento:

 

Genealogia de Jesus

Mateus 1:1-17 - Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a Judá e a seus irmãos; Judá gerou de Tamar a Perez e a Zerá; Perez gerou a Esrom; Esrom, a Arão; Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe, a Naassom; Naassom, a Salmom; Salmom gerou de Raabe a Boaz; este de Rute gerou a Obede; e Obede, a Jessé; Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi, a Salomão, da que foi mulher de Urias; Salomão gerou a Roboão; Roboão, a Abias; Abias, a Asa; Asa gerou a Josafá; Josafá, a Jorão; Jorão, a Uzias; Uzias gerou a Jotão; Jotão, a Acaz; Acaz, a Ezequias; Ezequias gerou a Manassés; Manassés, a Amom; Amom, a Josias; Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos, no tempo do exílio em Babilônia. Depois do exílio em Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel, a Zorobabel; Zorobabel, a Abiúde; Abiúde, a Eliaquim; Eliaquim, a Azor; Azor gerou a Sadoque; Sadoque, a Aquim; Aquim, a Eliúde; Eliúde gerou a Eleázar; Eleázar, a Matã; Matã, a Jacó. E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo. De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze; desde Davi até ao desterro para a Babilônia, catorze; e desde o desterro para a Babilônia até Cristo, catorze.

 

Lucas 3:23-38 – Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era, como se cuidava, filho de José, filho de Heli, Heli filho de Matã, Matã filho de Levi, Levi filho de Melqui, este filho de Janai, filho de José, José filho de Matatias, Matatias filho de Amós, Amós filho de Naum, este filho de Esli, filho de Nagaí, Nagaí filho de Máate, Máate filho de Matatias, Matatias filho de Semei, este filho de José, filho de Jodá, Jodá filho de Joanã, Joanã filho de Resá, Resá filho de Zorobabel, este filho de Salatiel, filho de Neri, Neri filho de Melqui, Melqui filho de Adi, Adi filho de Cosã, este de Elmadã, filho de Er, Er filho de Josué, Josué filho de Eliézer, Eliézer filho de Jorim, este de Matã, filho de Levi, Levi filho de Simeão, Simeão filho de Judá, Judá filho de José, este filho de Jonã, filho de Eliaquim; Eliaquim filho de Meleá, Meleá filho de Mená, Mená filho de Matatá, este filho de Natã; Natã filho de Davi, Davi filho de Jessé, Jessé filho de Obede, Obede filho de Boaz, este filho de Salá, filho de Naassom; Naassom filho de Aminadabe, Aminadabe filho de Admim, Admim filho de Arni, Arni filho de Esrom, este filho de Faréz, filho de Judá; Judá filho de Jacó, Jacó filho de Isaque, Isaque filho de Abraão, este filho de Terá, filho de Nacor; Nacor filho de Seruque, Seruque filho de Ragaú, Ragaú filho de Fáleque, este de Éber, filho de Salá; Salá filho de Cainã, Cainã filho de Arfaxade, Arfaxade filho de Sem, este filho de Noé, filho Lameque; Lameque filho de Matusalém, Matusalém filho de Enoque, Enoque filho de Jarete, este filho de Maleleel, filho de Cainã; Cainã filho de Enos, Enos filho de Sete, e este filho de Adão, e Adão, filho de Deus.

 

Percebe-se claramente que não são concordes as genealogias narradas por Mateus e Lucas. Algumas pessoas querem, para que não fique evidenciada essa divergência, que a de Lucas esteja baseada em relação à Maria, entretanto se esquecem que naquela época as mulheres não tinham nenhum valor, e todas as genealogias da Bíblia são colocadas em relação aos homens e não sobre as mulheres.

 

Lugar onde seus pais moravam

Mateus 2:1 - Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém.

 

Mateus 2:13 – Tendo eles partido, eis que aparece um anjo do Senhor a José em sonho, e diz: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para matar.

 

Mateus 2:21-23 – Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe, e regressou para a terra de Israel. Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judéia em lugar de se pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galiléia. E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito, por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno.

 

Lucas 1:26-27 – No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria.

 

Lucas 2:1 – Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se.

 

Lucas 2:3-5 – Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.

 

Pelo relato de Mateus a família de Jesus morava em Belém só depois é que se mudou para Nazaré. Entretanto Lucas coloca a cidade de Nazaré como se fosse o local onde vivia a sagrada família, que teve que ir à Belém apenas para atender ao decreto do recenseamento.

 

O servo do Centurião

Mateus 8:5-6 – Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente.

 

Lucas 7:1-2 – Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. E o servo do centurião, a quem este muito estimava, estava, quase à morte.

 

Vejam que Mateus diz que o servo do centurião se encontra deitado em casa sofrendo muito, pois era paralítico. Já Lucas diz que o servo estava quase à morte.

 

O possesso de Gedara

Mateus 8:28 – Tendo ele chegado à outra margem, á terra dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dentre os sepulcros, e a tal ponto furiosos, que ninguém podia passar por aquele caminho.

 

Marcos 5:1-3 – Entrementes chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo.

 

Lucas 8:26-27 – Então rumaram para a terra dos gerasenos, fronteira da Galiléia. Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros.

 

Mateus diz tratar-se de dois endemoninhados ao passo que Marcos e Lucas dizem ser apenas um.

 

Cura de um paralítico

Mateus 9:1-2 – Entrando Jesus num barco, passou para a outra banda, e foi para a sua própria cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito.

 

Marcos 2:1-4 – Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa. Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra. Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente.

 

Lucas 5:17-19 – Ora, aconteceu que num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar. Vieram então uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus. E não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus.

 

Na narrativa de Mateus o paralítico é levado a Jesus, deixando a entender que não houve nenhum obstáculo para isso. Mas Marcos e Lucas dizem que tiveram que descer tal paralítico do telhado, pois a multidão não deixava que o levassem a Jesus. Mateus diz que Jesus chegou à sua cidade. Seria Nazaré? Marcos diz ser Cafarnaum. Quanto a Lucas não diz em qual cidade.

 

Filha de Jairo

Mateus 9:18 – Enquanto estas cousas lhes dizia, eis que um chefe, aproximando-se, o adorou, e disse: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe a tua mão, e viverá.

 

Marcos 5:22-23 – Eis que se chaga a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostra-se a seus pés, e insistentemente lhe suplica: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.

 

Lucas 8:41-42 – Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos pés de Jesus, lhe suplicou que chegasse até a sua casa. Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

 

Diferentemente de Marcos e Lucas que dizem que a filha de Jairo estava quase morrendo Mateus já a tem como morta.

 

Cego e mudo?

Mateus 12:22 – Então lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver.

 

Lucas 11:14 – De outra feita estava Jesus expelindo um demônio que era mudo. E aconteceu que, ao sair o demônio, o mudo passou a falar; e as multidões se admiraram.

 

Mateus diz ser o homem cego e mudo, mas Lucas diz tratar-se apenas de um mudo o que estava possesso.

 

Cegos de Jericó

Mateus 20:29-30 – Saindo eles de Jericó, uma grande multidão o acompanhava. E eis que dois cegos, assentados à beira do caminho, tendo ouvido que Jesus passava, clamaram: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós!

 

Marcos 10:46-47 – E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho. E, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!

 

Lucas 18:35-38 – Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó, estava um cego assentado à beira do caminho, pedindo esmolas. E, ouvindo o tropel da multidão que passava, perguntou o que era aquilo. Anunciaram-lhe que passava Jesus, o Nazareno. Então ele clamou: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!

 

Aqui temos Mateus dizendo que eram dois cegos em contradição com Marcos e Lucas que afirmam ser apenas um. Por que somente Marcos identifica quem era este cego?

 

Mulher com alabastro

Mateus 26:6-7 – Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa.

 

Marcos 14:3 – Estando ele em betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosismo perfume de nardo puro, e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.

 

Lucas 7, 36-38 – Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. E eis que uma mulher da cidade, pecador, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; e, estando por detrás, aos seus pés, corando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento.

 

João 12:1-3 – Seis dias antes da páscoa, foi Jesus para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Deram-lhe, pois, ali, uma ceia; Marta servia, sendo Lázaro um dos que estavam com ele à mesa. Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com perfume do bálsamo.

 

Mateus e Marcos relatam que Jesus estava em casa de Simão, o leproso e que uma mulher havia derramado o vaso de alabastro na cabeça de Jesus, não identificando quem era ela. Só que João diz que a mulher era Maria a irmã de Lázaro, que o fato acontecia na casa de Lázaro e que ao invés de jogar o perfume na cabeça ela ungiu os pés de Jesus. Em Lucas temos que esta mulher é uma pecadora, portando não poderia ser a Maria irmã de Lázaro.

 

Ressurreição

Mateus 28:1 – No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.

 

Lucas 23:54-56 – Era o dia da preparação e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo de Jesus ali foi depositado. Então se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E no sábado descansaram, segundo o mandamento.

 

Lucas 24:1 – Mas, ao primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.

 

João 20:1 – No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.

 

Mateus diz que as Maria Madalena e a outra Maria foram ao sepulcro. João diz que somente Maria Madalena tinha ido e Lucas diz ter sido as mulheres que tinham vindo com Jesus desde a Galiléia, sem especificar quais eram essas mulheres.

 

Quem apareceu às mulheres?

Mateus 28, 2-3: E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago e a sua veste alva como a neve.

 

Marcos 16, 4-5: E, olhando, viram que a pedra já estava revolvida; pois era muito grande. Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de brando, e ficaram surpreendidas e atemorizadas.

 

Lucas 24, 2-4: E encontram a pedra removida do sepulcro; mas, ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes.

 

João 20, 11-12: Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos vestidos de branco sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés.

 

Vejam a divergência na quantidade e na forma da aparição. Apesar dela ser registrada por todos os evangelistas Mateus diz ser um anjo, Marcos um jovem, Lucas dois varões e João dois anjos.

 

Carregar a cruz

Mateus 27:32 – Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz.

 

Marcos 15:21 – E obrigaram a Simão Cireneu, que passava, vindo do campo, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar-lhe a cruz.

 

Lucas 23:26 – E como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado Simão, que vinha do campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus.

 

João 19:17 – Tomaram eles, pois, a Jesus; e ele próprio, carregando a sua cruz, sal para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico.

 

Mateus, Marcos e Lucas dizem que o cireneu chamado Simão foi obrigado a carregar a cruz de Jesus, enquanto que João diz que foi o próprio Jesus quem levou a cruz.

 

Bom ladrão

Mateus 27: 38 e 44 – E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda. E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificado com ele.

 

Marcos 15:27 e 32 – Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda. Também os que com ele foram crucificados o insultavam.

 

Lucas 23:39-43 – Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro repreendeu-o dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhes respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

 

João 19:18 - Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.

 

Mateus, Marcos e João nada relatam de qualquer diálogo entre os três crucificados.Os dois primeiros dizem que os ladrões estavam, isto sim, entre os que escarneciam de Jesus. Só Lucas diz que Jesus teria dito para um deles que hoje estarás comigo no Paraíso. Se isso aconteceu temos uma contradição de Jesus, pois ele mesmo disse: a cada um segundo suas obras. (Mateus 16, 27) Quando do episódio com Madalena após sua ressurreição disse Jesus a Madalena: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus (João 20, 17). Ora, se Jesus três dias após sua morte ainda não tinha subido ao Pai como ele poderia ter afirmado ao “bom ladrão” que hoje estarás comigo, ou seja, justamente no dia de sua morte na cruz. Por outro lado ao reconhecer que “nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez” ele está aceitando a justiça dos homens, por mais forte razão aceitaria a justiça de Deus que lhe daria uma pena merecida. Também ele não aceitaria uma recompensa por algo que não tenha feito, não é mesmo? Já falamos várias vezes, mas não custa repetir, coloquemos a frase do seguinte modo: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso? É muito mais condizente com a justiça divina, pois somente irá para o Paraíso quando tiver realizado as obras que venham a fazê-lo merecer este paraíso, não importando quanto tempo levará para isso.

 

Realmente para que a compreensão do Novo Testamento se faça de forma adequada, não podemos colocar tudo como palavra de Deus, principalmente coisas que não podem de forma alguma serem-Lhe atribuídas. Devemos ter a capacidade de saber separar, nas narrativas bíblicas, o que é de Deus, o que é de Jesus e, finalmente, o que é opinião pessoal do próprio autor, pois sem isso fatalmente teremos várias e inexplicáveis contradições, que de não poderemos de maneira nenhuma atribuí-las a inspiração divina.

 

Entretanto os seguimentos religiosos que combatem a Doutrina Espírita afirmam categoricamente que a Bíblia é a palavra de Deus. Já que pensam assim deveriam seguí-la incondicionalmente. Mas não é o que fazem os seus líderes. Exigem que os outros cumpram tudo o que ali está, mas não quanto a eles próprios.

 

São os fariseus modernos, são os mesmos de outrora quando Jesus disse sobre eles: Não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados (e difíceis de carregar) e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Praticam, porém todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. (Mateus 23, 3-5).

 

Analisaremos algumas passagens do Novo Testamento, para vermos se eles realmente cumprem fielmente a palavra de Deus. Chamamos a sua atenção para o que colocaremos em negrito. Vamos a elas, então:

 

Marcos 16, 18: Pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.

 

Até hoje nunca vi nenhum deles pegando em serpentes ou bebendo algo mortífero. Não está dito que não lhes farão mal, já que conforme a Bíblia estes sinais seguirão os que crerem.

 

Atos 2,44-45: Todos os que creram estavam juntos, e tinham tudo em comum. Vendiam as propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.

 

Será que todos que não se cansam de afirmar que são fiéis cumpridores da palavra de Deus vendem seus bens e propriedades para distribuir aos necessitados?

 

Atos 5, 38-39: Agora vos digo: Daí de mão a estes homens, deixai-os; porque se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus. E concordaram com ele.

 

Vivem combatendo a religião dos outros como se tivessem alguma procuração de Deus para tal ofício. Mas se esquecem que na Bíblia é dito para deixar os outros em paz, pois correm o risco de estarem lutando contra Deus, já que tais convicções podem estar inspiradas por Deus e se assim for nada lhes farão obstáculo, entretanto se forem dos homens com absoluta certeza perecerão.

 

Atos 10, 34-35: Então falou Pedro, dizendo: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável.

 

Romanos 2, 11: Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.

 

Tiago 2, 9-10: Se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometereis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores. Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.

 

Apesar de toda clareza quanto a não devermos fazer qualquer tipo de discriminação de pessoas. Eles mesmos as praticam quando pregam um sectarismo religioso, se julgando os únicos donos da verdade e que apenas eles serão salvos. Pobres coitados, pois: se tropeçam em um só ponto, se tornam culpado de todos, conforme lemos em Tiago 2, 10.

 

Atos 15, 20: Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue.

 

Gostaríamos de observá-los à mesa. Será que não comem mesmo a carne dos animais sufocados? E o sangue dos animais, será que não faz parte do seu cardápio diário?

 

Romanos 2, 1: Portanto, és indesculpável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque, no que julgas o outro, a ti mesmo te condenas, pois praticas as próprias cousas que condenas.

 

Não os vemos constantemente nos meios de comunicação a julgar as ações dos outros, será que não sabem que a palavra de Deus diz que somos indesculpáveis quando julgamos? Mais ainda, ela não diz que julgamos as mesmas coisas que praticamos? E onde fica quem tiver sem pecados atire a primeira pedra?

 

Romanos 7, 6: Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.

 

Hebreus 8, 6-9 e 13: Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente quanto é ele também mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda. E, de fato, repreendendo-os diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.

 

Estas passagens são muito importantes. Dizem de maneira clara que a antiga aliança, qual seja o Antigo Testamento, não possui mais nenhum valor, pois se tornou caduco, velho e antiquado. Entretanto quase tudo que tiram da Bíblia para condenar o Espiritismo é retirado do Antigo Testamento. Parece mesmo que só encontram nela aquilo que seguem. É lá que encontramos o contrário do que Jesus nos manda fazer: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Por isso a necessidade de mudar os velhos conceitos de Moisés.

 

Romanos 13, 6-8: Por esse motivo também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem o tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo cousa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.

 

Intransigentes em seus preceitos para os outros, não fazem o que devem. Perguntaria: A palavra de Deus não nos manda pagar os tributos e impostos, respeitar e honrar e que não devemos ficar devendo coisa alguma? Sim. Então novamente pergunto: Fazem isso? Ou na questão dos impostos e tributos se justificam dizendo que não pagam porque existe corrupção no serviço público? Ora, não encontramos na Bíblia nenhuma exceção para o não pagamento, e aí como ficamos?

 

Romanos 14, 1-5: Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreza ao que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu. Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster. Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.

 

A palavra de Deus não recomenda acolher os fracos, mas sem discutir opiniões? Será que é o que fazem? Ou querem a todo custo que pensem como eles. Como ficam a julgar a opinião religiosa dos outros, se também está lá a condenação ao julgamento? Se a Bíblia não deixa dúvida alguma quanto ao respeito que devemos ter para com a opinião do outro, inclusive diz que cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente, não diz, portanto para tentarmos mudar a opinião de ninguém, não é mesmo?

 

Romanos 14, 22: A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.

 

Se ainda pudesse persistir alguma dúvida quanto à citação anterior, aqui não poderá mais existir. É cristalino que devemos ter a nossa fé somente para nós e perante Deus. Bem contrário aos que procuram de todas as maneiras, até mesmo usando de má-fé, quando não adulteram o pensamento dos outros para sustentarem a sua verdade.

 

Romanos 15, 20: Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio.

 

Para as pessoas que dizem seguir a Jesus, conforme a palavra de Deus não deveria ser pregado mais nada para não edificar sobre fundamento alheio. Muitas vezes sem perguntarem a quem seguimos querem pregar suas idéias, contrariando assim a Bíblia.

 

1 Coríntios 11, 5-6: Toda mulher, porém, que ora, ou profetiza, com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada. Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso que rape o cabelo.

 

Se formos fazer uma visita em seus templos encontraremos todas as mulheres de véu ou com o cabelo raspado? Não. Uai! Então não seguem a palavra de Deus que afirmam seguir? A não ser que devamos entender que não é toda palavra de Deus que é para se seguir.

 

 

1 Coríntios 14, 34-35: Conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seus próprios maridos, porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.

 

Nas igrejas, as mulheres permanecem caladas? Com base em que algumas exercem a função de pastor? Não é que somos contra isso, é por não constar da palavra de Deus já que fazem tanta questão de dizer que a seguem fielmente e somente eles a seguem.

 

Efésios 4, 14: Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.

 

Colossenses 2, 8: Cuidado que ninguém vos venha a enredar com a sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.

 

Até parece uma profecia estas passagens, pois já dizia para não seguirmos as doutrinas baseadas na artimanha e astúcia dos homens que só nos induzem ao erro. Vejam: Jesus diz claramente que a cada um segundo suas obras (Mateus 16, 27), no entanto dizem que só por crerem em Jesus estarão salvos, achamos que no fundo pedem mais é para crerem neles mesmos. Prometem aos seus profitentes que quanto mais dízimos derem mais Deus lhes proverá de tudo que necessitam, como se tal filosofia fosse de Jesus.

 

Efésios 4, 29: Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem.

 

Não cansam de efetuar calúnias contra o Espiritismo. Distorcem fatos somente para lhes cobrir os argumentos, agindo de maneira desonesta. Tudo frontalmente contra a palavra de Deus, que insistentemente dizem seguir.

 

Efésios 6, 9: E vós, senhores, de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus, e que para com ele não há acepção de pessoas.

 

Colossenses 3, 25: Pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas.

 

Algumas vezes ameaçam aos outros, principalmente com o “fogo do inferno” se não rezarem pela Bíblia deles, como se Deus fizesse alguma acepção de pessoas. Bem contrário ao que consta da palavra de Deus constante da Bíblia. Querem a todo custo impor seus conceitos e dogmas religiosos aos outros, não respeitando o direto do outro em seguir o caminho que melhor lhe convier.

 

1 Tessalonicenses 2, 9: Porque vos recordais, irmãos, no nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus.

 

2 Tessalonicenses 3, 7-10: Pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão, de graça, à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma.

 

1 Pedro 5, 2-3: Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho.

 

Não vemos os seus líderes viverem à custa dos outros, via dízimo arrecadado? A imprensa noticiou casos em que os salários de alguns eram baseados em percentual do dízimo arrecadado. É por isso que afirmamos que o Deus deles é MAMON, não o nosso Deus citado por Jesus, o Deus-Pai. Será que ao conduzir o seu rebanho não são dominadores nem gananciosos?

 

1 Timóteo 6, 3-10: Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocações, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida, e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem cousa alguma podemos levar dele; tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmo se atormentaram com muitas dores.

 

Achamos que o amor ao dinheiro é a causa dos ataques que fazem à Doutrina Espírita. Como dizemos que a nossa salvação se encontra em nossas próprias mãos, somos uma ameaça aos líderes, assalariados pelos dízimos, que pregam serem os que possuem a “chave” da porta do céu. Com a ameaça do “fogo do inferno” retiram dos seus seguidores o suado dinheiro recebido pelo trabalho de cada um. São uns verdadeiros “usurpadores da casa de viúvas” como dizia Jesus. Por isso vivem a pregar difamações contra o Espiritismo.

 

Tiago 3,13-14: Quem entre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade.

 

Consideram-se os únicos bons entendedores da Bíblia. Não utilizam a mansidão quando é o caso de atacar os Espíritas. São facciosos, muitas vezes usam da mentira para sustentar suas posições. Tudo fatalmente contrário à palavra de Deus.

 

1 Pedro 3, 8: Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança. Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes, refreie a sua língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcança-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males.

 

Se seguissem estas recomendações todos nós viveríamos em paz uns com os outros, mesmo pertencendo a correntes religiosas diferentes, mas infelizmente não é o que acontece.

 

2 Pedro 2, 12-14: Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos, recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco, tendo olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos.

 

2 Pedro 3, 16: Ao falar acerca destes assuntos, como de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas cousas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.

 

É a situação que se encontram quando querem combater o Espiritismo. Nunca o estudaram, nada sabem a nosso respeito, pois só assim se poderia justificar tantos ataques, tantas calúnias, tantas inverdades, tantas deformações, mas se chegam a mudar até as Escrituras, o que se pode esperar deles? Todos os princípios que adotamos constam da Bíblia, não a deles é claro, mas daquela que contem os ensinamentos de Jesus, pois em nada somos contrários ao que Ele ensinou, muito antes pelo contrário, estamos é para reforçar tudo quanto nos deixou. Mas como o salário da injustiça é a injustiça, que Deus tenha piedade de suas almas.

 

Qual a conclusão de tiramos de tudo isso. É que a bem da verdade não seguem em nada as orientações da palavra de Deus constante da Bíblia. Muitas vezes apenas as distorcem para combater ao que chamam de “obra do demônio”. Entretanto lhes responderemos com as palavras de Jesus: Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistira o seu reino? Na Doutrina Espírita só se diz para seguirmos a Jesus, sempre fazer o bem, perdoar infinitamente, não caluniar quem quer que seja, tudo, portanto contrário ao reino do demônio.

 

Na divulgação de Seus ensinos, palavra de Deus aos homens, Jesus sofreu constante e sistemático ataque dos sacerdotes, dos fariseus e dos saduceus, culminado com toda aquela trama que O levou à morte na cruz. Nos nossos dias o Espiritismo, sob inspiração do Alto, querendo elucidar o verdadeiro sentido dos ensinos de Jesus, sofre o ataque de alguns líderes religiosos, são eles os sacerdotes, os fariseus e saduceus modernos. Serão eles a reencarnação dos antigos? O tempo passa, mas seus métodos são os mesmos de outrora.

 

Mas como se diz num adágio popular: Só se atiram pedras em árvore que dá frutos, deve ser por isso que tanto nos combatem.

 

Abr/2001.

 

Fonte Bíblica (usadas pelos protestantes/evangélicos): A Bíblia Anotada = The Ryrie Study Bible / Texto bíblico: Versão Almeida, Revista e Atualizada, com introdução, esboço, referências laterais e notas por Charles Caldwell Ryrie; Tradução de Carlos Oswaldo Cardoso Pinto. – São Paulo; Mundo Cristão, 1994.

 

 

 

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:59

Domingo, 26 de Setembro de 2010

 

EXODO 20:4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

 

 

 

PROTESTANTES PRESTANDO HONRA AOS MORTOS-------- HOMENAGEM AOS HOMENS DA REFORMA (HOMENS QUE ESTÃO MORTOS) PROTESTANTE COM IMAGENS DE ESCULTURAS GIGANTESCAS O pastor Philippe Reymond faz culto em comemorações do 5° centenário de Calvino, à frente do muro dos reformadores em Genebra. Salvatore di Nolfi, Keystone.

 

 

PASTOR E PASTORA EVANGÉLICA ORAM PROSTRADOS DIANTE DA IMAGEM DE ESCULTURA DA ARCA PELOS PEDIDOS FEITO A DEUS DEPOSITADOS NA MESMA Igreja Apostolica Novo Cantico No culto da unção de 30/04/2009 foi uma grande benção, o apóstolo Anderson e a bispa Karina oraram pelos pedidos, nomes, fotos, carteiras de trabalho e curriculos depositados na arca da aliança

 

PESSOAS PROSTRANDO-SE E CAIDAS POR TERRA DIANTE DO "PODER" VINDO ATRAVÉZ DA IMAGEM DE ESCULTURA A ARCA.

 

 

 

 

RETIRADO DE: http://caiafarsa.wordpress.com/imagens-protestante-2/

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

Sábado, 25 de Setembro de 2010

LUCAS: capítulo 6º, versículo 43. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — 44, pois cada árvore se conhece pelo fruto; não se colhem figos nos espinheiros nem uvas nas sarças. — 45. O homem bom tira o bem do bom tesouro do seu coração; e o homem mau tira o mal do mau tesouro do seu coração; porquanto a boca fala do que está cheio o coração.

 

Não basta pregar por palavras; é essencial fazê-lo pelo exemplo, e seu exemplo é mau, mesquinho. Esta a súmula da lição que se contém nos versículos acima transcritos.

 

Pela obra é que se conhece o operário. Assim, de modo geral, falsos profetas são todos aqueles que pregam e aconselham a boa moral que não praticam. É árvore má todo aquele que não apresenta frutos da doutrina que propaga. “Se sois árvores boas, daí frutos”.

 

Pautemos os nossos atos pela moral do Cristo, conformemo-los com os seus ensinamentos e bons serão os frutos que dermos. Se formos árvores más, estaremos destinados a ser cortados e lançados ao fogo da expiação, pela reencarnação, para você o fogo do inferno.

 

Veja que você ainda não aprendeu.

 

Lembre-se da figueira estéril, o arqueiro e a trave.

 

Nem todos que dizem: Senhor! Senhor! Serão ouvidos. Quer dizer: não entrarão no reino de Deus aqueles cujas palavras não corresponderem aos seus atos.

 

Lembre-se que você tenta ensinar não é o cristianismo, o amor ao Cristo e sim o ódio, a maledicência, a insensatez, a mesquinharia em atacar o espiritismo.

 

Isto é ser Cristão.

 

O sua maneira de ser Cristã esta longe dos ensinamentos do meigo rabi, que pela sua passagem na Terra somente ensinou o amor e tendo declarado, por mais de uma vez, que – não viera julgar o mundo, que não julgava a ninguém, que só a Deus julga.

 

Pense Nisso?

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 22:29

Sábado, 11 de Setembro de 2010

NOSSO LAR e CHICO XAVIER podem ser indicados para representar o Brasil no Oscar 2011.

 

Em uma iniciativa inédita, o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, abre, de 8 a 20 de setembro, a votação pública para a sugestão do filme brasileiro a ser indicado para concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2011.

 

Os filmes estão listados no link abaixo, e você poderá escolher.

 

http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:42

Sexta-feira, 10 de Setembro de 2010

1) O protestante é aquele que segue a revolta iniciada contra a Igreja Católica em 1517. É seguidor de várias doutrinas que surgiram 1500 anos depois da era Apostólica.

 

2) O protestante é aquele que protesta contra a Igreja Católica, usa a Bíblia, porém, não possui nenhuma autoridade superior, infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.

 

3) O protestante tem sua fé alicerçada na emoção. A religião, para ele, resume-se em um estado de espírito agradável, em uma sensação que forçosamente um dia irá passar. O protestante toma uma experiência emocional por uma revelação, e um estado emocional pela graça de Deus. A fé edificada sobre a emoção não é fé verdadeira, mas mera busca de recompensa rápida, tão pouco profunda e ineficiente.

 

4) O protestante gosta de apoiar-se em ameaças de castigos e de fim de mundo, usando trechos da Bíblia. Acredita ter uma iluminação “direta” do Espírito Santo, sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. No fundo, cada protestante se julga juiz da Bíblia.

 

5) O protestante se afirma salvo, porém, crê em um “Jesus” diferente, sendo que o “Jesus” dos Batistas parece ser diferente do “Jesus” dos Metodistas , que parece ser diferente do “Jesus ” dos Adventistas, que também parece ser diferente das demais igrejas protestantes. São mais de 33.000 denominações pregando vários “Jesuses” diferentes, um do outro.

 

6) O protestante adota uma interpretação particular da Bíblia como única norma de vida. Seu texto se converte em arma de ataque e de defesa frente a estranhos. Costuma Memorizar “versículos-chave” para tanto. Não se preocupa muito com o contexto das citações e nem com a verdade histórica de suas afirmações.

 

7) O protestante costuma desenvolver uma mentalidade de natureza fundamentalista. Seu fervor religioso nasce como reação a um mundo complexo e hostil que ameaça certos princípios qualificados como “intocáveis”. Exclui o uso da razão de sua compreensão bíblica e cai facilmente na irracionalidade total. Sua argumentação freqüentemente espelha medo e incerteza, desconhecendo o diálogo lógico e racional.

 

08) O protestante vive num ambiente de “supostos fiéis do povo escolhido”. Segundo tal, o mundo os persegue porque somente eles têm permanecido fiéis ao que Deus quer. Isto provoca uma profunda suspeita frente ao mundo. Cria a idéia de que a salvação dos homens será possível apenas dentro dos  estreitos limites das igrejas protestantes.

 

09) Os líderes fazem o possível para ocupar todo o tempo livre dos membros. Abarrota-lhes de reuniões, serviços, estudos e outras atividades que fazem com que a vida diária do adepto gire em torno das “supostas igrejas”. Costumam proibir categoricamente qualquer contato com culturas diferentes, avanço científico, literatura ou programas que não estão explicitamente escritos na Bíblia.

 

10) Sem exceção, ditam um código moral estreito que afetam todos os aspectos da vida de seus membros, a forma de vestir, a abstinência da dança, da música (não evangélica) etc. Tudo isso serve para separar do mundo os membros, dar-lhes uma identidade externa inconfundível, criar neles uma mentalidade de superioridade moral e reforçar em suas mentes a legitimidade da determinada “igreja protestante”.

 

11) Os líderes criam uma forte expectativa em seus membros quanto ao fim do mundo e a segunda vinda de Cristo. Esta postura de milenarismo ou adventismo resulta em um fanatismo dificilmente compreensível para aqueles que não compartilham da visão do fim iminente.

 

12) Já, os grupos de espiritualidade pentecostal, dão muita importância aos sinais exteriores como o falar em línguas, o transe místico, as visões, as choradeiras, etc… Algumas igrejas protestantes exercem uma sugestão poderosa sobre os seus para que se produzam estas manifestações de forma contínua nas reuniões dos adeptos.

 

13) Certas igrejas protestantes obrigam  seus membros a uma ação direta de proselitismo de porta em porta, pelas ruas, etc… Distribuindo mensagens como forma de ganhar novos adeptos e de fortalecer a convicção dos membros. Freqüentemente controlam os resultados do proselitismo de forma pública dentro da comunidade, o que serve de pressão aos membros menos inclinados a estar molestando estranhos com suas crenças particulares.

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

Segunda-feira, 06 de Setembro de 2010

 

“A religião diz que a bíblia veio de Deus. Mas novas evidências revelam como os textos sagrados foram escritos – e manipulados – pelos homens". (REVISTA SUPERINTERESSANTE – EDIÇÃO 259 DEZ/2008, PÁGS. 58 E SEGS- grifos e destaque nossos)

A bíblia narra terríveis, extraordinárias e malévolas façanhas, barbaridades e proezas de um deus muito particular criado pelo povo hebreu, ao qual batizaram com o nome de YAVÈ OU JEOVÁ. Este privativo deus que pelo fato de ter se tornado amiguinho de Abraão, resolveu proteger “ad perpetuam” a descendência do mitológico patriarca, qual seja: o “escolhido e privilegiado povo judeu”.

E no violento e injusto afã de proteger os descendentes de seu particular amigo, o deus YAVÉ matou e mandou matar, com requintes de extrema crueldade, todos os demais povos: cananeus, filisteus, jebuseus, amorreus, refrains, moabitas, egípcios etc, como consta dos livros de Josué e segs., num autêntico e cruel genocídio.

Este imaginário deus, que mais tarde foi transformado em deus-cristão, não é digno de ser adorado e muito menos glorificado devido aos horrores e monstruosidades que praticou, segundo a própria narrativa bíblica. Foram milhões de mortes, segundo as estatísticas, já levantadas.

Seria um absurdo inominável (se não fosse tudo mitologia e mentira) que, por “ordem divina”, deveriam ser assassinados todos os homens, mulheres, inclusive as grávidas abertas pelo meio, criancinhas inocentes, pelo fato de não serem descendentes de seu especial amigo Abraão.

E Yavé, o deus bíblico, agiu com extremo furor e indizível maldade, dando ordem de que até os pobres animais pelo simples fato de serem pertencentes a todos os outros povos, fossem também mortos, apedrejados e queimados!!! Mas até os pobres animais, só porque não pertenciam aos judeus, foram sacrificados, morrendo com seus proprietários.

Estes horripilantes fatos relativos à suposta conquista da terra prometida, estão nos livros constantes do Pentateuco e do livro do desalmado, cruel e terrível Josué. Outros crimes absurdos constam ainda de Juízes, Samuel, Reis e Crônicas, que são livros históricos integrantes do Canon Bíblico, livros estes citados nas missas católicas e cultos evangélicos, nos quais padres e pastores proclamam que o deus (judaico-cristão) é bondoso, misericordioso, amoroso!! E se não fosse?! Será que os padres e pastores não leram e examinaram a bíblia ou procedem por simples conveniência ou estão enganando os seus fiéis.

Todos os demais povos do mundo também não teriam sido criados pelo mesmo deus bíblico, como narram os primeiros capítulos de gênesis embora haja referência aos filhos dos homens (gên. cap. 6, vers. 1). Estes não seriam filhos de Adão e Eva? Seriam filhos bastardos? Como foram criados?

Ora, devido a amizade entre Jeová e Abraão, não se sabe por que, o deus judaico-cristão prometeu aos descendentes deste a terra de Canaã desde o Rio Egito (Nilo) até o grande rio Eufrates (Gênesis 15:18), o que tem motivado a interminável guerra entre os judeus e palestinos que dura mais de cinqüenta anos, na qual morreram e morrem milhares de inocentes.

Calhantes, ao exame que estamos fazendo, as palavras do maior cientista que o mundo já viu, o judeu ALBERT EINSTEIN:

A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis”, escreve Einstein que, apesar de judeu, freqüentou uma escola católica na infância.

Para mim, a religião judaica, como todas as outras, é a encarnação de algumas das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual tenho o prazer de pertencer e com cuja mentalidade tenho grande afinidade, não tem qualquer diferença de qualidade para mim em relação aos outros povos.”

Esta mitológica doação de terras do rio Egito (Nilo) ao rio Eufrates, como foi assinalado acima (gen.15:18), coloca em perigo em toda humanidade. De um lado estão os judeus (e cristãos?), que acham que Yavé (o deus judaico-cristão) passou uma escritura pública perpétua das aludidas terras em favor dos filhos de Abrão, como está registrado em Gên. 15, 18) e de outro lado estão os palestinos e árabes de um modo geral, que ocupavam aquelas terras há várias centenas de anos.

Destaque-se, “altera facie”, que os islâmicos estão motivados pela perigosa e ameaçadora guerra santa pregada, estratégica e maquiavelicamente por Maomé, que manda exterminar todos os infiéis, entre estes e principalmente os judeus.

Todo aquele que crê numa monstruosidade, abdica completamente de suas faculdades. Movido por uma confiança irresistível e um invencível medo doentio, aceita a pés juntos as mais estúpidas invenções”.

É preciso abrir a Bíblia e pensar cuidadosamente o que se expõe. Então, ver-se-á que a droga lá contida tem valor muito diferente do que prometia o invólucro.” – RABELAIS – grande filósofo e escritor

Destas crenças absurdas tem resultado o terrorismo que assusta e preocupa o mundo atual, com os homens-bomba, convictos das promessas de Maomé, do gozo imediato das delícias do paraíso, com seus quatro rios que manam leite, mel, água límpida e vinho e as suas belíssimas e sensuais jovens virgens de olhos negros, que estão à espera os heróis e mártires da “guerra santa” para cenas de amor e sexo. A guerra entre judeus e palestinos não acaba nunca, por causa destes esdrúxulos, incríveis, insanos ensinamentos que constam da bíblia e corão.

Tudo isto pode provocar uma perigosa e devastadora guerra inclusive atômica (se o Irã, ou outros fundamentalistas islâmicos conseguirem fabricar a bomba atômica), com danos incalculáveis e imprevisíveis para toda espécie humana na face da terra.

Do exposto, conclui-se que um deus onisciente, onipotente, onipresente, bondoso, pai amantíssimo, não iria praticar as barbaridades e tolices que a bíblia diz que ele teria praticado. Não iria cometer os grosseiros erros contidos nas “escrituras sagradas” e muito menos inspirar alguém para escrever tantas infantilidades, necedades e até mesmo pornografias.

A bíblia foi escrita por homens atrasados, incultos e até mentirosos e enganadores ou insanos e delirantes (já que se diziam inspirados pelo onisciente e onipotente deus judaico cristão) deixando estampados os conceitos e costumes da época em que viveram, resultando daí as flagrantes contradições e os inúmeros e rotundos enganos constantes deste inverossímil livro tido como sagrado, que, inclusive já foi manipulado, alterado e modificado inúmeras vezes pelos bispos e outras autoridades religiosas, principalmente durante a idade média, visando ocultar incongruências, enganos e sandices desmoralizantes nele existentes até então, para isto suprimindo, distorcendo ou acrescentando muitas partes.

A repetição não transforma uma mentira numa verdade, pois ainda que dita por milhões de bocas, a mentira, não deixa de ser uma mentira. (Roosevelt)

“Se 5 bilhões de pessoas acreditam em uma coisa estúpida, essa coisa continua sendo uma coisa estúpida”.

http://www.joaodefreitas.com.br/a-biblia-nao-veio-de-deus.htm

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

Este apetrecho não era distribuído aos nazistas pela Igreja Católica, como caluniava o pastor, mas, pelo bispo luterano, protestante, evangélico e nazista Ludwig Muller (bispo do Reich). Veja-o abaixo:.
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O bispo luterano, protestante, evangélico Ludwig Muller (bispo do Reich), em encontro nazista: apoio incondional a Hitler! http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_M%C3%BCller

 

 

 

 

Hitler “orando”, como todo protestante, evangélico faz, sem juntar as mãos ou ajoelhar-se. Hitler tinha sua própria protestante, evangélica “Igreja Naciona do Reich”, comandada pelo protestante, evangélico e nazista Ludwig Muller (bispo do Reich). Conheca essa igreja em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Nacional_do_Reich e em: http://pioxiicaluniado.blogspot.com/2009_05_16_archive.html

 

Este era o sonho de Hitler:

 

“Eu insisto na certeza de que, mais cedo ou mais tarde — uma vez que nós assumirmos o poder — o Cristianismo será superado e a igreja alemã estará sem um Papa e sem a Bíblia. E LUTERO, se ele pudesse estar conosco, NOS DARIA A SUA BÊNÇÃO.”
(Adolf Hitler, por N.H. Baynes, Hitler’s Speeches, Oxford, 1942, página 369).

 

 

 

 

 

http://caiafarsa.wordpress.com/resposta-ao-pastor-sergio-ricardo-protestante-evangelico-da-igreja-evangelica-tabernarculo-da-fe/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:01

Domingo, 05 de Setembro de 2010

EMAIL RECEBIDO POR UM ALIENADO MORAL, A PARTE EM VERMELHA SÃO MINHAS RESPOSTA

 

ESTE É O BLOG MENTIROSO, http://blogespiritismo.blogs.sapo.pt/

 

Sérgio,

"...PORÉM DISSE: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS, E AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO, ESTA MÁXIMAS DEVERIAM TODOS SEGUIR A RISCA."

 

VOCES SÃO OS PRIMEIROS A DESOBEDECE-LA. TIRE O TRAVE DE SEU OLHO, VOCE É IGUAL AO QUE DIZ LUCAS XII, 41-46 ( SERVO INFIEL)



Tu segues?! Não me parece pois essa tua atitude doentia e obsessiva para com a D. Helena, demonstra o contrário.

 

ATITUDE DOENTIA TEM VOCE, E ELA, PORQUE BASTA VER O BLOG DELA QUE COM CERTEZA É UMA ALIENADA, SOMENTE SABE CRITICAR O ESPIRITISMO.

 

 

Caralho Sérgio, ou és burro por natureza ou então comes merda às colheres.
Quando é que a minha amiga foi mal-educada para alguém para dizeres que ela tem baixo nível moral e nenhum sentimento de amor para com os outros? Prova isso se és homem?

 

            QUANTO AO PALAVRÃO, DENOTAS PESSOAS SEM EDUCAÇÃO E DE BAIXO NIVEL MORAL, INTELECTUAL E SOCIAL, QUANTO AO SENTIMENTO DE AMOR CADE O DELA QUE SOMENTE CRITICA OS OUTROS, A TEOLOGIA SEGUIDA POR VOCES NÃO É A DO CRISTO E SIM A TEOLOGIA DO DINHEIRO

 


Dass... e dizes tu que respeitas os outros! Deus me livre se não respeitasses.

 

RESPEITO PELO OUTROS, TENHO E MUITO, QUANTO A SUA AMIGA ALIENADA ESPIRITUAL NÃO TENS NENHUM.



Tu não te enxergas men; não és capaz de manter um diálogo saudável, apresentando os teus argumentos (ah, se os tiveres....) de uma forma educada, lógica e racional....

 

COMO POSSO MANTER UM DIALOGO SAUDAVEL, SE SOMENTE VOCES DIZEM QUE SÃO OS DONOS DA VERDADE, SOMENTE SABE CRITICAR OS OUTROS, LEIA AS POSTAGENS DO BLOG E VOCE VERA QUEM TEM RAZÃO, SE ÉS CAPAZ DE DISCERNIR O QUE É CERTO OU ERRADO, ACREDITO QUE NÃO. E TAMBÉM VEJA QUEM RESPONDE USANDO PALAVRAS DE BAIXO CALÃO.



Terminas sempre com "fique em paz"... tu tens paz?!....

 

GRAÇAS AOS BONS ESPÍRITOS, EU TENHO MUITA PAZ, A MINHA DOUTRINA ME ENSINA ISTO, E NÃO PRECISO FICAR ATACANDO  A NINGUEM QUANTO A DOUTRINAS DOS OUTROS. DEVO SIM QUESTIONAR E RESPONDER AS ALTURAS A PESSOAS DE BAIXO NIVEL MORAL E OU ALIENADAS ESPIRITUAIS COMO VOCES.

 

 

IDOLATRIA DE PASTORES:

 

Outro dia assistindo TV, tive a santa paciência de ver um culto evangélico apresentado diariamente na televisão, as curas e milagres feitas pelo pastor. Curava de unha encravada a espíritos malignos e demoníacos. A Falta de respeito a DEUS chega ao cumulo das igrejas arrecadadoras a solicitar aos fieis que ligarem a um CALL CENTER da igreja e contribuir mensalmente com cinquenta reais, será abençoado pelo pastor solicitante.

Com a maior cara de tacho o impostor ainda se da ao luxo de convocar no mínimo trezentas mil pessoas a fazerem doações semelhantes em troca de uma carteirinha com a foto do pastor e o passaporte de entrada no céu. Caso de policia.

É comum nas penitenciarias criminosos serem convertidos e virarem pastores do dia para noite e sair pregando o evangelho com o livro sagrado em baixo dos braços e uma ficha suja de crimes que nem o diabo aceita como testemunha para regeneração.

A morte do cartunista é lamentável, porém o exemplo, o próprio assassino é um membro da “igreja” fundada pela vitima que por razões desconhecidas ou envolvimento de drogas esse marginal se intitula ter poder espiritual e que seu irmão possui o espírito de CRISTO. Para ter uma concepção absurda e retardada, deve ter absorvido esta ideia de onde? Tem muitos “profetas” enriquecendo e usando o nome santo em vão e com certeza terá que prestar contas com satanás.

 

Relembrando. DEUS não precisa de dinheiro, bens materiais e status. Sua santidade é incomparável e onipotente. Não podemos admitir pecadores lunáticos venha desvairadamente a construir templos e sair por ai sem a espiritualidade de ensinar doutrinas. De Besteiras e malandragem de e um, sete um, o povo já esta cheio.

 

O Livre arbitre faz parte de qualquer ensinamento de conduta. Quem não aprende com amor, aprender com a dor. A santa inquisição já é apenas historias do passado e erros inconcebíveis.

Porém algumas religiões de cabretos ainda usam como forma de fazer valer opiniões de seus gestores. Inclusive nos votos de intenções nas decisões eleitorais, e na obrigação do dizimo, sempre evocando o nome de DEUS como ameaças a desobediências.

Portanto Idolatrar pastores, quem quer seja além de ser ignorância é falta de dignidade pessoal. E como se ganhar as chaves das portas do inferno para viver o dia a dia e sem o direito de opiniões escravizando a própria liberdade de decisões.

 

São os fatores que degrada os ensinamentos bíblicos da verdade quando distorcidos e ministrados por pessoas sem qualificação religiosa e sem a vocação de levar a fé com a dignidade e respeito aos fieis. Por isto milhares de seguidores perdem o caminho verdadeiro das palavras de CRISTO e tornam-se presas fáceis dos “demônios” formadores de opiniões desastradas.

 

Está mais que na hora das autoridades, igrejas e pessoas comprometidas com a religião,independente da congregação ou seita.

 

Porém que esteja dentro dos princípios dignos de fazer o bem e não ver aquém e tomarem uma postura condizente com a verdade, com a moral e colocar os DEMONIOS dos ensinamentos diabólicos e mentirosos a pregar seus dons milagreiros atrás das grades do inferno.

 

Deus esta presente em todos os lugares e nos espíritos de luz. E jamais delegou poder para o pastor, capeta, diabo e similares, para estar no coração de quem tem fé.

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 04:57

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Últ. comentários
Excelente texto. Parabéns!
É como você mesmo colocou no subtítulo do seu blog...
Ok, Sergio.O seu e-amil é só esse: oigres.ribeiro@...
Ok, desejaria sim.
Ola, Sérgio.Gotaria de lhe fazer um convite:Gostar...
Obrigado e abraços.
www.apologiaespirita.org
Ola, Sérgio.Gostei de sua postagem, mas gostaria s...
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