TODO AQUELE QUE CRÊ NUM DOGMA, ABDICA COMPLETAMENTE DE SUAS FACULDADES. MOVIDO POR UMA CONFIANÇA IRRESISTÍVEL E UM INVENCÍVEL MEDO DOENTIO, ACEITA A PÉS JUNTOS AS MAIS ESTÚPIDAS INVENÇÕES.

Sábado, 04 de Setembro de 2010

 

 

REPRODUZO AQUI MEU EMAIL, ENVIADO A DONA HELENA, ESTA SENHORA ALIENADA EM RELIGIÃO:

ISTO NÃO É SIMPLESMENTE ATITUDES HUMANAS E SIM ATITUDES COVARDES, DE PESSOAS NÃO ILIBADAS E DE BAIXO NIVEL MORAL E PESSOAS QUE EM VEZ DE ENGRANDECER A SUA RELIGIÃO, PREFERE ATACAR AS DOS OUTROS, CONFORME A MARIA HELENA, SUA AMIGA, O FAZ, VEJA SIMPLESMENTE O BLOG DELA 70% DELE É CRITICANDO O ESPIRITISMO.

QUANTO AO AJUSTAR CONTAS PERANTE DEUS, DEVEMOS PRESTAR CONTAS A JUSTIÇA DIVINA E TAMBÉM DEVERIAM ANTES PRESTAR CONTAS A CONSCIENCIA MORAL E CRISTÃ, COMO O CRISTO QUE NUNCA ESCREVEU NADA, PORÉM DISSE: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS, E
AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO, ESTA MÁXIMAS DEVERIAM TODOS SEGUIR A RISCA.

AS ATITUDES NEFASTAS DE UM SEGUIDOR OU MEMBRO DE UMA SEITA, DECORRE PRINCIPALMENTE DE QUEM O ESTA CONDUZINDO, PORQUE SÃO PESSOAS QUE NÃO TEM MORAL PARA QUESTIONAR, A ATITUDE MENOS ÉTICA DE UM PASTOR, REFLETE COM CERTEZA EM SEUS MEMBROS.

 

 

 

 

Por que tantos ataques ao Espiritismo??

 

Todos sabem e não é novidade que a Doutrina Espírita sempre foi muito atacada e agredida pelos mais diversos segmentos religiosos da sociedade. Desde criança sempre escutei estórias de velhos trabalhadores da Doutrina que foram rechaçados, humilhados e até ameaçados por pessoas com senso de fraternidade e respeito deturpados pelo fanatismo e cegueira religiosa.

 

Mas recentemente, para ser mais exato de uns 4 anos para cá, alguns irmãos de outros credos, principalmente esta Dona helena, estão mudando de tática, ao se verem totalmente impotentes diante do crescimento e consolidação da Doutrina dos Espíritos no Brasil e principalmente no mundo, estão agora mais organizados e dispostos a investidas cada vez mais poderosas no seu intento insano de tapar o sol com a peneira, seja por interesses econômicos, religiosos, políticos, fanatismo, ou mesmo por simples orgulho e vaidade. Os livros da codificação, antes tidos como malditos, imundos, escritos pelo demônio, etc, etc, agora estão sendo lidos e vasculhados, estudados mesmo, não por interesse filosófico ou doutrinário, mas para conhecer a Doutrina e tentar conseguir argumentos para "hostilizá-la".

 

A cada dia a mídia dá mais destaque ao Espiritismo, seja na TV, no Cinema, no Rádio, ou mesmo através de livros, revistas e edições variadas, nem todas espíritas, muitas mesmo científicas e todas de alta credibilidade. O Espiritismo encontra cada vez mais apoio da ciência e dos pesquisadores verdadeiros, desprovidos de preconceito, abertos às novas verdades, humildes na consciência que nada sabem e que a vida espiritual é uma verdade. Assim temos pesquisas no campo da EQM (Experiência de Quase Morte) realizadas pelo mundo todo que levou inclusive um pesquisador inglês a atestar a sobrevivência da consciência humana à morte, ou seja, a existência do ESPÍRITO. Pesquisas desenvolvidas pela regressão mental realizada por diversos psicólogos e psiquiatras não espíritas pelo mundo todo, comprovando a reencarnação e a memória acumulada de experiências anteriores. As pesquisas realizadas acerca da mediunidade e da comunicação com os espíritos. Só para citar três segmentos, sem falar na Transcomunicação Instrumental, entre outras.

 

Nas livrarias as edições de livros com temática espírita crescem cada vez mais, livros são traduzidos para o inglês, espanhol, esperanto, francês, russo etc, levando as idéias e a luz da Doutrina para todo o mundo. É uma verdadeira chuva de informações, depoimentos, conselhos, revelações, consolações e mensagens dos espíritos, para todo o mundo, para toda a humanidade. O Espiritismo se fortalece, pois encontra suporte na verdade, religiões como o Budismo, Hinduismo e outras, aceitam e sabem das verdades da reencarnação e da vida após a morte e assim o Espiritismo confirma e solidifica suas idéias.

 

Cada vez mais a medicina se rende a verdade da existência do mundo espiritual e as Associações de Médicos Espíritas se espalham pelo Brasil e pelo mundo, realizando congresso, discussões, pesquisas, e se unindo pela humanização e espiritualização da medicina, entendendo o ser humano não apenas como uma máquina material e biológica, mas como um conjunto formado pelos diversos componentes da matéria e do espírito.

 

Na internet, dia-a-dia aparecem novos sites sobre o Espiritismo, divulgando com força total a Doutrina, com pesados índices de acesso, numa demonstração do interesse que a Doutrina desperta em todos. Muitos, receosos e temerosos da reação de parentes e da sociedade, estudam, leem, participam, e se beneficiam das luzes da Doutrina, de dentro de seus quartos, à portas fechadas, através da rede mundial de computadores. Todos acessam e entram em contato com as verdades Espíritas cada vez com mais frequência e os pedidos de orientação e de conselhos, os desabafos e os agradecimentos, não cansam de chegar via e-mail, demonstrando que verdadeiramente o Espiritismo é a Doutrina Consoladora prometida pelo Cristo.

 

Diante deste quadro parece que o desespero levou esses irmãos a terem uma atitude de análise da Doutrina Espírita e de tudo que possa fazer parte da mesma, para atuar violentamente na campanha de difamação e destruição em que estão empenhados. Foi assim que verificamos absurdos como a própria alteração de textos bíblicos incluído neles as palavras MÉDIUM, ESPÍRITA E ESPIRITISMO, para dizer que o Espiritismo é condenado pelas escrituras sagradas, quando sabemos que essas palavras foram criadas por Kardec, portanto, vocábulos inexistentes ao tempo em que foi escrita a Bíblia. Estes argumentos, e muitos outros, cada um mais ridículo que o outro, foram todos combatidos e desmascarados por estudiosos e defensores da verdade que puseram por terra todos os argumentos "bíblicos".

 

Com a impossibilidade de manter os argumentos falsamente retirados da Bíblia passaram a investir contra a Doutrina afirmando que a mesma estava dividida e fraca, chegaram a comparar Espiritismo com Maçonaria, Ordem Rosa-cruz, Umbanda, Candomblé e outras filosofias ou doutrinas, numa demonstração de ignorância profunda e de total cegueira ou mesmo má-fé, tentando generalizar, colocar tudo "numa única panela". Infelizes que foram, tiveram seus argumentos totalmente desarmados mais uma vez e puderam assistir a Doutrina Espírita cada vez mais fortalecida.

 

Agora alguns líderes cristãos vasculham a Codificação, observam cada detalhe, estudam em grupo, procurando "pontos" e "vírgulas", na tentativa de colocar Kardec em xeque, de verificarem uma contradição que nunca encontram, fantasiando erros e apontando minúcias, comparados somente ao distraído que observa uma grande construção, como uma grandiosa torre, dia após dia, procurando um motivo para desmerecê-la, e que grita aos quatro ventos: "vejam, aquele tijolo no 25º andar está rachado, esta torre é uma mentira porque aquele tijolo é imperfeito", desatentos e incapazes que são para admitir que seu orgulho e vaidade são maiores que a própria torre ! 

 

Recentemente pude ler absurdos cada vez maiores, como a acusação falsa e insustentável de que Kardec foi racista, comparando o Espiritismo ao Nazismo, comparando a Codificação como Doutrina apoiada por Hitler, seria cômico se não fosse tão absurdo. Que deturpamos os ensinamentos do Cristo. Esta também foi uma argumentação perfeitamente destruída e lançada por terra de forma brilhante. Cada vez mais a Doutrina Espírita se fortalece porque em tudo temos que observar os benefícios dela decorrentes. Existem males que vem para o bem e acredito que toda essa gama de ataques são de alguma forma benéficas para todos nós, cada vez que um argumento é lançado por terra temos aí mais dúvidas esclarecidas, mais divulgação, mais fortalecimento da Doutrina. Exatamente como predito pelos Espíritos Superiores de que os detratores seriam os maiores divulgadores da Doutrina. Cada vez mais pessoas observam a lógica e a fortaleza da Doutrina e também vão notando o desespero e a impossibilidade dos seus detratores em depreciá-la.

 

Estamos vigilantes, atentos, cada vez mais atuantes na defesa do Espiritismo pois sabemos que os ataques não vão parar por aí, é só o começo, estamos preparados e sabemos que a Doutrina estará firme e seguirá em frente, crescendo cada vez mais, levando verdade e consolo a cada vez mais pessoas, iluminando cada vez mais. Os irmãos que hoje lutam de forma ferina, cerrando os punhos e esbravejando contra o Espiritismo ao falarem da Doutrina, desencarnarão um dia e entrarão em contato com a verdade. Reencarnarão cada vez mais dóceis, até que atingirão a maturidade de aceitar e lutar pela sua libertação e crescimento espiritual e não pela vitória exclusiva de sua crença religiosa.

 

Assim é que observamos esses anátemas que cada vez mais se apresenta contra o Espiritismo, e com serenidade e fraternidade vamos seguindo, abrindo picada na mata da ignorância, derrubando essas barreiras, afastando estas idéias absurdas e mostrando o verdadeiro valor das idéias luminosas da Doutrina dos Espíritos.

 

Não nos esqueçamos da frase do nosso grande Emmanuel quando nos disse: "A maior caridade que se pode fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação" e eu acrescentaria. . . e a sua defesa !. Divulgar o Espiritismo é semear o amor!

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 03:24

Quinta-feira, 02 de Setembro de 2010

 

 “Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — por­quanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de qee vos tenhais servido para com os outros.” (Mateus, 7: 1 e 2.)

 

Há, nos versículos transcritos de Mateus, um forte apelo ao sentido de justiça na conduta de cada um.

O julgamento de nossos semelhantes deve ser entendido espiritualmente, com abstração total do quadro em que se emoldura a Justiça humana, com suas leis, tribunais, sentenças, absolvições e condenações.

O significado espiritual de Justiça corresponde a pensa­mentos retos, ajustados à Lei Divina, gerando ações em consonância com o que se passa no íntimo do ser.

Em outras palavras, praticar a Justiça é exteriorizar o que há de correto e digno diante da Lei Natural, em nossa consciência íntima, abrangendo todos os assuntos e circunstâncias que se nos deparam.

Como toda a Lei Divina pode ser resumida no Amor, a Justiça verdadeira não pode prescindir do Amor Soberano, nele compreendida a Caridade.

Exteriorizamos o que está em nosso íntimo. As iniqüidades do mundo em que vivemos são expressões dos pensa­mentos imperfeitos das criaturas que o habitam.

Nossas imperfeições decorrem ora do desconhecimento da Lei, ora de seu errado entendimento, ora de uma vivência em desacordo com ela.

Criaturas imperfeitas, todos necessitamos de indulgência mútua, assim como devemos perdoar sempre, como ensinou o Mestre Divino.

Não julgar o semelhante é aceitá-lo na condição em que se apresenta. Cumpre, entretanto, não confundir a aceitação da pessoa com a repressão necessária a todo mal, que constitui dever permanente. No episódio da mulher adúltera Jesus não a condenou, mas advertiu-a que não mais pe­casse.

A prática da Justiça traz preocupação constante com o bem. Aquele que reprova o mal praticado por outrem não pode deixar de comprovar retidão em sua conduta e ações, sob pena de perda de toda autoridade em seu reproche. Todos os interesses individuais, familiares, grupais, devem subordinar-se ao sentimento do que é justo.

Diz Kardec, em comentário à Questão 918 de “O Livro dos Espíritos”, que “homem de bem é o que pra­tica a lei de justiça, amor e caridade, na sua maior pureza”.

“E bondoso, humanitário e benevolente para com to­dos, porque vê irmãos em todos os homens, sem distinção de raças, nem de crenças.”

Homem de bem é o homem justo. E o Espírito que se ele­vou na hierarquia espiritual pela compreensão e prática da Lei de Deus.

Pela lei do progresso, abrangendo a tudo, todos os filhos de Deus, os Espíritos cria­dos por Ele tendem a aproximar-se da fonte geradora. O Espírito eterno, com a cons­ciência do bem e do mal, jamais pode fugir do determinismo da eterna evolução, quais­quer que sejam os transvios, os usos e abusos do livre-arbítrio de que goza desde que se reconhece como alma livre, individualizada.

Devemos conscientizar-nos de que nosso Pai e Criador não é um juiz na acepção do que conhecemos na Terra, apto a condenar ou absolver, de conformidade com as leis humanas.

“O Pai a ninguém julga.”

(João, 5: 22.)

A Justiça Divina transcende completamente às noções que temos da Justiça humana, com sentenças decretadas após discussões de erros e faltas, com acusações e defesas e final absolvição ou condenação a penas, que podem atingir à liberdade individual, aos bens e à própria vida do indivíduo.

O julgamento de Deus é um processo permanente em função de suas leis, eternas e imutáveis. Toda e qualquer transgressão já traz em seu bojo o mecanismo da retificação. Pode-se dizer que cada um julga a si mesmo por seus pensamentos e atos.

A Lei de Deus, perfeita em sua concepção e mecanismo, atinge a todos. Ninguém pode fugir ao seu alcance, assim co­mo os corpos celestes não podem furtar-se às leis da gravitação e da atração universais.

O livre-arbítrio de cada um permite-lhe pensar e agir nesse ou naquele sentido, ponderados todos os fatores externos, as influências boas ou más. Cada qual inscreve em sua consciência as boas ou más conseqüências de seus pensamentos e ações.

Eis o mecanismo do julga­mento.

Compete a cada um corrigir e reparar os próprios transvia­mentos. Progredirão mais rapidamente e mais felizes serão os que mais se aplicarem no bem, porque não sofrerão retardamentos em sua marcha ascensional, enquanto que os transgressores da Lei arcarão com a necessidade inarredável das retificações voluntárias ou compulsórias, que quase sempre resultam em sofrimentos e dores.

Portanto, o avanço progressivo ou o retardamento da marcha é obra de cada um.

A Justiça de Deus respeita a liberdade individual, distribuindo-se eqüitativamente a cada qual, segundo as próprias obras.

Não há exceções, nem privilégios, nem escolha pela graça. Deus é justo e bom para com todos. Sua graça e misericórdia são distribuídas equanimemente.

Também as influências exteriores não incidem arbitraria­mente sobre os pensamentos íntimos e as ações de cada indivíduo. A aceitação das in­fluências boas ou más depende de nossa vontade, de nossa disposição e inclinações. O campo Intimo determinará a adesão ou a rejeição às sugestões exteriores.

Uma obsessão simples ou grave só se instala porque encontra o campo próprio da simpatia, da tendência semelhante, dos objetivos comuns, da invigilância, da indiferença. A atração pode acontecer in­conscientemente, quando existe simpatia de sentimentos e pendores.

De outro lado, a influência espiritual benéfica precisa encontrar receptividade, afinidade, boa vontade, desejo de praticar o bem, fraternidade.

Em suma, as influências negativas ou positivas dependem da recepção do Espírito, de forma consciente, voluntária, ou de forma inconsciente. A in­diferença, a invigilância e a displicência facilitam as in­fluências inferiores.

Em quaisquer circunstâncias, a responsabilidade final é do próprio ser.

Estagnando, por sua omissão, agindo contrariamente à norma divina, que visa sempre ao bem, o Espírito automaticamente se compromete, submetendo-se à sanção da Lei imutável que impõe a reparação, cedo ou tarde.

Mundos materiais atrasados como o nosso, em que milhões de criaturas permanecem indiferentes ao progresso espiritual, são o habitat apropriado aos que tendem à maldade, à intemperança, à avareza, à inveja, à luxúria e aos crimes de variada natureza. Os sofrimentos e as dores são a resposta natural da Lei.

Expiações e provas são as características essenciais do nosso Mundo, pela condição de seus habitantes.

O Consolador vem para re­verter o triste quadro geral da Terra, em que predominam o egoísmo e o orgulho, conclamando os de boa vontade, os arrependidos, os dispostos ao trabalho no bem, os que aceitam o Cristo como Condutor e Salvador, a conjugarem esforços para que haja progresso efetivo do Orbe, possibilitando-lhe a transformação em mundo regenerado.

O juízo de Deus, segundo expressão humana corrente, deve ser entendido não mais como julgamento semelhante ao dos tribunais dos homens, mas como forma da Justiça Divina, proporcionando o progresso de todos, bons e maus, aqueles votados ao bem e estes transitoriamente nos transvios do mal.

Jesus tornou claro esse pensamento ao ensinar:

“Vós julgais segundo a carne, eu porém, a ninguém julgo.” (João, 8:15.)

Como expressão da vontade do Pai e, nesse sentido, uno com o Pai, também o Cristo a ninguém condena, cabendo ao Espírito o próprio julgamento.

Deixou, em sua passagem pela Terra, exemplos magníficos a respeito do entendimento e da aplicação da Lei.

Para simples ilustração, lembremos uma vez mais o episódio da mulher adúltera, antes referido.

Havia na lei hebraica disposição expressa sobre a sanção imposta à transgressão do adultério.

Os acusadores cercaram a mulher, apanhada em flagrante delito, exigindo o cumprimento da lei humana — a lapidação.

Jesus, interpelado pelos acusadores, dirige-se à cons­ciência Íntima de cada circunstante. Apela não à “justiça” in­senda na Lei humana, mas a Justiça como sentimento interior, que não pode prescindir de uma consciência que pesa sobre as próprias condições daquele que se arroga o direito de julgar.

Como todos nós somos devedores perante a Lei maior, não nos sentimos aptos a condenar, nem mesmo a julgar nosso semelhante.

Foi o que ocorreu naquele instante de claridade espiritual inspirada pelo Mestre a todos os que exigiam a lapidação da pecadora.

No entanto, chamados à razão justa, ninguém se aventurou a atirar a primeira pedra. Cada um se retirou silenciosa-mente, como narram os Evangelhos.

Também Jesus não condenou a mulher, que por si mesma já se havia julgado, limitando-se a exortá-la a que não mais pecasse.

Na Terra, o Cristo é o aplicador da Lei Divina. Esta estabelece, como torna claro o Consolador, que o Espírito culpa­do, vale dizer transgressor, é quem se julga a si mesmo. Nesse auto julgamento não há enganos como nos tribunais humanos, uma vez que a Lei Divina e seus mecanismos são perfeitos.

Em lugar do julgamento seguido de condenação dos culpados, dos rebeldes, dos que praticam o mal por sua escolha, os Espíritos transgressores, encarnados ou desencarnados, são conduzidos às retificações através das expiações. A lei da reencarnação funciona como instrumento da Justiça Divina, proporcionando aos que se desviaram os meios de ressarcimento dos prejuízos causados, ao mesmo tempo que torna possível o progresso individual do deve­dor.

Os que conseguem caminhar pelas sendas da Lei, sem se desviarem, obedecendo—a voluntariamente, realizam seu progresso em demanda da per­feição, submetendo-se a provações, que são as formas de aferição do aproveitamento do Espírito. Para esses não há expiações, reservadas aos que contraem débitos.

Há clara distinção entre provas e expiações. A população da Terra submete-se ora a provas, ora a expiações, ora a ambas.

Jesus não veio para julgar os homens, mas para os sal­var, ensinando-lhes como de­vem viver e morrer, tendo em vista a vida eterna da alma.

Para a regeneração de cada um e da Humanidade, fase que sucederá à de provas e expiações, em futuro imprevisível, deixou ensinos e exemplificações de todas as virtudes, que são os meios, os caminhos pa­ra todos de se entenderem fraternalmente, de compreenderem o verdadeiro sentido da vi­da, na prática de toda a Lei, que se resume em Amor, Justiça, Caridade.

Juvanir Borges De Souza

Fonte: Reformador – agosto, 1989

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:19

Quarta-feira, 01 de Setembro de 2010

 

Disse Jesus: “Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas; não vim destruí-los, mas cumpri-los; porque em verdade vos digo que o Céu e a Terra não passarão sem que tudo na Lei seja cumprido perfeitamente até o último jota e o último ponto.” (Mateus, Capítulo V, Vv. 17, 18.)

 

Assim, não viera Jesus para desfazer as leis, mas sim dar-lhes cumprimento. Referia-se ele nessa passagem às Leis de Deus e explica que sua vinda destinava-se a desenvolver a legislação divina, dar-lhe seu verdadeiro sentido e adequá-la ao grau de adiantamento dos homens.

Contudo, as leis de Moisés foram profundamente modificadas por Jesus, quer na forma como no fundo. Combateu, principal­mente, o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, reformulando as leis moisaicas radicalmente.

 

Leis são normas ou conjunto de regras de conduta. Os homens precisam organizar sua legislação para possibilitar a vi­da em sociedade. Nas leis humanas procura-se estabelecer os direitos e os deveres do cidadão, registrando as respectivas punições para seus transgressores.

 

A Lei de Deus está formulada nos Dez Mandamentos. É a Lei de todos os tempos e de todos os seres, e é uma Lei que não sofre modificações. Jesus, fundamentando sua doutrina nos deveres para com Deus, resumiu essa Lei em um só manda­mento: “Amar a Deus sobre to­das as coisas e ao próximo como a si mesmo.”

 

As leis humanas estão sujei­tas a modificações no tempo e no espaço, conforme o conceito de Justiça de cada época e de cada lugar, conforme o grau de conhecimento do povo e seu conceito de Moral. Sendo imperfeitos e limitados, não podem fazer leis perfeitas e sumamente justas.

 

Assim, as leis dos homens são variáveis e, como não pode­ria deixar de ser, a justiça humana está sujeita às falhas e imperfeições próprias da natureza do Homem. As leis terrenas podem, também, sofrer influências externas que fazem pender o prato da balança segundo as conveniências e o peso do poder econômico, do prestígio político e da posição social dos réus.

 

Tanto é falha a justiça dos homens que pune simplesmente a crueldade manifesta, os atos que afetem o interesse público, quando há destruição da vida ou assalto ao patrimônio coletivo ou particular.

 

Os erros judiciários são comuns, em que inocentes são condenados injustamente, enquanto os verdadeiros culpados ficam isentos da correspondente punição. Também os braços da justiça humana não são suficientemente longos para alcançar ricos e poderosos.

 

A Justiça Divina atinge a to­dos os culpados indistintamente, punindo pelo mecanismo de ação e reação até mesmo os crimes que já foram julgados e condenados pela legislação ter­rena.

 

A Justiça de Deus é infalível, perfeita, imutável, imparcial e nada lhe escapa: nas Leis Divinas sempre cada qual recebe de acordo com suas próprias obras, atos, sentimentos ou atitudes. Pela Lei de Causa e Efeito, toda ação praticada recebe o retorno correspondente no devido tempo.

 

É por isso que se pode afirmar ser todo e qualquer indivíduo, no exercício de seu livre-arbítrio, o autêntico construtor de seu próprio destino. De nada adianta, portanto, jogar sobre ombros alheios a responsabilidade de tudo o que nos acontece!

 

Existe uma ação solidária entre as leis naturais: umas são decorrentes das outras. E esse encadeamento, essa interdecor­rência dos princípios que regem a obra da Criação, sob o imperativo do progresso e da evolução contínua, a tudo tange para o supremo objetivo que é a Perfeição.

 

Do rudimentar para o complexo, do primário para o sumamente elaborado, do limitado para o mais amplo dimensionamento, da ignorância e da simplicidade para a Sabedoria e para a Moralidade, do falho e do imperfeito ao íntegro, tudo evolui no Uni­verso por determinação do Criador.

 

E entre o ponto de partida e a estação terminal, intermediando as extremidades da escala evolutiva, há uma longa e árdua travessia a ser cumprida por to­dos os seres. No exercício de sua individualidade, sob sua responsabilidade e risco, devendo conquistar o galardão máxi­mo que lhe está destinado, evolve sempre a criatura por seus próprios recursos e méritos. Não há privilégios na Justiça Divina.

 

Assim, causas e efeitos, ação e reação, conhecimento e responsabilidade, reprodução, conservação e destruição, tudo se encadeia entre si, todos os princípios estão inter-relacionados e decorrem uns dos outros. As sábias, perfeitas e imutáveis leis da Natureza foram criadas por Deus para instrumentalizar o Plano da Criação que tem o progresso como fator onipresente e a Perfeição como meta final, sendo que o livre-arbítrio atua como agente de opção e de auto-responsabilidade.

 

Deus nunca se engana. O Homem, que traz a Lei de Deus impressa em sua consciência, só é infeliz quando a transgride ou dela se afasta.

 

As leis divinas da Criação precisam estar entrelaçadas umas às outras para que o supremo desiderato seja cumprido. Assim, tanto o Criador estabeleceu a Lei de Conservação, que é o apego instintivo à vida, por­que todos devem colaborar nos desígnios da Providência, como criou a Lei de Destruição que visa a estabelecer o índice populacional, manter a Lei de Re­produção nos limites do indispensável equilíbrio. E como conseqüência do uso do livre-arbítrio, há a Lei de Causa e Efeito ou Lei de Ação e Reação.

 

A Natureza, manifestando a vontade divina, coloca lado a ­lado os meios de conservação e os agentes de destruição. E o remédio junto ao mal, o pronto-socorro que impede a destruição antecipada e indiscriminada.

 

É da lei natural que tudo seja destruído para renascer e se regenerar. No entanto, como os homens não têm condição de bem interpretar os desígnios divinos, rotulam de destruição o que tem por finalidade apenas a renovação e a melhoria.

 

O acaso não existe, tudo o que acontece é interdecorrente e tem sua razão de ser. Não há efeito sem a causa que lhe deu origem. Todavia, não existe um determinismo absoluto, mas reações em cadeia em resposta às ações desencadeantes.

 

Pela Lei de Causa e Efeito, colhe-se simplesmente o que é plantado. A semeadura é livre, porém a colheita é imperativa.

 

Quem semeia ventos, colhe tempestades. Os homens agridem a Natureza com poluição, desmatamentos indiscriminados, queimadas criminosas, explosões atômicas, desastres radiativos, desequilibrando e desafiando as leis naturais.

 

Contudo, em obediência à Lei de Ação e Reação, recebe em troca portentosas enchentes e secas arrasadoras, catástrofes, abalos sísmicos, tempestades e ciclones, convulsões da Natureza traduzidas por incontroláveis fenômenos que reduzem ou elevam a temperatura do meio ambiente a níveis aniquilantes.

 

Castigos de Deus? Não, simplesmente a aplicação das leis naturais, pois que para toda ação praticada corresponde a devida reação.

 

Fonte: Reformador – agosto, 1989



 

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 05:04

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Excelente texto. Parabéns!
É como você mesmo colocou no subtítulo do seu blog...
Ok, Sergio.O seu e-amil é só esse: oigres.ribeiro@...
Ok, desejaria sim.
Ola, Sérgio.Gotaria de lhe fazer um convite:Gostar...
Obrigado e abraços.
www.apologiaespirita.org
Ola, Sérgio.Gostei de sua postagem, mas gostaria s...
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