Gênesis 15:18 Deus prometeu a Abrão (Abraão) que seus descendentes, os judeus, receberiam toda a terra desde o Rio do Egito (o Nilo) até o Rio Eufrates.
Josué 1:3-4 O território israelita se extenderá até o rio Eufrates.
Mas o território israelita nunca se extendeu até o Eufrates e é muito duvidoso que (dado as condições político-diplomáticas da atualidade) ele se extenda até mesmo para o Nilo.
Gênesis 17:3-8 Deus dá todo o país de Canaã para Abraão e seus descendentes, para habitarem-no para sempre. (Veja também: Gênesis 13:15, Êxodo 32:13) Canaã era a terra a oeste do Rio Jordão e o Mar Morto, entre essas águas e o Mediterrâneo, a região mais tarde chamada Palestina. Por um problema histórico, os Judeus não receberam toda Canaã para uma posessão perpétua. Revoltas dos Judeus contra Roma em 132-135 D.C. levaram ao seu dispersamento pelo mundo. Por 18 séculos turcos, persas e árabes ocuparam a Palestina. Os Judeus começaram a retornar em número significativo apenas em 1921, um pouco antes da criação do moderno estado de Israel em 1948.
Veja Atos 7:5 e Hebreus 11:13, que admitem que a promessa ou profecia de Deus, neste caso, falhou.
Salmos 89:3-4 Deus prometeu a Davi que sua linhagem real e seu trono durariam "de geração em geração".
Salmos 89:35-37 Novamente Deus promete que a descendência de Davi será perpétua. Seu trono durará para sempre, como o sol e a lua.
Entretanto, depois de Zedekiah não houve rei Davidiano por 450 anos. A linhagem real foi finalmente restaurada com Aristobolus, da dinastia Hasmoneana, mas ela também acabou. De acordo com uma profecia do Novo Testamento, Jesus receberá o trono de Davi e reinará para sempre (Lucas 1:32-33), mas mesmo assim a linhagem real foi interrompida e a profecia falhou.
Isaías 17:1 A profecia da cidade de Damasco. Ela se tornará "um montão de ruínas". Mas Damasco, a capital da Síria, uma das cidades mais antigas do mundo, prospera hoje em dia. Ela tem sido continuamente habitada desde sua fundação. Nunca foi um montão de ruínas.
Isaías 34:8-10 Uma profecia que a terra de Edom (que fica entre o Mar Morto e o Golfo de Ácaba) se tornará "pez ardente". "As suas torrentes se converterão em pez, o pó do seu chão, em enxofre; a sua terra ficará reduzida a pez ardente, que não se apagará noite e dia; a sua fumaça subirá para sempre; de geração em geração subsistirá a ruína; pelos séculos dos séculos não haverá que passe por ela". Mas isso nunca aconteceu e pessoas continuam passando através de Edom até os dias de hoje.
Jeremias 9:11 Uma profecia que Jerusalém e as cidades de Judá se tornarão um monte de pedras, uma morada de chacais, desoladas, sem habitantes. Nem Jerusalém nem Judá alguma vez estiveram desoladas e sem habitantes em algum período (nem durante a dispersão dos Judeus) e o Novo Testamento prediz que Jerusalém será uma cidade eterna.
Jeremias 42:17 Todos os Judeus que retornarem para viver no Egito, lá morrerão pela espada, pela fome e pela peste. Ninguém sobreviverá. Mas muitos Judeus viveram no Egito pacificamente. Muitos vivem lá até hoje. Inclusive em Alexandria os Judeus estabeleceram um grande centro cultural no primeiro século D.C..
Jeremias 49:33 Hazor, uma antiga cidade de Israel, se tornará um abrigo de chacais (ou dragões). Um deserto para sempre. Ninguém viverá mais ali, homem algum habitará nela. Mas as pessoas jamais pararam de viver na cidade de Hazor, e continuam a viver lá até hoje.
Jeremias 51:24-26; 28-31; 40; 53-55; 58 Realces de uma longa profecia sobre o violento desaparecimento da Babilônia e todos os habitantes da Babilônia ou Caldéia. Muitos inimigos a atacarão: os muros da Babilônia serão derrubados, suas portas serão abrasadas pelo fogo: ela será um monte de chamas, uma desolação perpétua.
Isaías 14:23 Outra profecia da destruição da Babilônia. Ela se tornará morada de ouriços e um pântano. Será varrida com a vassoura do extermínio. Apologistas clamam que a pretensa realização desta profecia prova a veracidade literal da Bíblia. Entretanto a história mostra que a permanente e violenta destruição da Babilônia nunca ocorreu. O contexto da destruição profetizada indica que isto seria uma punição pelo domínio babilônico sobre os Israelitas, de 586 a 538 A.C.. Mas quando Babilônia finalmente morreu, foi pacificamente, não por um processo violento, no segundo século D.C., quando seus últimos habitantes a abandonaram, muito tempo depois que os cidadãos ainda poderiam ser considerados responsáveis pelo antigo tratamento que Babilônia deu à Israel.
Muitos inimigos marcharam contra Babilônia durante sua história, e de tempos em tempos um inimigo capturaria, ocuparia ou causaria algum dano, como ocorreu com a maioria das outras grandes cidades do período. Mas nunca houve um holocausto com danos permanentes. Em 538 A.C., por exemplo, os Persas conquistaram Babilônia. A cidade mais tarde se revoltou, então os Persas capturaram-na novamente, destruindo os muros da cidade no processo. Mas os muros foram reconstruídos e a cidade sofreu pouco dano. Em 330 A.C. Alexandre O Grande capturou Babilônia. A maioria dos seus habitantes se mudaram para a nova cidade de Selucia. Doravante, Judeus habitaram a cidade até o segundo século D.C., quando ela foi pacificamente abandonada. Babilônia é até mencionada no Novo Testamento (I Pedro 1:1; 5:13)
Ezequiel 26:3-4; 7-12; 27:32; 36; 28:19 A profecia da queda de Tiro. Rei Nabucodonosor da Babilônia virá com um exército, destruirá as muralhas e as torres, calcará todas as ruas com as patas de seus cavalos, matará todo o povo e lançará ao mar os escombros. Tiro terá um fim terrível e "nunca mais voltará a existir, para sempre". Apesar da profecia, e a despeito de muito esforço, Babilônia falhou em capturar e destruir Tiro. (A Bíblia admite, de fato, que o esforço falhou - então Deus deu o Egito para Nabucodonosor como compensação! Veja Ezequiel 29:18-19).
A conquista de Tiro foi um feito reservado para Alexandre O Grande, 240 anos depois. Novamente, apesar de toda profecia, Tiro foi reconstruída e o Novo Testamento até a menciona (Veja Lucas 10:13; Marcos 7:24, 31). Hoje em dia, Tiro (Sur) tem mais de 10.000 habitantes.
Ezequiel 29:9-12 Egito será uma desolação e uma ruína e nenhum homem ou animal passará por ele. Ficará desabitado por quarenta anos. Os egípcios serão dispersados entre as nações. Nada disto ocorreu e a história mostra que o Egito têm sido continuamente habitado desde os dias da profecia.
Ezequiel 29:15 Egito será diminuído e nunca mais dominará outras nações. Entretanto em 1820 o Egito conquistou e dominou o Sudão. E desde a década de 60 têm sido uma potência econômico-militar naquela região.
Ezequiel 30:4-16, 22-26 Rei Nabucodonosor destruirá as multidões do Egito. Etiópia, Líbia e "populações mistas", cairão com eles à espada. Os rios se tornarão secos, os egípcios serão espalhados por entre os povos e dispersados por entre as nações. Nunca mais haverá príncipe no Egito. Historicamente isto nunca ocorreu. Egípcios ainda vivem no Egito (a República Árabe do Egito): eles nunca foram espalhados ou dispersados. Nabucodonosor nunca destruiu o Egito ou conquistou a Etiópia, Libia ou Lídia. Príncipes continuaram a governar o Egito muito tempo depois da morte de Nabucodonosor. Os rios do Egito jamais secaram.
Miquéias 7:13 Sofonias 1:2-3, 18 Deus destruirá tudo sobre a Terra. Homens e gado, aves do céu e os peixes do mar. Toda a Terra será devorada, por causa dos atos perversos de seus habitantes. Naturalmente isto nunca ocorreu. E sob a luz das promessas do Novo Testamento, jamais ocorrerá!